Godzorder: “As novas ideias que surgem sempre giram em torno de duas guitarras”
Em menos de seis meses do desligamento do guitarrista Andre Fernandes, o Godzorder teve que se reestruturar e se adaptar a essa nova fase, pois a banda sempre contou com duas guitarras. E para a máquina não parar seguiu apenas com uma, e Gustavo explica como está sendo essa adaptação: “Com a saída de Andre Fernandes da banda, tive que fazer algumas adaptações em alguns trechos das músicas para que não ficasse ‘vazio’ alguns solos, riffs e duetos”.
Mas ressalta a importância de ter um segundo guitarrista: “Nesse tempo em que estamos fazendo os shows em trio está bem legal, em minha opinião, mas acredito que não seja a proposta da banda no momento. Como nós sempre tocamos com duas guitarras, as novas ideias de composição que surgem sempre acabam girando nessa realidade”.
E ressalta que mesmo com a saída de Andre pouco influenciou no seu jeito de tocar, sendo apenas um processo de readaptação: “Acredito que não tenha influenciado no meu jeito de tocar, mas como disse, tive que me virar para não deixar a música fora do que ela é realmente. Sorte minha que o Andre fazia a guitarra base. (risos)”.
Após o lançamento de “Obey” em 2015 muitos elogios foram feitos ao lançamento, tanto pela sonoridade quanto pela ótima produção e escolha dos timbres, sendo considerado por muitos o melhor EP nacional daquele ano. Gustavo comenta a escolha dos timbres de guitarra para “Obey” e explica a escolha em conjunto com o produtor Adair Daufembach: “A escolha do timbre das guitarras veio de todos da banda, mas principalmente do Adair, nosso produtor. Como o nosso som tem uma pegada mais cadenciada e com mais clareza, buscamos algo que soasse mais atual, e assim o timbre foi definido mais de acordo com as características das músicas do que por gosto pessoal”.
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