Municipal Waste: já disponível no Brasil novo álbum
O Thrash Metal deve deixar os seus ouvintes sem fôlego, totalmente arrebentados e talvez até um pouco bêbados e este lema é seguido à risca pela banda estadunidense Municipal Waste desde a sua fundação em 2001.
O quinteto de Richmond, Virgínia, se transformou de uma banda ‘cult’ em um dos maiores pilares do Metal da nova geração, como bem antecipou a revista Decibel na época do lançamento do álbum “The Art of Partying” (2007) afirmando que a banda “acelerou o interesse pelo Thrash e inspirou uma nova onda de bandas jovens”. E não foi o único veículo de imprensa a elogiar o álbum: a reconhecida Metal Hammer o colocou como um dos “50 Maiores Álbuns de Thrash Metal de Todos os Tempos” e a estadunidense Loudwire o nomeou “O Melhor Álbum de Thrash de 2007” (a revista eletrônica já tinha considerado o álbum “Hazardous Mutation” como “O Melhor Álbum de Thrash de 2005”). Os caras fizeram inúmeros shows com ingressos esgotados em vários lugares do mundo e acumularam dezenas de milhões de ‘streams’ no processo. E não podemos esquecer do álbum “Slime and Punishment” de 2017 que entrou no Top 3 da Billboard enquanto que o EP “The Last Rager” acelerou o processo para que a banda atingisse seu auge em 2019.
E o Municipal Waste mantêm esse curso vicioso e vital no seu novo álbum, “Electrified Brain”. “Não estamos escrevendo baladas de amor para vender discos”, afirma o vocalista Tony Foresta. “Estamos apenas fazendo o que sempre fizemos desde que a banda começou que seria tentar escrever um Hardcore/Punk/Metal divertido, rápido e espetacular”.
E é bom lembrar que os caras começaram a trabalhar no “Electrified Brain” antes que a Pandemia Global engolisse o ano de 2020. No entanto, eles aproveitaram esse tempo fora da estrada para aperfeiçoar seu novo ataque. “Isso nos permitiu focar em montar músicas estruturadas. Queríamos diversificar alguns dos tempos e trazer algumas novas dinâmicas nas quais nunca nos aventuramos antes”, diz o guitarrista Ryan Waste. E Tony acrescentou: “Foi de longe o álbum mais difícil no qual já trabalhei. Todos nós colocamos muito nele”.
O álbum foi gravado na Filadélfia com o produtor Arthur Rizk e essas sessões seriam a primeira vez que a banda se reunia pessoalmente depois de um ano. E foi assim que juntos eles alcançaram “um som mais espesso e pesado”.
Entre as músicas podemos destacar “Grave Dive” que, segundo Tony, “está na veia de músicas como ‘Headbanger Face Rip’ e ‘Wave of Death’; ‘High Speed Steel’ que praticamente racha o asfalto com seu ataque Thrash, ‘Crank The Heat’ que se arrasta sobre um groove pesado e versos bem ameaçadores e a faixa-título. ‘Electrified Brain’ [a música] é a continuação da história de um personagem que criamos chamado ‘The Deathripper’”, comenta o vocalista. “A banda tem muitas histórias às quais voltamos liricamente. Esta é apenas uma delas”.
No final, “Electrified Brain” dará aos ouvintes tudo que eles desejam de um disco do Municipal Waste, ou seja, um disco de Metal e ponto final.
“Esperamos que você saia com seus ouvidos sangrando, os alto-falantes estourados, seus pais aborrecidos, olhos roxos e uma desconfiança saudável das autoridades”, diz Tony com um grande sorriso.
Adquira sua cópia de “Electrified Brain”, disponível no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records, clicando aqui.
Fonte: Shinigami Records