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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

FLAGELADÖR



Mesmo tendo surgido com uma ‘one-man-band’ o Flageladör, apesar da alternância em sua formação, tem se mantido forte desde sua formação, em 2000. O grande responsável por isso é o guitarrista/vocalista Armando Exekutör, que mantém viva a chama de fazer Metal calcado nos grandes ícones dos ‘encouraçados’ anos 80. Com o novo álbum, “Obcecado por Sangue”, o Flageladör mostra uma sonoridade mais madura, porém sem deixar de lado a ‘pegada old school’, inclusive apostando mais numa linha Speed Metal e com bastante influência da NWOBHM. Ninguém melhor para nos falar sobre o novo álbum, entre outros tópicos do que a mente por trás do Flageladör. Com a palavra Armando Exekutör.


Recife Metal Law – Três anos separam “A Noite do Ceifador” de “Obcecado por Sangue”. O que foi feito no primeiro álbum que a banda não quis repetir no segundo?
Armando Exekutör –
Em primeiro lugar, muito obrigado pelo espaço cedido ao Flageladör. Nesse segundo álbum, nós pudemos trabalhar com mais calma, então acho que acabou refletindo na produção e na sonoridade do disco. Eu não digo que esse é o melhor álbum da banda, pois eu tenho um grande orgulho de ambos os materiais, mas nesse eu pude trabalhar com mais foco e mais calma, pude corrigir alguns erros de gravação, e estávamos mais entrosados com as músicas.

Recife Metal Law – Notei que nesse segundo álbum o Flageladör fugiu um pouco de sua forte influência: o Motörhead, e apostou mais em uma sonoridade Speed Metal, com certa influência da NWOBHM. Isso foi proposital?
Exekutör –
Não, não foi proposital. A nossa principal meta sonora, desde o início da banda, era a de destacar mais a influência dos primeiros álbuns do Venom e do “Show no Mercy”, do Slayer. Isso ficou mais destacado nesse segundo álbum do que no primeiro. Mas, ainda assim, não foi algo forçado e, sim, surgiu naturalmente. Mas, as influências de Motörhead sempre vão estar presentes na nossa música, seja explicitamente (como no primeiro) ou implicitamente (como no segundo). Quanto a esse lance da sonoridade mais NWOBHM, ela sempre esteve presente, talvez mais presente do que qualquer outro elemento, em nossa música.

Recife Metal Law – A maioria das letras continua sendo escritas por Exekutör, mas duas delas, nesse álbum, foram co-escritas por V. Selvagem e A. Iron Fist. Por que as letras são centralizadas em tua pessoa?
Exekutör –
Desde o início da banda o material é centrado em mim, pelo fato de ter sido o criador dela (inclusive, durante um bom tempo, a banda foi uma ‘one-man-band’). Eu gravei a primeira Demo sozinho, tocando todos os instrumentos. Na época da gravação do primeiro álbum, eu já tinha composições guardadas para metade do segundo álbum. Já na gravação do segundo álbum, eu já tinha composições suficientes para produzir o terceiro álbum... Todas as pessoas que já passaram pelo Flageladör sempre tiveram suas próprias bandas, ou empregos que impediam uma maior dedicação à banda. Nunca encarei isso como um problema maior, pois a minha dedicação à banda me permite continuar com ela, e os outros integrantes tinham suas famílias pra cuidar, tinham outras prioridades. Eu não encaro isso como um problema, pois a vida é assim mesmo, em determinado momento, temos que fazer escolhas. Inclusive, eles não fazem mais parte da banda, infelizmente, e eu sigo acompanhado por dois grandes amigos, o W.Hammer (baixista do Internal Bleed e do Exhumed Christ) e o M.Cativeiro (baterista do Internal Bleed e do Apokalyptic Raids).

Recife Metal Law – Esse novo álbum traz excelentes temas, e típicas músicas para o banger bater cabeça e querer ir pra uma roda de mosh. Como está sendo a recepção das pessoas que ouviram esse álbum? Quais músicas mais vêm chamando à atenção?
Exekutör –
Com certeza, a ideia era essa! Nós estamos tendo uma grande recepção por parte do nosso público, e as músicas têm funcionado bem ao vivo. Acredito que as músicas que estão agradando mais são “Render-se Jamais”, “Ao Vivo no Inferno” e “Obcecado Por Sangue”, bem como as duas antigas, que os nossos fãs já conheciam (“Massacre Bestial” e “Possessão Diabólica”).

