THE FORCE
“Nations Under Attack”
Kill Again – Nac.
Puta que pariu!!! O que posso falar desse maravilhoso petardo lançado pelos paraguaios do The Force? Com certeza só adjetivos elogiosos, afinal os caras conseguiram fazer um segundo álbum ainda melhor que o primeiro, que já era uma pedrada. As influências do Heavy Metal tradicional estão ainda mais latentes no Thrash Metal praticado pela banda, que ainda envereda por algumas passagens Speed Metal, ou seja, prato cheio para os maníacos por um som ‘old school’. Não dá para deixar a cabeça parada em cada uma das oito músicas apresentadas nesse álbum, muito menos ouvir esse disco com um volume baixo, afinal a tendência, ao ouvir “Nations Under Attack”, é aumentar a cada riff, base, virada de bateria, ataque de baixo e passagens vocais que mesclam agressividade, melodia e bom gosto a cada segundo de música. Estou bastante empolgado, não parece? Mas, sinceramente, não dá para ser imparcial ao ouvir petardos como “The Barracks”, “Nations Under Attack” (com paradinhas de entortar pescoços!) ou “The Longest Day” (e sua letra de temática bélica). As guitarras de Mike Martinez (que também é o vocalista) e Carlos Carvallo estão mais afiadas do que nunca, destilando riffs e fazendo duelo nos solos sem se importar com os pescoços alheios. As melodias estão bastante apuradas, com bases que mesclam peso e velocidade (ouça “Doomsday” e fique parado, se puder). Antes falei do teor lírico de “The Longest Day”, e notei que nesse álbum a banda enveredou em temas sobre guerras, logicamente com um teor mais histórico, deixando a temática lírica bem interessante, para aqueles que curtem estar com encarte em mãos e entender o que se é cantado. Ainda sobre a parte lírica, “Neckbreaking Metal” ficou bem legal, e nitidamente é uma homenagem ao Heavy Metal feito no Paraguai, com citações a várias bandas daquele país, inclusive tendo uma parte da letra cantada em espanhol. Para mostrar todo o seu envolvimento com o Heavy Metal ‘old school’ a banda ainda manda uma instrumental bem longa, lembrando bastante o que o Metallica fazia na década de 80 (obviamente com uma pegada mais voraz e totalmente Thrash Metal ‘old school). Completam a banda Juan Barros (baixo) e Luis Almada (bateria). Boa gravação, encarte sem muitas firulas, mas bem informativo e uma banda que merece destaque, afinal faz um som que empolga, do primeiro ao último segundo.