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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

FACÍNORA



O Facínora nasceu no berço do Heavy Metal nacional, Belo Horizonte, no ano de 2006, e de lá para cá vem mostrando força com seus lançamentos, começando pelo EP “Born in Fear”, lançado em 2008. Esse material já mostrava uma banda com ‘sangue nos olhos’, fazendo um Thrash Metal violento, mas trazendo características próprias. Ano passado foi à vez do primeiro álbum, “Hell is Here”, que acentuou ainda mais as características próprias do Facínora, e que vem abrindo ainda mais portas para a banda. Mesmo com um problema de fábrica, que já foi sanado, o CD vem contando com boas críticas no meio especializado, e credenciou o Facínora como uma grata promessa. Saibamos mais a respeito da banda nas palavras do vocalista/guitarrista Igor Rodrigues.

Recife Metal Law – Quais os benefícios que o primeiro trabalho da banda, o EP “Born in Fear”, trouxe para o Facínora?
Igor Rodrigues –
Contatos para shows e várias amizades, que é o mais importante de tudo. Ficamos contentes quando começamos a divulgar o EP e ver que muita gente curtiu o nosso som e acabou que foi criando um vínculo natural, que culminou em várias amizades com pessoas que se não fosse o Facínora nós nunca iríamos ter o prazer de conhecer.
 
Recife Metal Law – Esse material contou com quatro músicas, todas de autoria própria. A banda foi formada em meados de 2006 e o EP lançado em 2008. Como foram compostas as músicas para o EP, levando-se em consideração que o Facínora começou fazendo alguns covers de bandas como AC/DC, Black Sabbath, Slayer?
Igor –
Foi bem natural. Não é bem que a gente fazia cover ou vivia disso, a gente juntava para tomar umas ‘brejas’ e fazer um som em minha casa; como estava começando tocávamos as músicas que nós três conhecíamos em comum na época, até que chegou uma hora que a gente entrosou e sentimos uma segurança maior para começar a compor.
 
Recife Metal Law – Ainda falando sobre o EP, antes do mesmo ser lançado (e gravado), a banda teve uma baixa em sua formação, com a saída do baixista Rodrigo Oliveira. Como foi para Igor Rodrigues (guitarra e vocal) e Allem Villela (bateria) fazer a gravação, lançamento e distribuição desse trabalho?
Igor –
Antes de tudo, o mais triste foi a saída do Rodrigo, que é gente boa pra caralho e um grande amigo nosso. Ontem mesmo (NDE.: entrevista respondida no dia 16 de janeiro) ele me ligou convidando para uma bebedeira no dia de seu aniversário. Sobre o lançamento do EP, o maior problema foi o financeiro, pois eu e o Allem tivemos que fazer um sacrifício desgraçado para conseguir lançar este EP.
 
Recife Metal Law – Após algum tempo se juntou a banda o baixista Anderson Ferrer e o guitarrista Eder Nunes, que sem muita demora foram efetivados aos seus respectivos postos. Esses músicos já conheciam a sonoridade do Facínora? A adaptação de ambos na banda foi fácil?
Igor –
Foi tranquila. Os dois se encaixaram como uma luva. Assim que começamos a divulgar o “Born In Fear” o Eder apareceu, pois ele era amigo em comum do Daniel Carvalho (o jovem do estúdio que gravou nosso EP) em seguida o Ferret entrou em contato por e-mail, falando que tinha interesse. Aí quando começamos a ensaiar foi tudo muito tranquilo, tanto que em menos de um mês estreamos ao vivo com essa formação.
 
Recife Metal Law – O primeiro full lenght, “Hell is Here”, foi lançado no ano passado, e mostrou um Facínora mais maduro em suas composições, porém sem abandonar suas raízes, apenas moldando seu som e o deixando ainda mais destruidor. A entrada dos dois novos músicos foi essencial para que isso acontecesse?
Igor –
Antes de entrarem para o Facínora a maioria das músicas já estava composta. Mas quando começamos a passar as músicas e juntar as ideias sempre surgiam mais ideias para melhorar as músicas e essa sonoridade é o resultado que conseguimos trabalhando em equipe.
 
Recife Metal Law – “Hell is Here” foi lançado de forma independente. Isso foi uma opção ou em tempos de MP3, downloads ilegais e gravadoras em crise, era fazer o lançamento dessa forma ou ficar sem lançar?
Igor –
Basicamente isso cara, pois se a gente fosse esperar algum selo creio que ainda não teríamos lançado o “Hell is Here”. Mais uma vez fizemos um grande esforço e lançamos por conta própria, o que não é tão ruim como muitos podem pensar, pois não temos cotas limitadas de CDs e camisas. Nós podemos enviar nossos CDs para os fanzines, revistas, selos e amigos, sem preocupação que nossa cota de CD vai acabar e depois depender da boa vontade do selo para ceder mais.
                       
