Dismember: já disponíveis no Brasil reedições de três álbuns




 
Entre os anos de 1988 e 2011, o Dismember ganhou o peculiar título de “O Motörhead do Death Metal” pelos seus oito clássicos álbuns e pelos seus furiosos shows ao vivo ao redor do mundo. A banda, que foi formada em 1988 por Robert Sennebäck, David Blomqvist e Fred Estby na Suécia, há muito tempo é considerada uma das criadoras do Death Metal sueco, ao lado de outras bandas pioneiras como Entombed, Grave e Unleashed.
 
O Dismember gravou algumas demos, que foram lançadas de forma totalmente independente, antes de que sua demo “Reborn In Blasphemy” de 1990, com Matti Kärki nos vocais e Nicke Andersson do Entombed assumindo a maioria das partes de guitarra, fosse escolhida pela Nuclear Blast Records para um lançamento mundial. Em 1991, o álbum de
estreia “Like An Ever Flowing Stream”, gravado por Tomas Skogsberg no agora lendário Sunlight Studios e que contou com Richard Cabeza (Unanimated) no baixo, viu a luz do dia.
 
Em 1993, o Dismember lançou seu aclamado, tanto pela crítica quanto pelos fãs, segundo álbum intitulado “Indecent & Obscene” e que até hoje é o seu trabalho de maior sucesso. Entre o primeiro e o segundo álbum, a banda lançou o seu primeiro EP “Pieces”, em 1992.
 
Mais três grandes álbuns se seguiriam pela Nuclear Blast, “Massive Kiling Capacity” (1995), “Death Metal” (1997) e “Hate Campaign” (2000), até que a banda decidiu trocar de gravadora. Eles lançaram mais dois álbuns, “Where Ironcrosses Grow” (2004, pela Karmageddon Records) e “The God That Never Was” (2005, pela Regain) antes de Estby anunciar, em 2007, sua saída por motivos familiares. O último álbum da banda, antes da sua separação oficial em 2011, foi o álbum “Dismember” de 2008, também lançado pela Regain Records.
 
Após um hiato de oito anos, a formação original da banda se reuniu em outubro de 2019 para um show comemorativo do seu 30º aniversário no “Scandinavia Death Fest”, tocando juntos pela primeira vez em mais de 20 anos.
 
“Depois de reunir a formação original e realizar shows com ingressos esgotados em 2019, precisávamos de um parceiro sólido para colocar o nosso catálogo completo de volta às ruas. A aliança profana de 1990 está de volta e o Dismember e a Nuclear Blast Records formam mais uma vez um time perfeito!”, disse Estby e é assim que a missão
de trazer à vida, mais uma vez, todo o catálogo da banda nasceu.
 
O segundo lote destes lançamentos está composto pelos álbuns “Massive Killing Capacity”, “Death Metal” e “Hate
Campaign”.
 
Agora vamos falar sobre cada um deles:
“Massive Killing Capacity” é provavelmente o álbum com mais melodias dos suecos do Dismember, se tornando também o mais acessível. Este álbum traz grandes sucessos como “Casket Garden”, “On Frozen Fields”, “Collection by Blood” e “Life - Another Shape of Sorrow”. Acrescentando partes que vai nos remeter ao grandioso Iron Maiden e momentos pesados com certeiros grooves, o álbum lançado originalmente em 1995 mostrou que o Dismember pode ser mais do que apenas uma serra elétrica musical que rasga seus ouvidos.
 
Lançado em 1997, o quarto álbum de estúdio dos suecos do Dismember, “Death Metal”, faz jus ao título e oferece um som mais áspero e bem mais agressivo do que seu antecessor. Incluindo uma série de faixas excelentes, como “Misanthropic”, “Of Fire” e “Silent Are The Watchers”, este álbum também marcou a estreia do baterista Fred Estby como produtor. Este relançamento foi totalmente remasterizado por Patrick W. Engel, acrescentando assim uma impressionante força adicional, sem atrapalhar, de forma alguma, um dos maiores clássicos do gênero. Inclui cinco faixas bônus: “Pagan Saviour (Autopsy Cover)”, “Shadowlands”, “Afterimage” e “Shapeshifter”, todas elas lançadas anteriormente no EP “Misanthropic”, e “Hill 112”, lançada anteriormente na coletânea “Death...is just the Beginning IV”.
 
“Hate Campaign”, lançado originalmente em 2000, é o quinto álbum de estúdio das lendas suecas do Death Metal Dismember. Na época, foi o último trabalho lançado pela Nuclear Blast. Ele se manteve de forma magistral alinhado com a tradição do grupo de um sempre eficiente e bem executado Death Metal ‘Old School’, guiado por empolgantes riffs, às vezes melódico e muitas vezes com pegada groovy, uma característica única da banda. O álbum traz músicas como “Beyond Good and Evil”, “In Death’s Cold Embrace”, “Patrol 17” e a faixa-título, entre outras que se tornaram clássicos da banda.
 
Lançamentos da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira suas cópias nos seguintes links: “Massive Killing Capacity” (aqui) / “Death Metal” (aqui) / “Hate Campaign” (aqui).
 
Fonte: Shinigami Records/Nuclear Blast Records