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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

WHIPSTRIKER



Victor Whipstriker é bem conhecido no meio Underground nacional por fazer parte da banda de Thrash Metal Farscape, além de tocar em bandas como Atomic Roar, Diabolic Force, entre outras. Mesmo assim ele se enveredou em um projeto solo, onde sua veia mais Rock N’Roll pululam. O projeto Whipstriker surgiu recentemente, mas já conseguiu acordo com um selo estrangeiro para lançar seu primeiro álbum, intitulado “Crude Rock N’Roll”. E como o próprio Victor nos diz nessa entrevista, o som é bem agressivo, sujo e primário. O projeto estará se apresentando na região Nordeste no vindouro mês de outubro, sendo um dos shows na capital pernambucana. Antes dos shows, a entrevista...


Recife Metal Law – Victor, o Farscape sempre foi conhecido por utilizar a veia mais ‘old school’ em seu Thrash Metal, inclusive tendo influências de bandas de Punk, Rock e Heavy Metal em seu som. Então qual foi razão que te levou a montar o projeto Whipstriker?
Victor Whipstriker –
É verdade que o Farscape sempre teve influência desses estilos, mas, como você mesmo disse, são influências incorporadas ao Thrash Metal. Esses materiais que estou lançando não tem influência de Kreator, por exemplo. Queria fazer um som com uma pegada mais Rock N’Roll, incorporando outras influências como Thin Lizzy e Motörhead. Outra razão pra montar essa banda foi não depender de outras pessoas pra tocar. Quando a banda é um só, fica muito mais fácil de viajar e fazer shows. A ideia é não ter formação fixa. Quando a banda tem quatro pessoas fica muito mais difícil conciliar o horário e o trabalho de todo mundo pra fazer qualquer coisa. Mas isso não significa que eu esteja afastado do Farscape. Ao contrário, estou até mais próximo, mesmo porque foram os próprios caras da banda que gravaram comigo.

Recife Metal Law – Como você disse, a gravação desse material contou com a ajuda de todos os integrantes de tua banda principal. Tu chegaste a cogitar o nome de outros músicos para te ajudar com a gravação desse disco?
Whipstriker –
Primeiro queria falar que o Farscape não é a banda principal. Toco em todas com o mesmo prazer. Sinceramente, não cogitei outras pessoas não. Os caras do Farscape têm as mesmas influências que eu tenho, ou seja, curtem desde Thin Lizzy e Kiss até Sarcófago e Morbid Angel. Além da nossa amizade de mais de 12 anos, eles são os caras que mais entendem minha proposta. Tenho ideia de gravar materiais com outras pessoas. Uma ideia que tenho é sempre gravar um material em 7” EP quando viajar pra tocar; vou tentar colocar essa ideia pra frente. Mas nesse primeiro material e nos próximos álbuns de estúdio pretendo gravar novamente com Pedro na bateria, Leo e Victor nas guitarras solo.

Recife Metal Law – As músicas contidas em “Crude Rock N’Roll” seguem uma linha que tem influências de nomes como Venom, Motörhead, GBH, Warfare, entre outros. Alguns dizem que muitos se utilizam dessas influências como oportunismo. Tu não tens receio que seja taxado de oportunista e que o que foi apresentado no álbum esteja sendo ‘forçado’?
Whipstriker –
Eu acho esse tipo de discurso tão infantil que fico puto de ter que responder isso em uma entrevista. As mesmas pessoas que falam isso são aquelas que pregam pela ‘originalidade’ das bandas. Sinceramente eu gostaria de saber que banda hoje é original. Digam-me uma, por favor! As bandas que se dizem originais eu considero um verdadeiro lixo nuclear. Odeio essas misturas de Metal com música clássica, com Rap, com New Metal, com música brasileira. O Sepultura, quando misturou musica brasileira, ficou uma merda! As pessoas não conseguem diferenciar ‘ter influência’ de ‘ser igual e oportunista’. Todas as bandas que se formam e se formaram na história tem influências de alguma coisa. Só pra dar um exemplo, você citou aí em cima Venom, Motörhead, GBH e Warfare. Pois bem, o Motörhead foi muito influenciado por Ramones, Thin Lizzy... O Venom foi absolutamente influenciado pelo Motörhead. O Warfare foi influenciado por Motörhead, Venom e GBH. E eu sou influenciado por todos eles. Não tenho a proposta de fazer um som que seja considerado novo. Faço o som que eu curto, que é uma mistura de Metal/Punk/Rock N’Roll. Posso citar inúmeras bandas atuais que fazem um som com extrema qualidade e não são nem um pouco ‘inovadoras’: Children of Technology, Inepsy, Toxic Holocaust, Blizzard, Nocturnal, Hellkommander, Grave Desecrator, Nuclear Frost, Germ Attak, etc. Enfim, não sinto receio de nada. Forçado pra mim é querer complexar um som que em sua origem é pra ser agressivo, sujo e primário.

Recife Metal Law – O ‘debut’ traz dez músicas e existe uma divisão para as mesmas: “Side Metal” e “Side Punk”. Levando em conta essa divisão e a duração do álbum, podemos esperar um lançamento também em vinil?
Whipstriker –
Sim, o LP será lançado numa parceria com gravadoras do Brasil, Alemanha, EUA e Escócia. Além disso, o álbum também sairá em K-7 por um selo de Portugal.

