Os catarinenses do Alkanza encerram 2014 com mais uma bela entrevista, dessa vez ao blog Heavy Metal All Night, onde o baixista/vocalista Thiago Bonazza conta como surgiu a banda, planos futuros e sobre o que ocorre com as más produções de shows em nosso país.
Confira um trecho da entrevista realizado por Artur Azeredo:
Como surgiu o Alkanza? E por que o Thrash Metal?
O Alkanza surgiu como meu projeto. Queria fazer algo diferente do que eu vinha tocando (Heavy Metal); queria algo mais pesado com afinação baixa, mas nada com regras, e se tornou Thrash, pelo vocal, peso. As pessoas colocaram assim, mas acho que tem várias influências, e a proposta de não se remeter musicalmente a rótulos nos faz ter liberdade de tocar e criar o que eu quiser.
Vocês já estão trabalhando em um full lenght? O que podem nos adiantar?
Sim, já finalizamos as músicas e entraremos em estúdio no comecinho do ano. O que posso adiantar com exclusividade é que agora será tudo cantado em português. Inclusive as músicas do EP que estarão no full lenght, e isso foi de forma natural, pois queríamos uma faixa em português no álbum, e com ela pronta vimos que em nossa língua deixamos as coisas mais claras, mais nossa cara, e por isso assim será.
Como vocês veem o atual momento do Heavy Metal nacional depois dos acontecimentos do Zoombie Ritual?
Deixo claro que é MINHA OPINIÃO! Acho que os produtores deveriam valorizar mais as bandas brasileiras, e o público mais ainda. E que os produtores tenham mais responsabilidade e saibam os passos que estão dando. O mercado brasileiro é um dos mais rentáveis do mundo; são os melhores fãs cara, e não tenho a menor dúvida disso. Então por que as bandas se fodem tanto? Por que shows vazios? E não falem que é por falta de qualidade, porque tem muita banda boa.