BROTHERS OF SWORD
“United For Metal”
Independente - Nac.
“United For Metal” já tem um tempo de lançado. Para ser preciso, esse CD foi lançado originalmente em 2015, porém, até o presente momento, é o único lançado pelo Brothers of Sword. Brothers of Swords se trata de um projeto que conta com diversos vocalistas e integrantes de bandas como Grey Wolf, Hazy Hamlet, Yuri Fulone, ThunderLord, Túmulo de Aço e Outlaw. Para quem conhece as bandas citadas, já pode ter um vislumbre do que encontrará sonoramente nesse disco, ou seja, Heavy Metal forjado no tradicionalismo do estilo. Então, ergam suas espadas! Foi inevitável escrever isso, até porque a arte da capa e as letras são forjadas no som do aço, em temas épicos. O ouvinte fará uma viagem a uma época bárbara, de batalhas, vitórias e irmandades. Falando em irmandade, o disco abre justamente com “Brotherhood (Marching to Battle)”, um chamado instrumental à batalha, e a única música composta por outra pessoa que não Fábio Paulinelli, qual seja, Yuri Fulone. Logo é seguida de “The Song of Victory”, que tem os vocais de Fábio Paulinelli (também responsável pelas linhas de baixo e o mentor da banda Grey Wolf”). Para quem conhece a sua banda principal, verá que esse som segue aquela linha, com seus vocais graves e levada épica no instrumental. Voltando a comentar sobre Fábio, ele é o responsável pelo projeto Brothers of Sword. Criou toda a linha instrumental das sete músicas contidas no CD, sendo que para cada uma delas um vocalista diferente. Até mesmo a bateria ficou sob responsabilidade de Fábio, enquanto que guitarras ficou por conta de Luiz Camargo e os teclados (em algumas músicas) sob a batuta de Yuri. Um dos destaques do álbum, para mim, é a impetuosa “Berserkers”, com uma pegada bem Power/Heavy Metal, mas não esperem vocais agudos. Pelo contrário, Arthur Migotto (grande irmão e vocalista da Hazy Hamlet) empresta seus vocais graves, imponentes, a esta música. Grande destaque, também, para os fraseados de guitarras e as linhas contundentes de baixo. Pode erguer o punho e bater cabeça sem parar. Essa música é feita para isso. Isso não quer dizer que as demais músicas não venham com bastante ‘punch’ e não te convide ao ‘banging’. São apenas sete músicas, num disco com menos de 30 minutos e que fatalmente vai te fazer repetir a audição. Uma das coisas que também percebi, é que as linhas vocais são usadas de forma mais grave. Nada de agudos ou tons mais altos. Isso criou todo um clima épico às músicas. As demais são: “The Cyclops” (com os vocais de Peter Kelter do Thunderlord); a maravilhosa “A Espada Selvagem” (com Daniel Wallançuella, do Cruzadas, nos vocais); a outra maravilhosa em português “Bravos” (com os vocais de Raziel Avenger do Túmulo de Aço) e “Brothers of the Sword”, esta contando com os vocais de todos (Fábio, Arthur, Peter e Raziel), além de Luiz Camargo, do Outlaw, ser o responsável pelas guitarras nessa música. O segundo disco já está no forno e tem previsão de ser lançado ainda este ano (2023). Vindo nessa mesma linha, podemos esperar algo de qualidade indiscutível.
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