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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

BORKNAGAR



A banda norueguesa Borknagar surgiu em 1995, com a ideia do guitarrista Øystein Garnes Brun criar uma música mais melódica e sair do habitual brutalidade do Black Metal. Mesmo trazendo resquícios do Black Metal em sua musicalidade, o Borgknagar, de forma alguma, pode ser enquadra no estilo e o que é mais difícil é poder rotular o som da banda, que tem influência do Heavy, Death, Black, Folk Metal e até mesmo Rock Progressivo. Mas a banda, com a qualidade incrível de seus músicos, conseguiu juntar todos esses estilos numa só música, numa só sonoridade e criar o estilo do Borknagar fazer Heavy Metal. O seu mais novo trabalho, “Urd”, lançado no Brasil pela Shinigami Records, pode ser considerado o ápice, até o momento da musicalidade do Borknagar. Na entrevista a seguir o guitarrista Jens F. Ryland fala sobre o novo álbum e um pouco sobre sua criação.

Recife Metal Law – “Urd” é o nono álbum de estúdio do Borknagar. Quando a banda começou a trabalhar nele houve um consenso de manter as características que fizeram com que o Borknagar ficasse conhecido mundialmente?
Jens F. Ryland –
Eu não acho que é uma coisa tão consciente, o som do Borknagar; a estrutura das canções e produção é algo que se desenvolveu ao longo dos anos e é fácil de reconhecer. Mas ao mesmo tempo eu diria que soa dessa forma por causa da química na banda. Não basicamente porque nós nos esforçamos para que isso ocorra. Øystein G. Brun e quem escreve a maioria das músicas no Borknagar e ele geralmente tem material suficiente que daria para mais dois álbuns. É difícil determinar exatamente quando esses riffs foram escritos. No “Universal” (lançado em 2010), existe uma música inteira feita por mim, escrita originalmente em 1997-1998 para o “The Archaic Course”, mas não se encaixava naquela época.

Recife Metal Law – As músicas contidas nesse novo álbum trazem influências que passam pelo Black, Death, Viking, Folk Metal e até Rock Progressivo. Como é trabalhar com tantas influências e fazer uma música que soe única, que soe totalmente Borknagar?
Jens –
Isso mostra a fraqueza marcadas da música, não é? Você pode realmente marcar o Borknagar e nos colocor em uma caixa? É a beleza com a indústria da música ‘indie’; as bandas são deixadas para lidar com sua própria expressão musical, sem a interferência de um departamento de marketing ou uma tendência analítica. Quando fazemos música estamos totalmente livres de quaisquer esquemas que incluem as bandas que querem ser associadas com turnês, com o que o rádio quer, e assim por diante. Nós apenas fazemos música, porque nós amamos isso! Todos nós da banda temos influências diferentes, e elas são diferentes e se espalham. Não é como Lars (Lars Are Nedland “Lazare” – teclados, vocais) que apenas escuta o estranho Prog dos anos 70. Mesmo que seja sua música favorita, ele também ouve um monte de outras coisas. E quando você canalizar isso em uma produção musical, isto é o que você recebe...

Recife Metal Law – As letras são bem introspectivas, mesmo falando de natureza, cosmos, ciência, entre outros tópicos “astrais”. Como é trabalhada a parte lírica na banda? Cada músico pode criar livremente a letra de uma música para um álbum do Borknagar?
Jens –
Sim, você está falando com o cara que nunca escreveu uma letra, mas tem havido muito poucos contribuintes, nesta parte, ao longo dos anos. Neste álbum as letras são de Øystein, Vintersorg, Lars e Vortex. Eu acho que você pode dizer que o Borknagar tem um tema e as letras tem que ser sobre as ideias principais. A música em si dá ideias, cria letras em algumas cabeças, e os caras simplesmente decidem o que escrever para àquela música.

