Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Publicidade RML

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
   
Capa
Entrevistas
Equipe
Mural
News
Contato
Reviews
CD's
DVD's
Demos
Magazines
Shows
Multimídia
Fotos
Links
Bandas
Zines
Gravadoras
Rádios
Diversos

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
Untitled Document
 
 

Versão para impressão .

Enviar por e-mail .

Receber newsletter .

Versão PDF  .

Relatar Erro [erro]

 

Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

SOM DO DARMA



Há um tempo eu já tinha os planos de fazer uma entrevista com os fundadores da Som do Darma - Eliton Tomasi e Susi Santos -, mas por um motivo ou outro acabava procrastinando. Finalmente, depois de muito tempo, consegui elaborar a entrevista e deixar que os leitores do Recife Metal Law saibam um pouco mais sobre a assessoria e até mesmo sobre o trabalho de ambos, de forma individual, seus gostos e metas. Como seu péssimo de datas, não lembro especificamente quando os contatos começaram, mas sei que começaram em razão do meu antigo fanzine, o Máquina do Metal Zine, que já faz uma década que teve sua última edição lançada. De lá para cá sempre mantive contato com o Eliton e com a Susi. Recebo as notas das bandas assessoradas por eles, além de materiais de divulgação. E assim seguimos nessa troca de contatos e informações. Sem mais delongas, fiquem com a entrevista e com as palavras de Eliton e Susi.

Recife Metal Law – Como surgiu a ideia de fundar a Som do Darma? O nome tem ligação com filosofia, budismo, espiritualidade... Qual a ligação do nome com os seus criadores?
Eliton Tomasi –
Em dezembro de 2007 eu lancei a última edição da revista Valhalla e em janeiro de 2008 eu iniciei o trabalho com a Som do Darma. A Som do Darma surgiu, portanto, logo imediatamente ao fim da Valhalla. Naquele período a continuidade da revista nas bancas não era mais possível por várias razões e então decidimos que o melhor caminho era sair do mercado com a revista ainda em seu auge editorial/criativo. A Som do Darma foi uma consequência, já que desde 1996 eu também atuava como produtor cultural, realizando vários shows nacionais e internacionais, e a experiência na redação da Valhalla e toda rede de relacionamento que criei com outros produtores, gravadoras e demais profissionais do mercado/cena, seriam bastante úteis se colocado à disposição das bandas brasileiras que, eventualmente, fariam parte do nosso ‘cast’ de artistas. Sim, o nome tem ligação direta com a filosofia oriental, mais especificamente com o budismo, que me inspirou bastante naquele momento e ainda inspira, embora eu não seja budista e, na verdade, me posicione contra qualquer tipo de religião.

Recife Metal Law – Antes da Som do Darma havia a revista Valhalla, a qual, infelizmente, durou poucas edições. Ter trabalhado com a revista de certa forma ajudou nos contatos para a formação da Som do Darma?
Eliton –
Sem dúvidas! Como comentei acima, a Som do Darma foi uma consequência aos 11 anos que atuei como editor da Valhalla. E, na verdade, foram 54 edições da Valhalla. Se você souber todos os detalhes e o trabalho que é editar e colocar uma revista na banca, diria que 54 foram muitas e longas edições. (Risos) (NDE.: tive acesso a poucas edições, pois a distribuição por aqui era bem limitada, por isso mencionei ter sido poucas edições).

Recife Metal Law – E, inicialmente, a assessoria de imprensa surgiu com a finalidade de assessorar bandas em quais estilos?
Eliton –
Na verdade, a Som do Darma nunca teve como objetivo ser apenas uma empresa de assessoria de imprensa. Desde 2008 nós atuamos como uma produtora que oferece serviços de gestão cultural (management), desenvolvimento de projetos de circulação e negociação de shows (booking), projetos para leis de incentivo e, claro, divulgação e imprensa. Por conta de todos esses anos atuando no jornalismo musical com a Valhalla, a parte de imprensa e divulgação é, sem dúvida, uma especialidade, tanto quanto as outras frentes de trabalho. No início a Som do Darma experimentou com outros gêneros musicais; trabalhei como empresário de um grupo de jazz por um bom tempo, por exemplo, o que possibilitou ampliar ainda mais minha experiência, já que a cena do jazz é “igual, mas totalmente diferente” se comparada ao Rock e Metal. Ao longo desses 14 anos de Som do Darma (se somarmos aos anos de Valhalla, são 25 anos de experiência) também trabalhamos com bandas de diferentes vertentes do Rock – Punk, Progressivo, indie, etc. -, mas hoje estamos concentrados apenas em bandas de Metal e seus subgêneros.

