Primal Fear: novo álbum já disponível em digipack pela parceria Shinigami Records/Atomic Fire Records
O renascimento da fênix das cinzas é um tema muito citado na história mundial. Mas, raramente se encaixa tão bem quanto se refere ao retorno triunfante do Primal Fear. Neste caso, quem está renascendo das cinzas é a águia com o novo e 13º álbum de estúdio da banda intitulado “Code Red”. O disco é, além de um renascimento, uma contundente lição de metal; é a prova viva do poder curativo da música e da irmandade por trás dos riffs. Em “Code Red”, os tradicionalistas do Power Metal alemão apresentam uma nova obra-prima que não deve nada a nenhum outro álbum da banda, nem o poderoso “Metal Commando” de 2020. O Primal Fear ressuscitou dos mortos!
“Code Red” é antes de mais nada um verdadeiro despertar para o produtor Mat Sinner que, após lutar contra uma doença grave, conseguiu recuperar sua vida e sua paixão com uma admirável resistência e uma força de vontade de ferro. “Depois da minha doença, este álbum foi meu caminho musical de volta à normalidade”, diz Sinner. “‘Code Red foi a primeira produção da qual pude participar novamente. Para mim, foi uma experiência formativa. Fiquei muito feliz por poder ser criativo com os caras no estúdio novamente. Fazer este álbum significou o mundo para mim”.
Além de poder ouvi-lo, é claro, você principalmente poderá senti-lo: o Primal Fear está contra-atacando de forma desafiadora, com força e uma atitude confrontante, mantendo o punho cerrado: “Agora mais do que nunca!”. Mat Sinner lutou contra o Ceifador e VENCEU! “Eu estava morto e tive uma segunda chance”, diz ele. A reencarnação de “Code Red” é a história do próprio músico e como ele enganou a morte. Porque se há alguma coisa que o mestre Mat Sinner aprendeu nos últimos três anos, é que tudo é finito. E a vida é muito curta para apenas ouvir música ruim. Talvez ele ainda não esteja onde costumava estar. Mas ele estará. Um pequeno passo a cada dia. “Para mim, tudo sempre tem que ser muito rápido, então esta situação é simplesmente terrível para mim!”, ele ri e com uma boa dose de humor ácido acrescenta: “Mas não dá para ganhar a Fórmula 1 com um Fusca”.
Três anos após seu primeiro TOP 10 com “Metal Commando” e 25 anos após sua lendária estreia com o seu álbum autointitulado, o vocalista Ralf Scheepers, o baixista/vocalista Mat Sinner, a tripla falange de guitarras composta por Tom Naumann, Alex Beyrodt e Magnus Karlsson e o baterista Michael Ehré estão nos bombardeando com um manifesto zeitgeisty que fornece onze argumentos essenciais de por que o Power Metal simplesmente nunca vai morrer. São defensores como o Primal Fear que mantêm a chama viva.
“Code Red” foi gravado na cidade alemã de Kempten, no estúdio ao vivo: “Tudo foi gravado lá, exceto os vocais que Ralf, mais uma vez, gravou em seu próprio estúdio. Todo o processo foi harmonioso e criativo, correu maravilhosamente bem. Depois, como sempre, tudo foi enviado para Jacob Hansen na Dinamarca, que tirou outros dez por cento”, diz Sinner. No entanto, você deve ter percebido que as mixagens ‘cruas’ estão na moda e outra banda a teria lançado do jeito que estava, sem pestanejar. Mas o Primal Fear não é uma banda qualquer. “Esses dez por cento são importantes para nós”, concorda o líder da banda. “Isso é Primal Fear”.
Liderando tudo isso está o furacão vocal de Ralf Scheepers: Um impressionante e estrondoso grito primordial, uma força da natureza que fica mais forte, em vez de mais fraca, com a idade. “Na verdade, acho que esta é a melhor performance de Ralf até agora”, afirma Mat Sinner. “Nós mixamos os vocais um pouco mais alto especialmente por esse motivo”.
Desde o primeiro single, “Another Hero”, e a força furiosa de “Painkiller”, até a tempestade de riffs icônicos que traz “Bring That Noise” e o épico hino nórdico “Their Gods Have Failed”, o Primal Fear alimenta tanto seu próprio currículo quanto o gênero que eles definitivamente ajudaram a reconquistar sua antiga glória. Os grooves pesados de “Deep In The Night” levam diretamente para a batida impiedosa de “Cancel Culture”, uma música forte sobre um assunto sério. “Existem países onde você simplesmente desaparece se falar o que pensa. Estas são situações inadmissíveis”, diz Mat Sinner. “Mas não vou recuar. Sempre fui rebelde, não quero me conformar. E também não tenho que tocar em certos países. É simples assim”.
O título do álbum tem um fundo similarmente atual: “O mundo inteiro está enlouquecendo!”, exclama Sinner. “Cada vez mais países são governados por déspotas, nos EUA você pode escolher entre uma pessoa de 80 anos e uma de 78 anos. Isso me tira do sério. Quase não consigo mais assistir ao noticiário, tudo parece estar indo na direção errada. E se uma pessoa apertar o botão errado, acabou para nós. É por isso que é um código vermelho [red code]”, diz o cérebro da banda. “Agora não é hora de cantar sobre Rock ‘n’ Roll, garotas e bebidas”. E ele está certo, claro. Mas, apesar de toda a urgência desses assuntos, “Code Red” é, antes de tudo, a vida vencendo a morte. Um renascimento do Power Metal em forma de chuva de riffs!
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Atomic Fire Records. Adquira sua cópia em DIGIPACK COM CONTRACAPA EXTRA aqui.
Fonte: Shinigami Records/Atomic Fire Records