Godzorder: entrevista para o Blog Metal Samsara




 
Recentemente o Godzorder concedeu uma entrevista para o conceituado blog carioca Metal Samsara, onde os músicos falaram sobre o lançamento de “Obey”, seu conceito, era digital e muito mais. Confira alguns trechos da entrevista conduzida por Marcos Garcia logo abaixo:

Metal Samsara: Antes de tudo, eu gostaria de agradecer de coração pela entrevista. Então, vamos logo de cara com a pergunta mais clichê de todas: vocês já passaram por bandas como Machinage, Gore Addiction e Infestatio, sendo que quase todo mundo tocou no finado Stupid Vision, certo? Logo, como foi que resolveram formar o Godzorder, e qual a diferença das bandas por onde passaram, musicalmente falando?
Rafael Barba:
Sempre quis resgatar o trabalho do o Stupid Vision, que ficou em modo ‘stand by’ desde 2008. Então, em meados de 2012, impulsionado pela tour que eu havia feito pelos Estados Unidos com a banda Machinage e por uma série de comentários saudosos sobre o Stupid Vision que havia visto nas redes sociais decidi que era hora de retomar o projeto. Convoquei músicos que, além de já serem meus amigos e conhecerem o trabalho da banda, também foram influenciados por ela na época quando montaram seus projetos. Isso facilitou o entrosamento e logo nos primeiros ensaios as músicas fluíram tão naturalmente que o hiato de quase cinco anos em silêncio pareceu nem existir. O Marco e o Gustavo (ex-Gore Addiction/Sangue no Zóio), também aproveitaram para rever suas antigas composições e juntos achamos que seria viável uma fusão das ideias, uma vez que se assemelhavam na proposta musical. Seria só uma questão de ‘lapidar’ as composições.

Metal Samsara: E uma que já anda atormentando o juízo: por que justamente Godzorder? Parece ser a junção das palavras ‘god’ (deus) e ‘disorder’ (desordem) no inglês, correto? De onde veio a ideia, e qual o conceito que ele guarda?
Marco Mingote:
Correto. É um nome com um duplo sentido, e veio da expressão ‘God’sorder’, ordem (ou desordem) divina trazendo a letra ‘Z’ no meio unindo as palavras e deixando com uma única pronúncia fazendo com que cada um escolha o significado que lhe caia melhor.
Rafael: É um conceito de livre arbítrio, de que tudo é uma questão de escolha, sempre haverá o SIM e o NÃO para o que quer que seja e cabe a cada um decidir o que escolher e qualquer que seja o deus em que você acredite, você obedecerá sempre a ordem do seu deus interior.
 
Metal Samsara: Outra coisa interessante: notamos em “Obey” é justamente esse mix muito bem feito entre um som que pega o Thrash Metal ‘Old School’, coloca uma energia absurda, mas com uma sonoridade bem moderna e agressiva, que chama a atenção. Atribuem isso à gravação ou a proposta sonora do grupo em si? E digamos de passagem: o trabalho de vocês e do Adair (NE.: Adair Daufembach, produtor de “Obey”) ficou de primeira. Aliás, na época, o assessor de imprensa de vocês, o Renato (da Heavy And Hell Press) basicamente me intimou a resenhar o EP (gargalhadas)... Aliás, o baixinho trabalha bastante, hein?
Marco:
Quanto à composição, posso afirmar que foi 100% do grupo. A parte de produção deve ser toda atribuída ao Adair. Mas todos se envolveram inteiramente no desenvolvimento de cada faixa, dando a devida atenção a cada detalhe, buscando sempre conseguir o melhor resultado dentro da proposta que queríamos para este trabalho.
Rafael: A parceria com o Adair foi crucial não só na produção musical do EP, mas também para o amadurecimento da banda em relação a tudo referente a musica, desde a sua criação e execução até a mixagem e masterização. Foi uma aprendizagem valiosíssima que vai refletir nos futuros trabalhos.
Marco: E quanto ao nosso grande amigo Renato (Heavy And Hell Press) não temos nem o que falar. É um cara altamente profissional, que sabe fazer muito bem as coisas, e muita coisa boa e positiva vem acontecendo com a banda graças a essa parceria. Esperamos ainda este ano poder conhecê-lo pessoalmente. Um grande abraço ao nosso querido pequeno grande amigo.
Rafael: Acho que posso dizer que viemos crescendo juntos. Quando eu estava procurando uma assessoria para a banda, ele (o Renato) foi o único que me respondeu e se interessou em trabalhar com a gente. Tínhamos lançado recentemente o Single “Trademark” e mesmo só com isso em mãos ele fez acontecer uma série coisas, como resenhas, entrevistas, até agregou um número de fãs, o que aumentou os ‘views’ e ‘likes’ na nossa página. Mantivemos a parceria e desenvolvemos uma ótima sintonia. O considero como um integrante da banda.

Leia a entrevista na íntegra clicando aqui.

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