Stoneria: O visual também importa

Para o mercado musical e para os consumidores (diga-se fãs) o visual que as bandas apresentam faz certa diferença, pois mostram sua personalidade e acabam influenciando indiretamente quem os acompanham.
Desde os 80 com os visuais Glam de Poison e Mötley Crüe aos mais despojados, como Metallica, Anthrax, Pantera, passando pelos mais simples e alternativos de Nirvana, Queens Of The Stone Age e Rage Against The Machine, algo que imperava era a personalidade, e desde os mais exagerados aos mais simplistas o que se contrastava era atitude ‘Rock’ que aparecia, a malícia, o lado despojado, não sendo um visual ‘bonzinho’, mas sim agressivo e diferente.
O Stoneria vai seguindo essa ‘vibe’ de ter o seu próprio visual, mas sem perder o que o Rock em si traz, hoje em dia muitas bandas do gênero trazem um lado mais recatado e pouco atrativo visualmente, imprimindo aquele ar ‘bonzinho’ que pouco combina com o Rock/Heavy Metal.
Sobre esse lado visual o guitarrista Pedro comenta que: “Desde o início, quando comecei a me interessar por Rock, assim como qualquer moleque pré-adolescente, se impressiona com o visual das bandas, e acaba se identificando com um estilo ou outro. Em particular, sempre gostei mais de um visual mais simples, sem muito exagero, algo no estilo Metallica final dos anos 80 e começo dos anos 90, apesar do visual Thrash anos 80 ser meio feio, a meu ver, mesmo eu sendo um puta fã de Thrash. O visual Glam já pouco me agrada, acho muito bufante, muito exagerado e feio de olhar”.
E salienta que ter um visual exagerado não significa ter um som ruim: “Que fique claro: não estou criticando o som, e sim o aspecto visual. Existem bandas que, apesar de não ser fã, tem um figurino bem bacana, a exemplo do Queens Of The Stone Age, são caras que criaram seu estilo, se entregaram aquilo de verdade, e não seguem uma tendência. Eles até chegam a criá-la, ao contrário do Glam, não perdem o apelo visual com o passar do tempo. Dentro do Stoneria, sempre fui criticado pelo meu jeito relaxado e desleixado, por me preocupar pouco com visual. Porém, passei a dar um pouco mais de atenção, devida a insistência da galera. Claro que me sugeriam diversas coisas, mas eu comecei a buscar algo que mostrasse ainda um pouco desse lado meio despojado, e que não saísse daquilo que gosto de imprimir no palco: que é tocar com vontade e sem frescuras. Coisa pela qual eu sempre admirei nas minhas bandas favoritas”.
Aproveite e ouça o Rock despojado do Stoneria clicando aqui.
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