Com o seu 7º álbum de estúdio intitulado “A Sonication”, uma das melhores bandas alemãs de Death Metal, o Obscura, dá continuidade à sua trilogia conceitual, lançando o seu segundo capítulo. Desenvolvido, elegante e ainda assim revigorante, “A Sonication” equilibra com maestria a herança sonora do Obscura, enquanto aponta com confiança para o futuro. Reconhecida tanto pelos fãs quanto pela crítica, a banda construiu sua reputação ao desafiar e expandir os limites do gênero. Desde “Retribution” (2004) até “A Valediction” (2021), o Obscura floresceu e fez progressos significativos em um gênero musical despreparado para uma dose criativa de invenção alemã. “A Sonication” leva o Obscura a uma nova era do metal extremo.
O guitarrista e vocalista Steffen Kummerer fundou o Obscura em 2002 e desde o seu início, ele se propôs a melhorar, redefinir e avançar no estilo. Sob seu próprio selo, o bávaro lançou o álbum de estreia “Retribution” que foi divulgado com uma intensa turnê pela Europa. Logo, espalhou-se a notícia de que uma nova banda do sul da Alemanha estava em ascensão. O burburinho levou a um contrato com a americana Relapse Records que lançou o álbum “Cosmogenesis” em 2009.
Quando o seu aguardado sucessor “Omnivium” chegou em 2011, era perceptível que a banda aprimorou e progrediu em sua brutalidade única e inteligente. O Obscura desenvolveu ainda mais seu som em “Akróasis” (2016). Com faixas de cair o queixo, como “Sermon of the Seven Suns”, “Ode to the Sun” e a faixa-título, “Akróasis” elevou o Obscura aos níveis mais altos de renome internacional.
O maior feito do Obscura, no entanto, ainda estava por vir. A última parte de uma tetralogia, “Diluvium” (2018), deu continuidade à transformação do Obscura em inovação musical e potência do Metal.
Um ponto de virada na carreira dos alemães se manifestou com o primeiro lançamento para a maior gravadora independente de metal do planeta, a Nuclear Blast Records. “A Valediction” garantiu à banda o merecido sucesso mundial, superando seus álbuns anteriores em um piscar de olhos, e elevando-a às posições mais altas nas paradas de todo o mundo. Com a épica faixa de abertura “Forsaken”, a técnica “Solaris” e a cativante, melódica e acessível faixa-título, “A Valediction” estabeleceu o grupo como um excelente e enérgico show ao vivo, provado por sua bem-sucedida primeira turnê pela América do Sul e Central, além de uma incessante turnê pela Europa, América do Norte e Ásia.
As estatísticas do Obscura são realmente impressionantes: vinte e dois anos de atividade; sete álbuns altamente valorizados; mais de 800 shows em quatro continentes. O engajamento mundial de fãs e imprensa - os vídeos de “The Anticosmic Overload”, “Akróasis” e “Diluvium” têm mais de cinco milhões de visualizações - está ficando cada vez mais forte à medida que o Obscura continua a oferecer e interagir (via play-throughs e destaques de membros/equipamentos) com o seu público cativo. No entanto, essa é apenas a ponta da guitarra ESP personalizada de Kummerer. “A Sonication” mostra o Obscura virando a página para um novo capítulo na evolução da banda. Depois de um ano de trabalho, as sessões de composição seguiram com uma nova abordagem, em que a estrutura foi relaxada, permitindo que novas inspirações, imaginações e oportunidades surgissem de forma orgânica e natural. Músicas como o ‘hit’ de abertura “Silver Linings”, o groove orientado de “Evenfall”, o groove brutal de “The Sun Eater”, a fragilidade agridoce de “Stardust” e a melancólica e melódica faixa-título se beneficiaram, em termos de composição e estética, deste novo estilo de composição do Obscura.
O Obscura escreveu, gravou e finalizou “A Sonication” durante a turnê mundial de divulgação do seu álbum anterior. Uma vez que as gravações dos instrumentos foram concluídos, elas foram enviadas para o premiado produtor Fredrik Nordström no seu Studio Fredman (In Flames, Bring Me The Horizon, Architects) em Gotemburgo, Suécia, onde Kummerer finalizou os vocais e guitarras acústicas usando amplificadores ENGL personalizados. Nordström também foi encarregado de mixar e masterizar. E o resultado é uma produção mais variada, mais pesada e ainda mais brilhante.
Liricamente, “A Sonication” tem estrutura e significado em camadas. A palavra sonication, por definição, é o processo no qual as ondas sonoras são usadas para agitar as partículas nas soluções. De maneira poética, as interpretações são amplamente diversas, desde um ponto de vista físico racional até um ângulo filosófico, enquanto cada composição manifesta um único episódio da vida pessoal de Kummerer. Conectado ao álbum anterior “A Valediction”, o novo épico se torna a continuação lógica da trilogia iniciada em 2021. O aclamado artista Eliran Kantor (Testament, Kreator, Hatebreed) foi trazido a bordo para visualizar o lema. A cor temática prateada usada por Kantor exemplifica a arte atemporal do Obscura, tanto na música quanto no visual.
Em 2025, o Obscura demonstra a sua habilidade musical, complexidade temática e ambição lírica em “A Sonication”. O grupo continua a ser uma fonte de inspiração e mudança. De fato, não há nenhuma banda como o Obscura. “A Sonication” prova que a persistência, a perseverança e as mentes empreendedoras podem conquistar qualquer objetivo. Bem-vindos ao próximo nível!
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira sua cópia aqui.