Finalmente os veteranos da Oligarquia revelaram seu novo álbum. A velha proposta de fazer Death Metal tradicional com alguns momentos mais extremos continua a mesma e aqui se apresenta muito bem. Para quem conhecia o trabalho da banda no álbum anterior, notará que o vocalista Max Hideo agregou muito valor as linhas de voz sem deixar que as composições ficassem com roupagem diferente da proposta musical da banda. Vocais ora extremamente desesperados com gritos rasgados ora assustadores e brutos com guturais sufocados e selvagens. Outro destaque foi a bateria, que não possui grandes alterações em seu andamento, deixando todas as faixas com uma sonoridade ‘crua’ e bem ‘old school’, remetendo a sons produzidos por grandes bandas Death Metal nos primórdios do estilo. O material possui doze faixas devastadoras e foi lançado de forma independente, em formato SMD. Os fonogramas estão muito bem produzidos. Gravação, mixagem e masterização assinadas pelo já conhecido estúdio paulista Da Tribo. Acredite, o disco tem o poder de fazer sua cabeça balançar involuntariamente. Eu curti muito, pois isso aconteceu já na terceira faixa do ‘play’. Destaco as excelentes “World in Convulsion”, “Ignorance Prevails”, “Consumed by Greed”, “Until the Next Day” e “Cerebral Atrophy”. A arte da capa, em formato envelope, apesar de simples, dá o recado de acordo com o título e acredito que pelo fato dos caras terem lançado esse material de forma oficial, na atitude, o encarte com letras, ficha técnica e maiores informações não vem impresso fisicamente, mas está disponível para download no site oficial da banda que também segue todo conceito do álbum. Extremamente indicado para amantes de bandas que executam Death Metal sem frescuras, modernidades ou misturas criativas.
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