Passado seus 23 anos de carreira, a banda catarinense de Death Metal Khrophus continua com um grande prestígio no cenário nacional.
Em entrevista ao site Arte Metal a banda falou, entre outras coisas, sobre essa marca de estar todo esse tempo na cena e continuar fazendo algo relevante ao público, atualidade da banda em relação à formação, passagens pela Europa e também projetos futuros, que envolve um novo CD e uma grande turnê.
Ao serem perguntados sobre a grande representatividade do Khrophus no cenário brasileiro, Adriano Ribeiro e Carlos Fernandes responderam: “Não nos consideramos como o representante principal da cena, somos parte dela e trabalhamos muito para que a banda sempre tenha a qualidade, seja nos álbuns ou ao vivo. Não existe segredo, acho que primordialmente tem-se que fazer o que gosta com a maior força de vontade possível, batalhar e lutar sempre. Talvez por aqui ser bem mais frio que a maior parte do país, as bandas acabam adquirindo certas características que influenciam o modo de tocar, mas reitero que isso não é proposital e sim incólume a nossa condição humana” - Adriano Ribeiro (guitarrista). “Representar algo ou levar o nome do seu estado e país mundo afora é uma ‘responsa’ grande. Não podemos excursionar por aí sendo ‘headliner’ e entregar um show morno ou médio, afinal a impressão que deixaríamos lá fora seria ‘essa é a banda que veio do Brasil? Só isso?’. Exatamente isso que não queremos e nunca entregaremos isso lá fora ou aqui dentro. Ser referência no que você faz e se dedicar é algo que faz valer qualquer esforço ou sacrifício; nos torna humildes em saber que mesmo estando com um nome legal e respeitado, há bandas já muito mais longe e sendo muito humildes. Então se eles que são grandes, são assim humildes, quem somos nós para achar que somos mais que alguém? Cara há bandas ‘fuderosas’ em Santa Catarina: Sodamned, Rhesthus, Juggernaut, Flesh Grinder, Deadpan, Red Razor, Skombrus, Battalion, Warhell, Silent Empire, dentre tantas bandas fodas que estão ai ralando e lutando na cena, uns há anos, outros há poucos anos, porém todos lutamos pelo mesmo ideal e valores, todos merecem respeito igual” - completou Carlos Fernandes (baterista).