A banda Angra será matéria de capa da próxima edição da revista Roadie Crew, a ser lançada no próximo dia 07 de abril em todo o país.
O grupo, que está prestes a cair na estrada junto com o Sepultura no Brasil e América Latina, revelou ao veículo todos os temas que os cercou desde a interrupção das suas atividades, até o retorno em grande estilo do baterista Ricardo Confessori ao time.
Segue abaixo um trecho do bate-papo que foi conduzido por Antônio Carlos Monteiro e que contou com a presença de todos os músicos:
Angra e Sepultura são duas bandas muito fortes lá fora. Há possibilidade dessa tour ir para o exterior, também?
Kiko: Tudo são idéias. A gente vai começar aqui e ver o que rola.
Edu: Isso também tem a ver com o fato de a tour nem ter começado e já termos muitos pedidos de show, inclusive de Europa e Japão. Então, obviamente que a gente vai estudar. Não tem nada fechado, mas há a possibilidade de continuar até o final do ano.
Kiko: Depois que a gente acabar a tour, vamos pensar em CD ou DVD.
Edu: E o legal de tudo isso é notar que, depois de praticamente dois anos sem estar na mídia, o Angra permanece com uma importância mundial. É bom saber que, depois de 18 anos, a história que a banda contou foi o que realmente importou.
Felipe: Não foi uma banda que parou e todo mundo falou: ‘Ah, beleza, eles pararam’. A gente parou e gerou uma saudade grande nas pessoas, pelo mundo todo.
Kiko: E é engraçado como os jornalistas europeus têm uma visão diferente do assunto. Eles sempre perguntam como a gente consegue manter uma formação durante tanto tempo. É uma visão totalmente contrária à dos brasileiros. Para eles, a gente ter mantido uma formação por nove anos e depois outra por mais nove anos é um feito, ainda mais trazendo o Ricardo de volta. Então, o europeu tem outra visão; pra eles as mudanças são muito naturais para que a banda permaneça existindo.