Recife Metal Law – Esse álbum contém dez músicas, sendo que quatro delas são oriundas do EP. Por que usar as músicas do EP no ‘debut’?
Igor –
Continuidade do trabalho. Como foi nossa primeira experiência em estúdio achamos legal regravar. E também com a entrada do Eder e do Ferret algumas coisas foram acrescentadas as músicas.
 
Recife Metal Law – Achei bem interessante a mescla entre agressividade, velocidade, momentos cadenciados e de boas melodias encontradas nesse álbum. De que forma vocês trabalham a parte musical da banda?
Igor –
Sai de forma natural na hora de compor e também tem aquele lance que a gente sempre vai conversando e testando ideias para entrarmos em um consenso, a fim de finalizarmos as músicas.
 
Recife Metal Law – Músicas como “Source of Madness”, “War Between Selfish” e “Despair” chamam a atenção justamente por conter partes mais trabalhadas, com boas melodias, porém sem perder a agressividade. Em que vocês pensam na hora de compor músicas nesse estilo?
Igor –
Isso é complicado cara, pois vamos compondo os riffs e deixando a música ser criada naturalmente.
 
Recife Metal Law – “The Evil” deveria ser a última música do ‘debut’, porém, após alguns segundos, entra outra música, não creditada, cantada em português, e que convida todos a tomar uma boa cachaça. Qual a razão para colocar essa música no trabalho e não dar os devidos créditos a mesma?
Igor –
Essa música foi e resultado de um churrasco e muita pinga em minha casa há alguns anos. Eu e o Allem sempre ficávamos enchendo o saco com essa música nos fins de ensaios, aí os caras curtiram e a aprenderam. Para falar verdade, essa música não era para estar no “Hell is Here”, pois não tem muito a ver. Mas no dia que fui gravar as guias de guitarra para o CD eu estava bem bêbado, acabei testando-a para achar o timbre de guitarra e acabei gravando ela também. Acabou que decidimos deixá-la escondida e não creditá-la, por ser bem fora do contexto do “Hell is Here”.
 
Recife Metal Law – A capa é bem violenta e sangrenta, trazendo uma espécie de androide mutante e pedaços de carnes dependurados em ganchos, além de duas hienas olhando tudo. Qual é o real significado dessa arte, que segue uma linha Cannibal Corpse de se fazer capas?
Igor –
Só faltou alguns abutres rodeando, pois a humanidade está se destruindo como sempre fez, e se as pessoas não começarem a mudar por dentro antes de virem com esse papo furado e falso moralismo que estão ultimamente, as coisas vão ficar feias e seguindo este caminho aí.
 
Recife Metal Law – Esse CD veio com um problema de fábrica, e parece que todas as cópias apresentaram tal problema. Quais foram às providências tomadas para que isso fosse resolvido?
Igor –
Sim, rolou esse problema. Entramos em contato com a fábrica, que também constatou o erro, e nos enviou mais mil cópias sem nenhum custo adicional. Mas o prejuízo maior foi com os Correios, pois quando escutamos o CD não deu problemas, aí a gente mandou para muitas revistas, zines, sites, etc. O prejuízo com os Correios foi grande! Aos poucos estamos enviando os CDs novamente para as pessoas da mídia que se interessam e procuram saber sobre o nosso trabalho. Pra quem não se interessou e nem procurou a gente, não faz sentido mandar novamente.
 
Recife Metal Law – Com relação aos shows, existe alguma possibilidade da banda sair em turnê para divulgar “Hell is Here”?
Igor –
No segundo semestre de 2010 fizemos bastantes shows e este ano estamos agendando muitos também. Seria muito foda fazer uma tour, mas é um pouco complicado. Estamos em busca de contatos e estruturando melhor a banda para a realização desse sonho. É difícil, mas não é impossível.
 
Recife Metal Law – Quais os demais planos do Facínora para esse ano de 2011?
Igor –
O principal plano e manter a agenda cheia e fazer bastantes shows no Brasil, mas os planos são muitos e os recursos são poucos, porém aos poucos vamos correndo atrás para fazer isso acontecer e manter a banda na ativa. E para finalizar valeu pela oportunidade, Valterlir, é um prazer estar aqui batendo este papo com você e estar aqui no Recife Metal Law.
 
Site: www.myspace.com/facinorathrash
E-mail: [email protected] / [email protected]

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação
 
 
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