Lacuna Coil: duas entrevistas disponíveis ‘on line’
A banda italiana Lacuna Coil concedeu, recentemente, duas entrevistas. Na primeira, realizada pelo site canadense Montreality, os entrevistados foram Andrea Ferro e Cristiano Migliore, vocalista e guitarrista, respectivamente. Assista o vídeo clicando aqui.
Na segunda, conduzida por Ruben Mosqueda de Oregon Music News, a entrevistada foi a vocalista Cristina Scabbia. Confira a seguir trechos da conversa: Oregon Music News: Faz um tempo que os antigos fãs sentem que eles estão sendo alienados como resultado do continuo “crescimento” do Lacuna Coil com álbuns como “Comalies”, “Karmacode”, “Shallow Life” e, recentemente, com “Dark Adrenaline”. O que você acha dessa afirmação?
Cristina: A percepção das pessoas é assim. Eles estão lá desde o início então estão ligados àquele período do Lacuna Coil. Eu não consigo lembrar em muitas bandas com uma carreira longa que atualmente tenham o seu último álbum valorizado. Para ser honesta com você, realmente nós nunca mudamos – uma evolução não é uma mudança. Nunca paramos de usar guitarras pesadas, de tocar músicas mais pesadas, acredito que poderíamos escrever uma música ‘mais pesada’ agora do que no passado. Acho que por alguma razão as pessoas pensam que os nossos primeiros álbuns são ‘mais Metal’, mas se eu penso numa música como “No Need to Explain”, ela não é uma música pesada. Se você pegar uma parte dela, poderia se dizer que é quase uma música pop. Acho que a visão das pessoas sobre a nossa mudança tem algo a ver com a nossa aparência. Ao olhar [as fotos de divulgação de] “Shallow Life”, as pessoas não entenderam a forma como estávamos vestidos, que eram fantasias. Elas foram feitas para tirar sarro da “shallow life (vida superficial)”. Eu estava vestida como uma princesa pop e Andrea [Ferro] estava vestido como um cafetão hip-hop. As pessoas vinham até nós e diziam: “Vocês mudaram a sua aparência?” E eu dizia “Que porra é essa? Você acha realmente que eu saio vestida desse jeito? Vocês não perceberam que até dei uma turbinada nos meus seios nas fotos apenas para tirar sarro deste mundo falso?!” [...] É frustrante porque você tem que fazer a escolha mais óbvia, mais direta, para que as pessoas consigam enxergar.
Oregon Music News: “Dark Adrenaline” foi adiado um par de vezes. Vocês voltaram a escutar o material para editar ou gravar mais material?
Cristina: Não, o que aconteceu foi que o álbum de In Flames estava indo muito bem, acho que foi número um nas paradas alemãs e isso afetou a todos. A gravadora queria fazer uma longa divulgação do nosso álbum, mas eles tinham a oportunidade de promover uma banda que estava vendendo muito bem. Durante tudo isso, aproveitamos para remixar “Dark Adrenaline” para que o produto final fosse lançado do jeito que realmente queríamos. Eu acho que funcionou bem, tivemos que adiar um pouco, porém lançamos o álbum que realmente queríamos.
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) clicando aqui.