“Hraudung” é uma visão austera e primitiva - a sombra de um guerreiro cortando uma geada sem fim. Um vazio congelado se estende amplo, irregular e pálido, com os ventos gritando segredos. Ele se aproxima - de cabelos selvagens, coberto de pele, uma lâmina de runa e gelo na mão - mais mito do que homem. O ar corta, as tempestades o assolam, mas ele se move, uma brasa no frio, esculpindo véus de neve e sombra.
Formas escuras se erguem - bestas ou espíritos? - colidindo em explosões de aço e silêncio. Relâmpagos crepitam, emoldurando seu rugido, uma marca gravada no gelo que zumbe com ecos antigos. O caos se desvanece em um brilho de alvorada, sua forma uma cicatriz irregular contra a luz, reivindicando a quietude. É cru, vasto - uma dança de força e gelo, menos uma história do que uma pulsação na natureza.