Pandemmy: resumo faixa-a-faixa de “Reflections & Rebellions”





Os pernambucanos do Pandemmy divulgaram em seu blog oficial um resumo faixa-a-faixa das músicas que irão compor o seu primeiro álbum oficial, intitulado “Reflections & Rebellions”. A mixagem do ‘debut’ álbum está em sua fase final, no estúdio El Diablo, em São Paulo/SP, sob os cuidados do produtor Fabiano Penna.

01 – Farewell

Introdução composta pelo produtor do álbum Fabiano Penna, baseada no tema principal da música Mind Effigies e reproduzida nos instrumentos de corda de uma orquestra, como violoncelos, violinos, violas e contrabaixo.

02 – Mind Effigies
Escolhemos essa faixa para abrir o nosso debut album por sua energia e pulsação. Possui levadas rápidas do Thrash Metal, blast beats, longos solos de guitarra e um refrão bem forte. A temática lírica aborda a história de um profeta com legítimos poderes de clarividência, mas que se vê acometido pela loucura, e vai perdendo os poderes à medida que os problemas mentais vão se agravando.

03 – Self-Destruction
Uma das primeiras faixas compostas pela banda e que foi regravada para este primeiro full-lenght. Esta nova roupagem deixou a música mais agressiva do que a versão demo. A letra aborda de forma bem direta sobre todas as mazelas da sociedade como a alienação religiosa e suas consequências, falta de cidadania, preconceito e egoísmo humano.

04 – Common Is Different Than Normal

Faixa regravada do EP “Dialectic” e que mantém uma pegada bem Heavy Metal tradicional, com direito a solo de baixo. A letra fala de coisas comuns de nosso cotidiano que, mesmo sendo ruins, julgamos como normais e é dessa falta de discernimento entre o comum e o normal que vem toda a inspiração para esta canção.

05 – Idiocracy

Uma das nossas músicas mais agressivas e versáteis, pois possui passagens rápidas, cadenciadas e mais técnicas. Apesar de todas essas características consegue ser uma música bem acessível. O termo ‘Idiocracy’ é a junção dos termos ‘Idiot’ e ‘Democracy’, ou apenas do sufixo – ‘cracy’, que significa força, poder ou domínio. Portanto, Domínio dos Idiotas. O nome segue os conceitos e temáticas que buscam criticar, de forma direta ou mais abstrata, as aflições e mazelas da sociedade do Sec XXI e como um dia (que pode estar bem mais próximo do que imaginamos) tais elementos vão nos levar à destruição.

06 – Without Opinion
Essa faixa é a mais cadenciada de todo o álbum, bem densa e com os vocais guturais predominando toda a canção, que ainda conta com a participação especial do produtor Fabiano Penna, que gravou o solo de guitarra desta música. A letra fala sobre pessoas que mais copiam opiniões formadas do que desenvolvem seu senso crítico.
 
07 – Heretic Life

Faixa tipicamente que caracteriza a proposta de Death/Thrash Metal da banda. O andamento alterna entre a típica levada de Thrash Metal com os tradicionais blast-beats do Death Metal. Contamos com as participações especiais do vocalista Alcides Burn (Inner Demons Rise) para acrescentar mais fúria a esta música, além de um solo de guitarra do guitarrista Antônio Araújo (Korzus), onde a letra fala de uma forma bem simples e direta sobre as características e reflexões de uma vida herege.

08 – Involution of a Lost Society
Essa canção é bem ao estilo Fast Thrash, com riffs pulsantes e um refrão para ser cantado em uníssono.  A parte lírica trata da constante involução da sociedade que se encontra perdida em meio a tanto caos.

09 – The Price of Dignity
Esta faixa não possui andamentos rápidos, é bem cadenciada, valorizando bem a temática lírica sobre a falta de dignidade e de reconhecimento no âmbito profissional. O refrão possui influências de Heavy Metal tradicional só que com o baixo fazendo a linha melódica e com o melhor dueto de solos dos guitarristas Diego Lacerda e Pedro Valença.

10 – Rubicon (Point of No Return)

Análise religiosa sob o ponto de vista de um ex-fanático que conseguiu abrir os olhos. O eu - lírico critica diretamente um dos líderes da religião da qual fazia parte. O “ponto do qual não há retorno” é uma alegoria ao momento no qual uma pessoa já está tão alienada pelos dogmas, que não consegue mais escapar. O instrumental é bem Thrash Metal, iniciando com partes rápidas e depois varia alguns andamentos.

11 – Ode To The Renegade
Escolhemos essa faixa para encerrar o álbum por ser a que mais se distancia musicalmente das demais. Digamos que possui uma pegada mais Death n’ Roll com algo de punk e com um longo solo de guitarra. A temática é sobre história de um justiceiro urbano, que percorre a noite fazendo justiça com as próprias mãos.