Paul Masvidal: guitarrista conta que passagem pelo Death foi muito emocionante
O canal do YouTube Heavy Culture conversou com o vocalista e guitarrista Paul Masvidal, responsável por gravar “Human” com o Death em 1991 e membro original do Cynic, que estreou em 1993 com o álbum “Focus”, após uma série de demos lançadas desde 1987, ano de sua fundação. Também foi membro de estúdio do Master no álbum “On the Seventh Day God Created... Master”, lançado em 1991. Atualmente único membro original do Cynic após a morte do baterista Sean Reinert em 2020, Masvidal segue divulgando o último álbum da banda, “Ascension Codes”, lançado no ano passado, gravado com o baterista Matt Lynch.
Na ‘live’ com o Heavy Culture, Paul explicou porque demorou tanto tempo para o Cynic lançar o primeiro álbum, já que começaram em 1987 e estavam basicamente no centro de onde estava tudo acontecendo para o Death Metal: “nós conseguimos nosso contrato de gravação em 1992 e nós deveríamos fazer um disco com a Roadrunner, mas um furacão passou pela cidade e implantamos nosso estúdio de ensaio para que não pudéssemos atrasar todo o processo de gravação em um ano”. Sobre sua participação em “Human” do Death, destacou que o álbum foi construído com base na confiança, e que ele e seu colega de Cynic, Sean Reinert, puderam virar tudo do avesso para dar um novo som ao que Chuck Schuldiner tinha apresentado em alguns rascunhos das músicas. Segundo Paul, nessa passagem pelo Death havia muita coisa acontecendo: “estávamos abordando as coisas de maneira tão diferente do passado, então eu acho que foi um ótimo momento, muito animado, emocionante, havia coisas novas acontecendo, tínhamos turnês chegando, então foi um período positivo”.
Já a passagem meteórica pelo Master, como músico de estúdio, rendeu o clássico “On the Seventh Day God Created... Master”. Paul contou detalhes desta experiência: “Paul Speckmann estava no estúdio com Scott Burns e eu acho que ele expulsou seu guitarrista bem no meio da sessão de gravação... Fui lá e gravei tudo dentro de alguns dias. Eu estava muito inseguro, na verdade eu me lembro de sentir medo”. Sobre o fato de o Cynic não soar como uma banda normal de Death Metal, o guitarrista falou que este fator “era realmente parte da aspiração de nós mesmos como músicos, de fazer algo novo e também como estudantes na época, estudando jazz e expandindo nosso vocabulário como músicos, nosso senso de harmonia e melodia, então estávamos aprendendo muitos novos acordes e sons e implementando-os constantemente no som”.
Para conferir o bate-papo completo com Paul Masvidal,clique aqui.
O Heavy Culture também disponibilizou a terceira parte do quadro Heavy Girlz, com a participação especial das bateristas Isabela Moraes, da banda Kamala, e de Aline Illadi, do Silent Empire, em bate papo sobre as bateristas no mundo do Heavy Metal. Comandado por Nathy Santos, o bate-papo abrangeu desde a experiência de ambas em suas bandas, bem como suas experiências e influências.
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