Mark “Barney” Greenway, vocalista da banda britânica de Grindcore Napalm Death, participou da seção “13 Questions” do programa de rádio americano “Scary Terry’s Saturday Nightmare”. Ouça clicando Parte 1 e Parte 2.
Quando questionado sobre se existe alguma pergunta que ele gostaria que lhe fizessem, mas ninguém se atreve, Barney respondeu “Você é gay?” e rapidamente acrescenta “Não, eu não sou, mas existem muitos boatos sobre mim a esse respeito. Quero dizer, não que isso importe. Acho até divertido; e na verdade, estou profundamente tocado por este fato. Sim, eu acho que tem pessoas que acreditam que dois mais dois são cinco. Porque eu sempre fui muito aberto para falar sobre coisas como sexualidade e outros assuntos, e tem pessoas que vêm com um erro de cálculo e assumem que você é gay. Eu não sou, mas é muito divertido. Mas, ninguém me pergunta isso. E eu sempre estou disposto a falar sobre coisas como essas. As pessoas não deveriam ter medo de discutir abertamente sobre essas coisas”.
O último álbum de Napalm Death, “Utilitarian” – que já está disponível no Brasil através da Shinigami Records em versão limitada em digipack – percorre a gama desde a violência e força diretas ao puro Napalm Death – induzindo ao caos que em geral proporciona um bom derramamento de sangue impróprio para fracos e também confronta ao ouvinte com momentos tão surpreendentes como as passagens de sax por ninguém menos que John Zorn na faixa “Everyday Pox” ou as seções limpas em “Fall On Their Swords” e “Blank Look About Face”.
Fiel à sua tradição de cuspir litros de veneno verbal, “Utilitarian” é uma porrada na sua cara de comentários sociais, culturais e políticos. Longe de ser uma “causa” patriótica da banda, o quarteto mostra o seu ponto de vista sobre a degeneração da sociedade (“Everyday Pox”), o comércio de armas (“Fall On Their Swords”), a expressão sexual e de gênero (“Gag Reflex”), o meio ambiente (“Order of Magnitude”) e aspectos da vida cotidiana para o homem comum.
Assista o clipe oficial da música “Analysis Paralysis” clicando aqui.
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