Arch Enemy: Michael Amott entrevistado por revista australiana
O guitarrista da banda sueca Arch Enemy, Michael Amott, foi entrevistado por Brian Giffin da revista australiana Loud. Confira a seguir trechos da conversa:
Sobre o conteúdo lírico do último álbum do Arch Enemy, “Khaos Legions”:
Amott: A religião sempre recebe bons ataques do Arch Enemy. Acho que liricamente nós levamos as coisas ao extremo neste álbum. Angela [Gossow, vocalista] estava apenas numa viagem ateia neste álbum. Ela tinha lido um monte de livros nessa época e houve também todas essas revoltas no norte da África – no Oriente Médio e norte de África. Um monte de coisas interessantes estava acontecendo ao redor do mundo. Sempre gostamos de seguir uma linha em cada álbum, como um pequeno conceito. Não gostamos de chamá-los de álbuns conceituais, mas sempre tem algum tipo de ideia principal. Quando estamos gravando, temos uma ideia que queremos trabalhar liricamente e musicalmente e então juntamos as peças meticulosamente. Isso leva um tempo. Acho que é exatamente o que eu cresci ouvindo. Os meus álbuns favoritos tinham esse tipo de sensação. Não sei, eu só quero que tudo encaixe.
Sobre o processo de composição:
Amott: Não é um esforço para mim. É um processo natural. Eu toco guitarra por horas todos os dias. Acho que sou um pouco retardado nesse sentido. Tocando guitarra todo o tempo e quando estou na estrada fico ainda mais tempo tocando, porque você sabe que você vai ficar sentado nos quartos de hotéis e nos bastidores a maior parte do tempo. Eu só toco guitarra e as ideias surgem do nada. É tão fácil gravar as suas ideias nesses dias. Antigamente você costumava colocá-las em cassetes, mas agora você pode gravá-las no seu celular ou no seu laptop, o que for mais conveniente. É só você construir um arsenal de riffs matadores e melodias, de ideias e partes. E depois voltar [ao arsenal] mais tarde, quando você está compondo um novo álbum, e ter aquilo ali para retomar.
Leia a entrevista (em inglês) na íntegra clicando aqui.