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Krucipha: faixa-a-faixa caprichado de “Hindsight Square One”



Os thrashmetallers curitibanos do Krucipha entregaram um dos discos mais ricos em diversidade musical do ano passado, o álbum “Hindsight Square One” e nos convidam a mergulhar um pouco mais dentro da construção de cada um das músicas.

Para isso, a banda preparou um faixa-a-faixa bem completo, confira:

“Greater Good Parasite” marca a abertura do disco, mostrando logo de cara o quanto a percussão faz parte do som da banda, em perfeita união com a bateria. As guitarras e o baixo criam um crescendo que culmina numa entrada em conjunto com muito peso. A alternância de vocais também dá um toque especial. A letra expõe os bastidores e motivações que regem uma guerra moderna, mostrando através de cada linha vocal a realidade de líderes, soldados e povos. É uma música que varia entre partes pesadas e cadenciadas, que serve não só como abertura do disco, mas também como preparação para a próxima faixa.

Na sequência temos “Pulse”, que é a música mais rápida (e uma das mais extremas) do álbum. Sem muito tempo para respirar, guitarras, bateria e percussão mantém uma dinâmica impiedosa, com direito a duelo de solos remetendo à bandas do Thrash Metal Bay Area. Desta vez o tema é sexo. Mas não algo pornográfico, e sim o instinto, expressão dos sentidos e impulsos mais primordiais de uma das forças mais poderosas da psique humana. A música segue descrevendo o quanto somos fadados à este ato até que, em um final tal qual um clímax, palavras e expressões sinônimas da cópula deixam o ouvinte quase sem fôlego, acabando repentinamente na sequência.

Depois de uma música rápida e eufórica, “Denial” vem para dar uma acalmada na pancadaria. A faixa, um pouco mais lenta, conta com grande peso e groove cadenciados, dando também espaço para riffs de guitarra um tanto quanto perturbadores e desconexos. Isto para casar com a letra, que traz a visão de alguém que vive, às vezes uma vida inteira, em constante negação consigo mesmo, reprimindo todos seus instintos e desejos por causa de algum tipo de constrição social à qual está imerso.

Mostrando influências do folclore brasileiro, o nome “Indigenous Self” é extremamente apropriado. Mais uma ocasião onde a percussão se mostra muito presente, não sendo apenas mais um detalhe de fundo, mas sim uma característica marcante. O tema carrega uma metáfora, traçando um paralelo entre indígenas que viram suas estruturas tribais sendo dizimadas e relações de indivíduos que tem suas vidas invadidas por outros tentando controlá-los e dominá-los até um ponto em que o sujeito nem reconhece mais seu verdadeiro eu.

“The Warning” é talvez a música mais complexa do disco, e com certeza uma das mais pesadas. Introdução com múltiplos vocais, riffs sincopados, solo esquizofrênico e atmosférico, e vocais variando do gutural ao gritado. É uma faixa que requer mais de uma audição para que o ouvinte consiga perceber todos os detalhes presentes. A letra exprime um cenário de destruição global onde a humanidade está sendo julgada e prestes a ser punida por seus atos catastróficos contra o planeta.

“Afforddiction” já é considerada o hit do Krucipha. E com razão: percussão muito presente, variação de rapidez e groove na medida certa, guitarras e baixo em harmonia compõem a receita infalível para apreciação do público. No tema temos uma afiada crítica ao consumismo desenfreado e capitalismo selvagem, muito comuns nas sociedades modernas.

“Tribal War” é definitivamente a faixa que mais exprime o diferencial contido na percussão dentro das composições da banda, dando uma pegada cheia de cadência. Mas quem acha que a música fica apenas no groove se engana, pois logo após o primeiro refrão, a porrada fica visível com uma bateria veloz e riffs com uma pegada de metal extremo, seguidos por uma leve pisada no freio e um breakdown, necessários para retomada do folêgo. Esta é a única faixa com tema fictício do disco. Parcialmente baseado em palavras de Albert Einstein, mostra as consequências da imbecilidade humana: um mundo pós-apocalíptico com recursos e tecnologia escassos que faz a humanidade reunir-se novamente em tribos que lutam entre si “com paus e pedras” por sua sobrevivência.

“Reason Lost” fecha o disco cativando por conseguir variar entre partes rápidas e partes pesadas, mesmo com riffs mais simples. Baixo e percussão tem mais espaço para mostrar serviço, especialmente nos refrães, e a música termina com soar de berros e guitarras. A letra contém uma forte crítica à obsessão e ao fanatismo, especialmente aqueles que cegam e causam destruição à sua volta.

Depois desta ‘aula’ em cima das músicas de seu primeiro álbum, o Krucipha convida a todos a conhecer um pouco mais do trabalho, agora conferindo o ‘lyric video’ criado para a música “Pulse”. Clique aqui.

“Hindsight Square One” foi lançado no ano passado de forma independente e está disponível para venda diretamente com a banda e nas melhores lojas especializadas.

Contato: [email protected].

Sites relacionados:
www.krucipha.com
www.metalmedia.com.br/krucipha
 
 
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