Para comemorar em grande estilo o “Dia Mundial do Rock”, o baterista santista Gus Conde (da banda americana Odum) fez uma visita à Vila Belmiro na última quarta-feira (13 de julho) e conheceu o Memorial das Conquistas. Tudo foi registrado para divulgação em mídia especializada, a pedido das marcas que patrocinam o músico nos Estados Unidos.
Após nove anos seguidos morando em Los Angeles, Gus está no Brasil por alguns meses filmando e produzindo um documentário sobre bateria brasileira. Sempre acompanhando, mesmo que de longe, o Santos FC, seu time do coração, Gus voltou a tempo de acompanhar o título do tricampeonato da Libertadores.
“Foi uma emoção muito grande, depois de tanto tempo longe da minha cidade e do meu time. Me sinto realizado, assim como toda nação santista”, disse Gus, que, em 2002, mudou-se para a Califórnia em busca de melhores oportunidades na indústria musical e também para se aprofundar nos estudos.
Em seu documentário, o músico vai mostrar diversos ritmos como baião, maracatu, samba, axé, forró, partido alto, com participação de vários bateristas da cena brasileira. O filme aborda também os ensaios de escolas de samba (incluindo a Sangue Jovem), o Carnaval e a capoeira. O curta será lançado nos EUA e Europa no segundo semestre de 2012.
“Fiz questão de colocar o Santos de alguma forma em meu documentário. A oportunidade que tive em unir as baquetas com a bateria da Sangue Jovem (vídeo), por exemplo, foi uma experiência única. Algo que tenho sempre em mente, misturar sons e ritmos”.
Gus ganhou a primeira bateria aos três anos de idade e, ao longo do tempo, já tocou em diversos grupos: do metal (dividindo palco com veteranos como Biohazard, Exodus, Napalm Death, entre outros) a bandas covers em bares, casamentos e bandas de Carnaval.
Entre outras gigs, Gus se destaca como percussionista de ritmos brasileiros, sendo recentemente convidado para integrar a banda suporte da cantora pop Rihanna. Ele fez as principais apresentações da cantora, incluindo o “American Music Awards” em 2010, um dos maiores prêmios da música norte-americana, feito que o marcou como o primeiro brasileiro a se apresentar na premiação.
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