DARKSIDE - Fragments of Madness... At The Gates of Time
DARKSIDE
“Fragments of Madness... At The Gates of Time”
Rising – Nac.
Esse álbum nada mais é que uma releitura das Demos “Fragments of Time” (1991) e “Gates to Madness” (1993). Esse álbum nada mais é que um legado de uma banda que persiste em meios as atribulações em tantos anos de luta no meio Underground. É o legado de uma banda que simplesmente traz uma sonoridade que evoluiu ao passar do tempo, mas sem, nunca, deixar de lado suas raízes. O que podemos ouvir nesse “Fragments of Madness... At The Gates of Time” são releituras de velhas músicas, mas que continuam atuais. A pegada Thrash/Heavy Metal sempre esteve presente na Darkside, desde priscas eras, porém, aqui, numa evolução absurda. As músicas trazem agressividade, porém sem deixar de lado as melodias fortes, algo sempre latente em todos os lançamentos da banda. Bom exemplo de fortes melodias podemos ouvir em “Inferno”, música que já está ali, no meio do disco. E olha que para chegar aí já passamos pela abertura instrumental “Hare Krishna”, uma música mais que propícia para abrir os shows da banda; a forte “Fragments of Time” e a sem precedentes “Spiral Zone”, que mescla Thrash e Heavy Metal de forma praticamente perfeita! Aí o nobre leitor pode pensar: o cara deve tá exagerando. Não, nobre leitor, não estou. Coloque o disco para rolar e você terá uma ideia do potencial desse lançamento e da própria Darkside, que a cada lançamento me impressiona. E, claro, sendo que o disco traz releituras de velhas músicas, a parte gráfica não poderia vim simples. Há um prefácio, história das Demos, fotos, cartazes, matérias de jornais, letras, capas das Demos, diversas formações da banda... Praticamente um livro, claro, guardada as imensas proporções. E como foi um disco feito para trazer os antigos integrantes da banda, muitos deles participaram das regravações, junto com a formação da época da Darkside, que tinha Tales Groo e Anderson Meneses (guitarras), Kaio Castelo (baixo), Bosco Lacerda (bateria) e Marcelo Falcão (vocal). A gravação está soberba, deixando nítida toda a evolução e peso da banda. A arte da capa é um primor e, de cara, nos faz voltar no tempo. Como bônus, três músicas - que foram regravadas - em sua gravação original, o que nos faz ter uma ideia do quanto a banda evoluiu e que, também, te faz dar uma “volta no passado”. Falar sobre o talento de cada músico necessitaria de um espaço bem longo, então, para que se tenha uma ideia do talento dos músicos envolvidos nesse lançamento, basta ouvir a belíssima “Blessed by the Dark”. Finalizo com um “que banda foda!”.