Angus Young e Malcolm Young, Eric Hoffman e Brian Hoffman, Dimebag Darrel e Vinnie Paul, são alguns exemplos de irmãos biológicos que dividem, não só os pais, mas também os palcos e o amor à música extrema. E não precisamos ir longe não, aqui no Brasil mesmo temos grandes exemplos de bandas que levaram o amor ao Rock N’Roll família adentro.
Nosso caso mais famoso, sem dúvidas, é dos irmãos Cavalera, mas também temos o trio de irmãos mais extremos do mundo: os irmãos do Krisiun, os Thrashers do Claustrofobia e as irmãs ácidas do Losna, apenas para citar alguns.
Uma banda que vem despontando muito no cenário nacional esses últimos tempos são os paulistas da banda Cruscifire e que também apresenta uma dupla de irmãos em sua formação: Victor e Caio Angelotti.
Mas será que essa ligação sanguínea influencia na hora de gravar, de compor, de fazer shows? Os irmãos nos contam um pouco sobre isso:
Victor comenta: “Eu acredito que ter um irmão na banda influencia de uma maneira muito positiva. Cada um sabe os limites do outro e também existe uma liberdade maior na convivência dentro da banda. Um sabe exatamente o que o outro pensa a respeito das decisões facilitando muito as coisas na hora de compor, gravar e nos shows. Sempre rola uma sintonia muito grande e isso acaba afetando positivamente os outros integrantes também”. Caio completa dizendo: “Facilita muito tocar com meu irmão, pois sempre que surge alguma ideia ou precisamos tomar alguma decisão, já nos falamos imediatamente. Estamos sempre focados nos assuntos relacionados ao Cruscifire e temos opiniões muito parecidas, isso acaba refletindo no clima da banda”.
A verdade é que independente dos laços sanguíneos, a Cruscifire vem surpreendendo por onde passa. Para quem ainda não conhece o trabalho da banda pode conferir seu vídeo clipe oficial para a música “A Letter For My Enemy” clicando aqui e também músicas no Myspace: www.myspace.com/cruscifire.