Recife Metal Law – Falando em estilos, eu tenho um dos exemplares da revista Valhalla e no editorial, da época, tu mencionaste que bandas de estilos mais extremos chegaram a enviar material, porém a linha editorial não abrangia tais estilos. Qual foi a razão, na época, de não incluir, na revista, estilos mais extremos?
Eliton –
Isso foi na segunda ou terceira edição, quando a revista/zine ainda se chamava “Valhalla – Traditional Heavy Metal Magazine” e era direcionada apenas a esse estilo musical, além de outros próximos como Hard Rock, Power Metal, Metal Progressivo, Metal Melódico, Speed Metal, etc. Eu tinha apenas 18 anos de idade e esses eram os estilos que eu e meus colegas da Valhalla mais estávamos ouvindo na época e eram estilos que não tinham mais tanto espaço nos principais veículos disponíveis na época, que eram todos impressos. Vale lembrar, não havia internet ainda. Desde o início éramos movidos a escrever e expressar apenas sobre o que gostávamos, não o que nos demandavam. Pouco tempo depois a Valhalla passou a abranger não só todas as vertentes do Metal, mas do Rock em geral.

Recife Metal Law – Ainda sobre estilos, hoje a assessoria abrange um leque de variedades. Mas com relação aos seus fundadores, quais estilos mais os agradam e como cada um de vocês foram introduzidos ao Rock/Heavy Metal.
Eliton –
Eu gosto de quase tudo dentro do Rock e do Metal. Mas amo, sobretudo, o Rock Progressivo de Yes, Genesis, King Crimson, ELP, Van Der Graaf Generator, Camel, Gentle Giant, Rush, Focus, Gong, etc., assim como as bandas de Metal Progressivo como Queensrÿche, Fates Warning e Voivod. Em 1992 eu tinha 15 anos de idade e fui impactado pelas bandas da época, e estávamos no ‘boom’ do movimento grunge, então também amo Alice In Chains, Stone Temple Pilots e Soundgarden. O Metal Tradicional sempre teve espaço entre meus estilos preferidos, assim como bandas como Iron Maiden, Grim Reaper, Manowar, Angel Witch, Metal Church, Vicious Rumors, Tank, Dio e Ozzy, etc. Também gosto muito de Hard Rock e AOR; Van Halen, Journey, Toto, Kansas, Def Leppard, Winger, Night Ranger, Ratt, Dokken, Damn Yankees, Tyketto, Blue Murder, etc.; Thrash Metal de Metallica, Forbidden, Slayer, Testament, Prong, Overkill, Anthrax, Flotsam And Jetsam, Nuclear Assault, Artillery; Death e Black Metal ‘old school’ de Morbid Angel, Possessed, Sarcófago, Venom, Bathory, Hellhammer e Celtic Frost. Também amo muitas bandas do pós-punk como Killing Joke, New Model Army, Joy Division, Depeche Mode, Duran Duran, The Smiths, The Mission, Echo And The Bunnymen, e as que modularam essa estética para o Metal como Paradise Lost e Type O Negative, por exemplo, assim como o Doom de Trouble e Saint Vitus. Óbvio que também muito de Punk Rock e Hardcore como Ramones, Sex Pistols, The Clash, Dead Kennedys, Discharge, Cro-Mags, Bad Brains, Social Distortion, Bad Religion, etc., além de muitas bandas dos anos 60 e 70 como Beatles, The Who, UFO, Thin Lizzy, Grateful Dead, Crosby, Stills and Nash, Cheap Trick, Velvet Underground, e outras bandas aleatórias como Danzig, Ministry, NIN, Pantera, Faith No More, Helmet, Rollins Band, U2, Sonic Youth, etc. Também amo jazz de Miles Davis e John Coltrane e jazz rock/fusion de Soft Machine, Allan Holdsworth, The Mahavishnu Orchestra, Frank Zappa, etc. E minha banda preferida é o Black Sabbath. Difícil responder sobre isso sem ser prolixo e ainda terminar com a sensação que faltou citar bandas e estilos.
Susi dos Santos – No Metal vou do Prog ao Punk. Gosto, também, de World Music, além de sons psicodélicos e experimentais. Não fui eu que escolhi o Metal, mas o Metal que me escolheu.
Recife Metal Law – A assessoria não trabalha só com bandas, já que a loja Heavy Metal Rock também é uma parceira. Como surgiu essa parceria e como é a forma de trabalho entre a loja e a Som do Darma?
Eliton – Na verdade, trabalhamos com a divisão do selo Heavy Metal Rock, não com a loja. Antes da Heavy Metal Rock já havíamos trabalhado também com a Hellion Records e a Moonjune Records, emblemática gravadora de Rock Progressivo e jazz de Nova York capitaneada pelo empresário do Allan Holdsworth na época. O trabalho com as gravadoras é focado na divulgação e imprensa – embora já tenhamos participado de muitos processos de licenciamento de títulos junto a gravadoras do exterior – e é bem similar ao que fazemos com as bandas independentes, sempre focamos em um lançamento específico durante um período determinado.