Recife Metal Law – Achei “Urd” um álbum impressionante, com temas maravilhosos, onde cito “Epochalypse”, “The Beauty of Dead Cities” e “The Winter Eclipse” como uma síntese do que o ouvinte vai encontrar nesse disco, Quais músicas, na opinião de vocês, melhor define a sonoridade de “Urd”?
Jens –
Eu acho que as três músicas que você mencionou descrevem muito bem os elementos da música do Borknagar. “Epochalypse” é a rápida com uma seção, do meio, acústica; “The Beauty of Dead Cities” é a experimental; e “The Winter Eclipse” é a épica. Nós lançamos “Roots” (lançada como single) primeiro porque acreditávamos que cabiam todos esses três elementos em uma canção. Nós encontramos em “Roots” a música que teve a maior parte de todos estes três elementos. Vou ter que admitir que, em meu próprio gosto, eu diria que “The Earthling” é provavelmente a única música que eu considero ser a mais forte do Borknagar de todos os tempos!

Recife Metal Law – Nesse álbum a banda trabalhou em diversos estúdios, com cada instrumento sendo gravado em um estúdio diferente. Por que a banda decidiu trabalhar a gravação de cada instrumento em estúdios diferentes?
Jens –
A tecnologia veio até nós para gravarmos algumas das coisas mais ou menos onde queríamos e, especialmente, bateria e vocais exigem um equipamento mais avançado. A forma como temos trabalhado nos últimos anos não cabe registrarmos tudo em um trecho, e desta vez o projeto também foi feito assim, de acordo com o que foi programado, para ser gravado em seguida. É mais do que uma coincidência isso. E então tudo foi passado para Bogren mixar, e parece ter se saído bem.

Recife Metal Law – A parte gráfica ficou a cargo do brasileiro Marcelo Vasco. Vocês tinham referência desse artista? Ele ficou livre para criar a capa ou a banda opinou acerca do conceito?
Jens –
Conhecemos o Marcelo há alguns anos; ele é um bom amigo da banda e tem uma ligação muito estreita com Øystein. Marcelo foi até a Noruega diversas vezes para nos ver e foi um convidado na mansão da Costa Oeste de Øystein. Marcelo ‘entende’ o Borknagar de uma forma muito especial, que se transforma em obras de arte que simplesmente nos atinge como um tornado. A criação da obra de arte “Urd” foi feita com Øystein explicando para Marcelo sobre suas visões com o álbum e eu acho que ele ouviu um pouco do material de demonstração. Em seguida, ele apresentou algumas obras de arte de teste depois de apenas poucos dias e toda a banda foi chamada para discutir quais os elementos que gostou ou não. Demorou apenas algumas dessas sessões até que decidissemos sobre a arte da capa. É um processo que ainda me espanta e que também me deixa orgulhoso em saber que podemos nos conectar através da música, apesar de virmos de diferentes cantos da terra, e se reunirmos em torno das mesmas ideias.

Recife Metal Law – Uma curiosidade: o que significa “Urd”?
Jens –
“Urd” é uma das três Norns na mitologia nórdica, que determina o destino das pessoas. As três representam passado, presente e futuro. “Urd” é o passado. Juntas, elas guardam (a árvore) Yggdrasil, onde elas giram a trama da vida.

Recife Metal Law – Em 2010 o Borknagar, pela primeira vez, iria tocar no Brasil, porém a turnê sul-americana foi adiada e, com isso, as datas no Brasil também. Já se passaram três anos, um novo álbum foi lançado, e até agora uma turnê por nosso continente não foi marcada. O que está faltando para que isso aconteça?
Jens –
A turnê cancelada em 2010 foi uma triste notícia, que incluiu um agente de booking, que provavelmente não sabia o que estava fazendo, e acabamos cancelando três semanas antes do início, quando se descobriu que ele não tinha reservado passagens aéreas para nós, providenciado os nossos vistos e as demais coisas. A única coisa boa que aconteceu é que parece que toda a confusão deixou claro que há uma demanda para nos ver, para torcarmos no Brasil e eu vou ter que admitir que, se pudermos fazer uma tour, em algum momento, o Brasil é está na lista de minhas prioridades. Temos muito apoio e atenção do Brasil, algo que me deixa atordoado. Mas a situação para fazer turnês para o Borknagar é complicada, e tem sido assim por 10-12 anos. Não é que cancelamos no Brasil para tocar em qualquer outro lugar. A tour foi cancelada e fizemos apenas 4-5 shows desde então. Esperamos que isso mude em breve e possamos tocar para vocês, em Recife! Obrigado pelas perguntas e por manter apoio ao Metal!

Site: www.borknagar.com

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação

 
 
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