Threesome: vocalista é jurada no programa “Canta Comigo” da TV Record
Já está no ar o programa “Canta Comigo” da TV Record. Apresentado por Gugu Liberato, a competição musical testa se o candidato, seja solo, em dupla ou em grupo vocal, é capaz de levantar 100 jurados de uma só vez para cantar junto e assim concorrer a R$ 300 mil. Adaptação do britânico “All Together Now”, o primeiro episódio do ‘talent show’ foi exibido no dia 18 de julho e desde então vem sendo apresentado às quartas-feiras a partir das 22h30.
Ao lado dos candidatos, o júri também desempenha protagonismo no “Canta Comigo”. Afinal, ele é formado por 100 personalidades do mundo da música que compõem um dos maiores painéis já vistos na TV mundial. Entre os jurados estão nomes bem conhecidos dos brasileiros como as cantoras Pepê e Neném, Sula Miranda, a ex-VJ da MTV Penélope Nova, o ex-cantor Felipe Dylon, Leandro do KLB, a ex-paquita Sorvetão e o pagodeiro Salgadinho. Alguns outros nomes são mais conhecidos no cenário do rock ‘n’ roll, como o cantor e ator Bruno Sutter, o cantor e guitarrista Cadu Pelegrini, o radialista e locutor da rádio 89 FM Thiago Deejay, os covers do Elvis Presley e Ozzy Osbourne e, por fim, a velejadora, artista plástica e vocalista do grupo Threesome, Juh Leidl.
Juh Leidl, que promove no momento o lançamento do EP “Keep On Naked” da Threesome, diz que recebeu o convite de maneira inusitada. “Na verdade eu originalmente me inscrevi para participar do programa como candidata, até que a produção me respondeu, pedindo mais algumas informações e um vídeo. Depois que mandei o material eles me ligaram dizendo que eu havia sido selecionada, mas que meu perfil se encaixava mais para ser jurada por já ter disco lançado e pelo que eu já tinha realizado em minha carreira artística. A produção me permitiu escolher, mas como eu não poderia me apresentar com a banda completa, eu acabei optando pela vaga de jurada”.
Ainda de acordo com Juh, a maior dificuldade de desempenhar a função de jurada num programa como esse é manter um equilíbrio entre a visão técnica e crítica com a história pessoal dos candidatos, mas de forma alheia às preferências do público. “É muito complicado estabelecer e manter um método de julgamento de forma independente à opinião do público”, explica Juh. “Agora já estamos nas semifinais, mas na primeira fase do programa era bem difícil, pois haviam tanto candidatos que nunca tinham cantado ou se apresentado profissionalmente como pessoas que já tinham carreira estabelecida. Então, como jurada, eu sempre tentei levar isso em consideração e nem sempre a gente levantava para aqueles que eram preferidos do público. Isso porque as vezes você tinha um candidato totalmente inexperiente do qual você não criava qualquer expectativa mas ai a pessoa vinha com um super timbre de voz, uma ótima performance, ao passo que do candidato mais experiente você já tem expectativas mínimas. Por exemplo: o cara que é ator e cantor de musical tem que no mínimo ter boa impostação de voz, projeção, interpretação, no mínimo ele não pode falhar nisso! Então esses critérios não ficam tão claros para o público”.
Entre um candidato e outro, os jurados compartilham momentos juntos num ‘lounge’ montado especialmente para eles. Juh disse que é um espaço altamente criativo. “Ali no ‘lounge’ rola muita conversa criativa e contatos. Há profissionais de todos os segmentos artísticos. E todos os 100 jurados estão ali juntos, sem nenhuma diferenciação. Estão ali pessoas do funk, do sertanejo, com pessoas do Rock e da MPB. O tempo todo o papo e o convívio é musical. Se não estamos falando sobre o programa em si e os candidatos e métodos de avaliação, estamos falando sobre nossas carreiras, cantando e fazendo música juntos”.