Recife Metal Law – Uma de minhas preferidas desse álbum é “Cavaleiro Nuclear”, que traz uma melodia muito boa e uma letra muito bem feita, numa clara homenagem aos Headbangers que fazem do Heavy Metal sua razão de viver...
Exekutör –
Também é uma das minhas preferidas, e uma das que melhor funcionaram ao vivo. Essa letra é uma co-autoria do Ironfist comigo. Ele escreveu a letra quase que na sua totalidade, eu apenas acrescentei poucas coisas, para se adequar ao meu estilo de cantar.
Já a melodia, ela foi feita toda por mim, na época do primeiro álbum ainda. Apenas a letra era mais recente.

Recife Metal Law – Ainda sobre essa música, não pude deixar de traçar um paralelo entre ela e “Cavaleiro Negro” do Metalmorphose. Houve alguma espécie de influência dessa lendária banda carioca na composição de “Cavaleiro Nuclear”?
Exekutör –
Não. Eu nunca fui um grande fã do Metalmorphose, pelo menos não ao ponto de me influenciar por eles. Eles possuem grandes músicas, com certeza, mas nunca foi uma das minhas preferidas. Eles voltaram à ativa, recentemente, desejo boa sorte e espero que dê tudo certo na estrada.

Recife Metal Law – Continuando sobre influências, os riffs iniciais de “Render-se Jamais” são quase idênticos ao de “Phantom of the Opera”, do primeiro álbum do Iron Maiden. Esses riffs foram usados de forma proposital?
Exekutör –
Não. Na verdade, eles são parecidos é com a “Transylvania”, mas também não foi proposital. Eu sempre fui um grande fã do Iron Maiden, acho que eles são uma banda fantástica, e eles foram uma das minhas primordiais influências. Foram aquela banda que me fez querer tocar guitarra. Ao longo dos anos eu acabei internalizando alguns dos grandes riffs da banda, a estrutura das músicas, de forma natural, de tanto ouvir e de tanto pirar nos sons.

Recife Metal Law – Antes do lançamento de “Obcecado por Sangue” vocês lançaram um split, intitulado “Hellraging Hell Metal” dividido com a banda alemã Ruins. Esse lançamento foi feito no formato vinil, mas não teve muita divulgação em solo brasileiro, por quê?
Exekutör –
Não teve muita divulgação por ter sido um lançamento limitado a apenas 500 copias, que foram divididas entre a gravadora e as duas bandas. Dessa forma, a quantidade de material que eu recebi foi vendida em um mês ou dois; o material se esgotou rapidamente. Nós participamos do split com a música “Anjo Exterminador”, que vem sendo muito bem aceita ao vivo; já se tornou uma espécie de clássico da banda. Em breve tenho planos de fazer algum tipo de relançamento desse som, talvez como bônus em algum futuro material ou o regravando.

Recife Metal Law – O split saiu no formato vinil e o primeiro álbum do Flageladör também saiu nesse formato. Então é de se esperar que o novo álbum também seja lançado no formato vinil? Existe alguma negociação para que o álbum seja lançado, também, como LP?
Exekutör –
Sim, todos os nossos materiais são produzidos já com a cabeça no lançamento em LP, desde a quantidade de músicas gravadas quanto à disposição delas dentro do álbum, o encarte... Iremos lançá-lo em breve nesse formato, através da nossa gravadora Dark Sun.

Recife Metal Law – Parece que existe a possibilidade da banda sair em tour, inclusive passando na região Nordeste. Essa tour será realmente feita?
Exekutör –
Estamos com essa ideia sim. Vamos sair em tour em breve. Espero que os nossos fãs entendam a nossa dificuldade em partir para a tour, pois eu sou o único membro fixo da banda, os outros integrantes possuem outras bandas principais, então temos que conciliar tudo com calma. Mas iremos aparecer por aí em breve!

Recife Metal Law – Deixem um recado aos nossos leitores...
Exekutör –
Mais uma vez, muito obrigado pela força e pelo espaço cedido! A todo mundo que curte o nosso som, valeu pela força, muito obrigado por estarem ao nosso lado nesses 10 anos de atividades! Vejo vocês por aí!

Site: www.myspace.com/flagelador

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação
 
 
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