Recife Metal Law – Achei as músicas simples, sem firulas ou técnica instrumental mirabolante, por isso o disco me chamou tanto a atenção. Fazer músicas simples, mas mesmo assim carregados de ‘feeling’ e ‘punch’ foi uma forma de mostrar que para se fazer música de qualidade não precisa de arranjos rebuscados?
Whipstriker –
Na verdade eu dei sorte, porque o tipo de música que eu gosto é muito simples de se tocar. Eu gosto de GBH, Anti-Cimex, Venom e Warfare. Não que seja fácil compor nessa linha, mas é bem fácil de tocar som assim. Mas eu também sei meus limites, por isso chamei os caras do Farscape pra tocar os solos. Não me arriscaria a solar na guitarra, só gravei as bases. Se você reparar, os solos são muito bem feitos e eu diria que é um dos pontos altos do disco. Mas essa será justamente a mistura que eu queria fazer: bases simples e toscas do Punk com solos mais influenciados pelo Rock N’Roll anos 70. Respondendo a pergunta, não existe nenhuma relação entre ‘saber tocar’ e fazer música boa.

Recife Metal Law – Gostei bastante de temas como “Crude Rock N’Roll”, “The Life As It Is” e “To The Mind”. Quais músicas tu achas que serão as preferidas entre aqueles que adquirirem o álbum?
Whipstriker –
Essa pergunta é difícil responder, uma vez que depende do gosto de cada um. As músicas são bem diferentes umas das outras. Tem músicas mais Metal, outras mais Punks e outra mais Rock N’Roll. Espero que gostem de todas, porque não faço um disco priorizando alguma música em especial. Eu gosto de todas. Se eu não gostasse de alguma, pode ter certeza que eu não teria gravado. Acho que “Crude Rock N’Roll”, “The Excess” e “No Rights” serão as preferidas. A pergunta é: “e quais serão as mais odiadas? E as mais abomináveis?”.

Recife Metal Law – A cópia desse material que tenho em mãos se trata de uma cópia promocional, e não vem com as letras. Quais assuntos foram abordados nas letras de “Whipstriker”?
Whipstriker –
As letras também não tem uma temática específica. Algumas falam sobre Rock N’Roll, isto é, sobre um determinado estilo de vida que as pessoas que estão lendo essa entrevista provavelmente sabem como é. Outras letras falam coisas que vivencio no meu cotidiano: “No Rights” é sobre as cenas de prostituição que vejo diariamente na minha rua; “The Excess” é sobre alcoolismo (não é apologia, apenas um retrato do que vejo); “Living for Tonight” fala sobre viver sem pensar no amanhã, ou seja, é uma crítica ao estilo de vida religioso que prega uma postura onde você deve se privar de várias coisas na vida com intuito de obter algo melhor e recompensador após a morte; “Living Like a Dog” fala sobre minha casa imunda; “Alice Bring me Back” fala sobre minha primeira experiência com LSD; “Bitch’s Grass” narra uma história sobre ser roubado por prostitutas... Por aí vai...

Recife Metal Law – O álbum será lançado pelo selo japonês Deathrash Armaggedom. Esse disco será licenciado para outros países, inclusive para o Brasil?
Whipstriker –
Não! Meu contrato com ele não permite licenciamento, apenas quando as cópias deles acabarem. Na verdade, não há contrato, isso apenas ficou combinado. Mas como eu não sou um filho da puta, vou respeitar e não licenciar aqui. A versão em LP será lançada em vários países em parceria com gravadora. Serão selos do Brasil, Alemanha, EUA e Escócia.

Recife Metal Law – Parece que uma tour na Europa já está sendo providenciada. Já existe alguma data definida para que o Whipstriker se apresente no ‘velho mundo’?
Whipstriker –
Sim, a Tour será em fevereiro de 2011 e já tem várias datas agendadas na Alemanha, França, Itália, Áustria e Bélgica. A Tour será com a outra banda que eu toco (Atomic Roar) e com a banda americana Iron Fist, que lançou recentemente um split com o Whipstriker.

Recife Metal Law – Por falar em shows, esse projeto fará shows, no mês de outubro, na região nordeste. Como serão esses shows e quais serão os músicos que te acompanharão?
Whipstriker –
Mal posso esperar pra tocar aí. Em 2008 toquei no Nordeste com o Farscape e fiquei impressionado com a cena de várias cidades. Não chegamos a tocar em Recife por causa do carnaval. Os shows dessa vez serão em Recife e Campina Grande. Quem vai tocar comigo serão os caras do Carrasco e do Beast Conjurator. Eu já curtia o som do Carrasco, por isso chamei o Hugo pra tocar. Aí ele me apresentou sua outra banda, o Beast Conjurator, que é maravilhosa. Eles tocarão nos dois shows com essa banda também e vale à pena conferir porque é um Death Metal simples e agressivo do jeito que tem que ser.

Recife Metal Law – Qual a importância que esse projeto tem para tua pessoa se comparado ao Farscape?
Whipstriker –
Tem a mesma importância. Gosto de tocar em todas as bandas: Farscape, Atomic Roar, Diabolic Force, Discenary e Whipstriker. Se eu não gostasse não tocaria, já que essas porras nem me dão dinheiro. Valeu pela força! Espero que os leitores curtam o som e a entrevista. Valeu!

Site: www.myspace.com/whipstriker
E-mail: [email protected]

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação
 
 
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