Recife Metal Law – A Som do Darma também tem como parceria a Roadie Crew, no que se refere ao festival ‘on line’ Roadie Crew Online Festival. O festival surgiu da necessidade de apresentar algo que viesse a preencher as lacunas dos shows, em razão da maldita pandemia do Covid-19. Mas como é trabalhar com esse tipo de festival ‘on line’, tendo em vista que não é um festival ao vivo e cada banda apresenta um vídeo, numa espécie de videoclipe?
Eliton –
Sim! O Roadie Crew – Online Festival nasceu como uma alternativa criativa ao desafio da pandemia. Aqui na Som do Darma tivemos que cancelar vários shows e turnês, e na tentativa de minimizar as frustrações, pensamos na ideia de um festival ‘on line’ com vídeos do tipo ‘collab’, que era o que seria possível fazer naquela época devido aos protocolos sanitários. Era uma ideia que manteria as bandas em atividade e criaríamos conteúdo para o público que estava trancado em casa. Mostrei a ideia ao Claudio Vicentim da Roadie Crew e ele topou. Em abril de 2020 transmitimos a primeira edição, há exatamente dois anos. A definição da palavra festival vem de festa, festivo, e após algumas edições do “Roadie Crew - Online Festival” ficou claro que tínhamos criado um conteúdo que iria permanecer para além da pandemia e que teria a intenção de festejar, celebrar o Metal nacional. Mesmo que não seja um festival convencional, para os palcos, e mesmo que não seja transmitido ao vivo, o termo festival ainda cabe, a meu ver. Aliás, fomos vencedores do Prêmio Dynamite 2021 na categoria “Melhor Evento”.

Recife Metal Law – Ainda sobre o festival, existe a ideia de o transformar, após o fim da pandemia e abertura dos shows (o que já vem ocorrendo gradativamente), em um festival presencial?
Eliton –
Houve essa ideia, sim, no começo, mas o “Roadie Crew - Online Festival” deve permanecer como um conteúdo para as plataformas digitais e manter o mesmo formato. As diversas formas com que as bandas podem produzir seus vídeos tornam o espaço mais democrático. Temos muitas bandas excelentes em nosso país, mas algumas não contam com recursos econômicos para investir em um videoclipe ou um vídeo ao vivo em estúdio, então, para elas, gravar em casa acaba sendo uma solução. Não obstante, se fossemos migrar para uma edição no palco, com transmissão de um local físico específico, isso seria filmado a partir de São Paulo, onde estão localizados tanto a Som do Darma como a Roadie Crew, e isso afetaria o aspecto descentralizado do Roadie Crew – Online Festival, já que no formato atual, bandas de qualquer canto do país podem participar em condições iguais.

Recife Metal Law – No festival, Eliton apresenta, escolhe as bandas, entre outros atributos. Já Susi é responsável por todo o suporte, além de estar à frente no que concerne ao projeto She. Além da She, tem o Black Metal Lives. Em um país como o Brasil, conservador, racista, preconceituoso, qual a importância desses projetos, não apenas para o festival, mas como um todo?
Susi –
Sim, procuro ser plural nas minhas habilidades. Atuo tanto na parte técnica como criativa do Roadie Crew – Online Festival. Sou responsável pelos projetos inclusivos  She, Black Lives Metal e Rob.
SHE
A ideia da She é promover e estimular a produção criativa feminina na cena de Heavy Metal do Brasil. Mais de 30 musicistas já passaram pelo projeto, entre elas Fernanda Lira da Crypta, Angel Sberse da Malvada e Ya Amaral da Eskröta.
ROB
A Rob tem como objetivo potencializar a produção criativa de músicos LGBTQIA+ no Metal. Mais de 10 musicistas e músicos já passaram pelo projeto, incluindo o baixista Pomba do Vodu, Foxx Salema e a cantora Hanna Paulino.
BLACK LIVES METAL
O Black Lives Metal foi idealizado para promover e estimular a produção criativa de musicistas e músicos negros na cena de Heavy Metal do Brasil. Mais de 10 musicistas e músicos já passaram pelo projeto, entre eles Marcelo Barbosa do Angra, Chaene da Gama do Black Pantera e Hugo Rafael do The Giant Void, finalista do The Voice Brasil.
O Metal é para todas e todos! Viva o Metal!

