No dia 17 do corrente mês, a banda gravou um vídeo clipe para uma, ainda não revelada, música com o diretor italiano Roberto Cinardi, também conhecido como Saku, com quem já tinha trabalhado nos clipes para as faixas “Spellbound” e “I Won’t Tell You”, do álbum “Shallow Life” de 2009.
No inicio de 2012, o Lacuna Coil concluiu a parte norte-americana da turnê “Dark Legacy”, onde apresentou um ‘set list’ de mais de duas horas de duração com material de todos os álbuns lançados pela banda.
Os dois últimos trabalhos de inéditas lançados pelo Lacuna Coil, “Dark Adrenaline” e “Shallow Life”, venderam ao redor de 20.000 cópias – cada uma – na primeira semana de vendas nos Estados Unidos. Ambos os discos estão disponíveis no Brasil pela Shinigami Records.
Numa entrevista conduzida por Ruben Mosqueda de Oregon Music News, a vocalista Cristina Scabbia falou sobre a progressão musical da banda ao longo dos anos: “Realmente nós nunca mudamos – uma evolução não é uma mudança. Nunca paramos de usar guitarras pesadas, de tocar músicas mais pesadas, acredito que poderíamos escrever uma música ‘mais pesada’ agora do que no passado. Acho que por alguma razão as pessoas pensam que os nossos primeiros álbuns são ‘mais Metal’, mas se eu penso numa música como ‘No Need to Explain’, ela não é uma música pesada. Se você pegar uma parte dela, poderia se dizer que é quase uma música pop. Acho que a visão das pessoas sobre a nossa mudança tem algo a ver com a nossa aparência. Ao olhar [as fotos de divulgação de] ‘Shallow Life’, as pessoas não entenderam a forma como estávamos vestidos, que eram fantasias. Elas foram feitas para tirar sarro da ‘shallow life’ (vida superficial). Eu estava vestida como uma princesa pop e Andrea [Ferro] estava vestido como um cafetão hip-hop. As pessoas vinham até nós e diziam: ‘Vocês mudaram a sua aparência?’ e eu dizia: ‘Que porra é essa? Você acha realmente que eu saio vestida desse jeito? Vocês não perceberam que até dei uma turbinada nos meus seios nas fotos apenas para tirar sarro deste mundo falso?! [...] É frustrante porque você tem que fazer a escolha mais obvia, mais direta, para que as pessoas consigam enxergar”.