Sarah Jezabel Deva: disponível segundo álbum





Para alguns,
Sarah Jezebel Deva não precisa ser apresentada. Depois de passar 14 anos no Cradle Of Filth como backing vocals, cantando em todos os seus álbuns, com exceção do primeiro e o último desta banda, e seis anos no Therion e Mortiis.

Sarah tem participado em mais de 35 álbuns, no total, e vendeu cerca de dois milhões de discos com bandas como The Kovenant, The Gathering, Graveworm, Creations Tears (com o ex-baterista do Paradise Lost, Lee Morris) e muitos outros.

Finalmente, em 2005, Sarah juntou forças com Chris Rehn (ex-Evergrey/Abyssos) e criaram Angtoria, onde ela era a voz principal. Infelizmente, Sarah sempre priorizava Cradle Of Filth e o Angtoria ficou relegado. Mas, em 2008, Sarah decidiu que era tempo de afastar-se do Cradle of Filth e seguir seu coração e, por esse motivo, lançou “A Sign of Sublime” no Reino Unido.

Este álbum contou com a participação de convidados especiais como Dave Pybus (COF/Angtoria/Anathema) no baixo, Chris Rehn (Angtoria) nos teclados, Martin Powell (ex-COF/My Dying Bride/Anathema) também nos teclados e Max Blunos (Trigger The Bloodshed) na bateria.  Com “A Sign Of Sublime” Sarah conseguiu fazer a sua primeira turnê como ‘frontwoman’ no Reino Unido, em julho de 2010, e participar do festival belga “The Female Voices of Metal”.
 
Embora esteja sob o nome de Sarah Jezebel Deva, é uma banda propriamente dita. Ela alistou incríveis e experientes músicos da cena para gravar o seu novo álbum, “The Corruption of Mercy”, no Legacy London Studios.

“The Corruption of Mercy” demonstra um amadurecimento e maturidades diferentes. Com o seu próprio registro vocal, Sarah se afasta da voz lírica soprano, a qual nos habituou na sua carreira como voz feminina convidada. Neste novo álbum, podemos escutar uma sonoridade mais gótica, à exceção do faixa-título, e o devido altruísmo entre a sua voz e o instrumental.

Entre as músicas podemos destacar “No Paragon Of Virtue”, que apresenta uma entrada épica que nos lembrará um pouco a Dimmu Borgir, com teclados e samplers sinfônicos, riffs de guitarra fortes e pedal duplo bem acelerado; “Zombie”, um cover da reconhecida banda Cranberries, com um instrumental fabuloso que em nada fica devendo ao original e dando-lhe uma vivacidade fantástica; “Pretty With Effects”, uma bela balada de piano e voz com pouco menos de três minutos, onde Sarah mostra como realmente a sua voz consegue ser bonita mesmo só com um instrumento acústico a acompanhar; e, finalmente, “The Corruption Of Mercy”, um tema harmoniosamente construído e equilibrado no seu todo, no qual Sarah usa vários timbres e o refrão é acentuado por uns agudos mais poderosos.

Em síntese: “The Corruption Of Mercy” é um álbum com uma musicalidade excelente, bons músicos, riffs pesados e ritmados muitas vezes numa onda de Black Metal e Power Metal sinfônico. Um passo muito importante na afirmação de Sarah Jezebel Deva como artista independente e com argumentos próprios.

Para mais informações:
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www.shinigamirecords.com.br
www.myspace.com/jezebeldeva