Recife Metal Law – Uma tendência no meio Heavy Metal, além de camisetas, é apresentar produtos relacionados a “marca”, tais como bonés, adesivos, bermudas, cervejas, entre outros itens. A Som do Darma tem a intenção de trabalhar com essa linha?
Eliton –
Nós cuidados da gestão de merchandise das nossas bandas, encomendamos os produtos, distribuídos e vendemos, inclusive, em shows. Produtos relacionados a Som do Darma nós não temos intenção em produzir. Nos primeiros anos da Som do Darma eu fiz algumas poucas camisetas e adesivos, mas foi só. Nós não somos adeptos da visão mercantilista de arte e música, embora eu adore a provocação de Andy Warhol de associar arte a produto. Na Som do Darma preferimos a definição antropológica de cultura do que os conceitos de ‘music business’. Uso sempre a definição do professor doutor José Márcio Barros: “Cultura é a instância onde o sujeito realiza sua humanidade”. Essa é a visão com a qual aplicamos todos os processos de nossos trabalhos sem qualquer prejuízo para a economia da cultura.

Recife Metal Law – A Som do Darma também trabalha junto à Prefeitura e Governo Estadual, no sentido de conseguir encaixar bandas em editais para captação de verba visando gravação de álbum. Como vocês trabalham esse lado e como uma banda pode ter apoio da assessoria neste sentido?
Eliton –
Sim, tanto eu como a Susi somos formados em Políticas Públicas de Cultura pela UFRGS, além de vários outros cursos de especialização nas áreas de gestão e produção cultural e artes em geral. Isso nos trouxe uma bagagem muito importante que usamos a favor de nossos projetos para os editais públicos e privados. Pleitear dinheiro público para seu projeto implica em devolver esse dinheiro para a população através de alguma realização cultural. E nem sempre - ou quase nunca -, os interesses públicos estão alinhados aos interesses do mercado competitivo do capital. Daí que será muito difícil aprovar um projeto para um edital público se a visão mercantilista de seu projeto prevalecer. E há algo muito relevante nesse ponto quando tratamos especificamente do Heavy Metal: a meu ver, o mercado atual do Heavy Metal é muito fechado, monopolizado por um grupo pequeno de bandas clássicas e já bem conhecidas - pois são mais fáceis de serem geridas do ponto de vista comercial, não exigem tanto investimento - salvo raras exceções. Esse entendimento também se aplica a territórios. No Brasil temos, talvez, quantitativamente, a maior cena de Metal do mundo, com milhares de bandas e público imenso, entretanto, temos três ou quatro bandas apenas que realmente conseguem manter-se ativas do ponto de vista econômico no exterior (e para mim fica evidente que essas bandas estão confortáveis com essa situação), enquanto que as bandas internacionais vêm a todo momento ao nosso país para tocar para as maiores plateias de suas carreiras, com ingressos caríssimos. Em termos de Heavy Metal, ainda somos um país-colônia explorado! Para o mais recente disco da banda Uganga de Minas Gerais, nós conseguimos levantar um orçamento de 30 mil reais para gravação e lançamento do álbum, sendo 25 mil reais provenientes de um edital público de cultura da cidade de origem da banda e mais 5 mil reais do Wacken Foundation, fundação sem fins lucrativos ligadas ao festival que apoia projetos de bandas e produtores de todo mundo, mas que a maioria desconhece (no Brasil só três projetos foram aprovados, dois de bandas da Som do Darma). Para o lançamento do novo e excelente álbum do Hellish War, “Wine Of Gods”, levantamos um orçamento de 25 mil reais através do Proac Editais, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Só para citar dois exemplos entre tantos projetos que já escrevemos e foram aprovados. Existe alguma empresa, produtor ou gravadora, do Brasil ou exterior, realizando esse tipo de investimento nas bandas autorais de Rock e Metal do Brasil?

Recife Metal Law – No que se refere a assessoria, quais as principais metas para 2022? E no que concerne a vocês dois, após um período turbulento para todos nós, em razão da pandemia do Covid-19, o que vocês almejam para o futuro?
Eliton –
A produtora Som do Darma seguirá empenhada em realizar seu trabalho a favor de suas bandas e artistas, se mantendo fiel a seus valores e missão. Cultura, arte e música, para nós, significam muito mais do que apenas um trabalho, um meio de ‘enriquecer’ ou mesmo ‘pagar as contas’. Vivemos honestamente fazendo aquilo que amamos e da forma que acreditamos. Com o fim da pandemia estamos muito empenhados nos projetos de shows e turnês. Realizamos recentemente a nova tour nacional do Steve Grimmett’s Grim Reaper, Hellish War e Brave, onde tanto o artista internacional, como os nacionais, dividiram a mesma estrutura. Cultura, arte e música é sobre potência e coletividade e não sobre opressão e competição, é o que pensamos.

Mais informações:
http://somdodarma.com.br/pt
www.facebook.com/somdodarma
www.youtube.com/c/SomDoDarma

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação

 
 
Busca no site
 
Veja tambm