Gatecreeper: novo álbum já disponível no Brasil
A New Wave Of American Death Metal precisava de um álbum inovador e a resposta para esta demanda é “Dark Superstition”.
O terceiro álbum do Gatecreeper mostra os especialistas do Death Metal do Arizona – o vocalista Chase H. Mason, os guitarristas Eric Wagner e Israel Garza, o baterista Metal Matt Arrebollo e o baixista Alex Brown – trilhando o seu próprio caminho. O primeiro álbum da banda pela Nuclear Blast é o mais conciso, melódico e memorável do que qualquer coisa que eles fizeram no passado. “Refinamos as estruturas das músicas”, diz Mason. “Estamos ficando melhores no que fazemos”.
Formado em 2013, o Gatecreeper passou a última década subindo gradativamente os degraus do Death Metal. Seu EP autointitulado, lançado em 2014, estabeleceu a sua credibilidade instantânea como uma banda ‘old school’ e, como resultado, a banda assinou com a Relapse Records, lançando assim seu álbum de estreia “Sonoran Depravation” em 2016 que lhes rendeu uma turnê no ano seguinte com o Cannibal Corpse e o Power Trip. O álbum foi considerado uma homenagem às suas origens no deserto e, ao mesmo tempo, uma declaração do que eles tinham para oferecer dentro do Death Metal. O seu sucessor “An Unexpected Reality”, de 2021, foi lançado pela Closed Casket Activity.
Em 2019, o Gatecreeper lançou “Deserted”, que foi responsável pela sua incursão no autodenominado “Death Metal de estádio”. Ele ficou em terceiro lugar na venerada lista dos 40 melhores do ano da reconhecida revista Decibel. Quando a pandemia abrandou, o Gatecreeper conseguiu uma vaga na Decibel Tour 2022 ao lado de Obituary e Municipal Waste. Hoje em dia, o Gatecreeper conseguiu a responsabilidade de ser a atração principal por direito próprio, fazendo turnês globais sob seu próprio nome.
Pense em “Dark Superstition” como uma resposta do Gatecreeper para o álbum “Wolverine Blues” do Entombed ou para “Massive Killing Capacity” do Dismember, álbuns cruciais e clássicos nos quais as músicas ficaram mais compactas e mais influenciadas pelo Rock. Ou mesmo para o Paradise Lost, que foi ainda mais longe nessa direção com álbuns como “Icon” e “Draconian Times”. “Em meados dos anos 1990, todas essas bandas estavam evoluindo e fazendo suas próprias coisas”, diz Mason. “Sinto que incorporamos essa linha do tempo no Gatecreeper”.
O Dismember desempenhou um papel particularmente proeminente em “Dark Superstition”. O baterista e principal compositor da banda, Fred Estby, voou para o Arizona para trabalhar com o Gatecreeper na pré-produção, ajudando-os a dar os retoques finais em suas músicas. Você pode ouvir aquela clássica sonoridade sueca em “Masterpiece of Chaos”, que evoca o testado e aprovado som do Gatecreeper de “Sonoran Depravation”. Mason descreve a faixa como “Uma visão de pesadelo de um espelho quebrado com uma criatura sinistra que vive dentro da rede fragmentada de vidro”.
A temática de “Dark Superstition” é sobre o sobrenatural, a adivinhação, o medo do desconhecido e a confiança na magia ou no simples acaso. “Muitas das músicas incorporam ideias sobrenaturais com minhas próprias experiências”, diz Mason. “Mas o título em si é uma referência às Montanhas da Superstição no nosso estado natal, o Arizona. É uma bela cadeia de montanhas cercada por tragédias e lendas de fortunas escondidas”.
O Gatecreeper amplia sua paleta sonora em “Flesh Habit” e “The Black Curtain”, que traz a marca de dois magnatas do estilo gótico do Reino Unido, o Sisters of Mercy e o Fields of the Nephilim. Ainda é o Gatecreeper em toda a sua glória do HM-2, mas com um fio de corte mais afiado. “The Black Curtain” incorpora o tema do álbum com uma história de adivinhação. “É sobre ficar preso entre viver e morrer”, diz Mason. “Uma alma presa no purgatório implorando para ser trazida de volta por uma força sobrenatural”.
Enquanto isso, a faixa “Caught in the Treads” apresenta o tipo de Death Metal Melódico de alta potência que certamente fortalecerá o jogo do Gatecreeper em suas apresentações ao vivo nos festivais. Junto com a primeira faixa “Dead Star”, que representa uma versão engrandecida da banda, o Gatecreeper já está preparado para os maiores palcos aos quais o novo álbum inevitavelmente os levará.
“Dark Superstition” foi gravado no God City Studios em Salem, Massachusetts, com o guitarrista do Converge, Kurt Ballou, que também mixou o álbum. O álbum é o resultado direto da experiência, do refinamento musical e do compromisso do Gatecreeper com o Death Metal. “Há muitas bandas em nosso caminho”, diz Mason. “Mas estamos tentando criar a nossa própria trilha”.
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira sua cópia clicando aqui.
Fonte: Shinigami Records/Nuclear Blast Records