Oriunda do Underground de Minas Gerais, o Hocnis aposta em um Thrash/Death Metal matador, produzido no velho estilo “Do It Yourself”. Tive uma conversa com os caras, que falaram de seu disco completo, que está prestes a “sair do forno”, de cena Underground e dos objetivos da banda. Nossa conversa segue nas “linhas” abaixo para você, Headbanger, leitor do Recife Metal Law.
Recife Metal Law – Faça um breve resumo da história do Hocnis...
Igor Pödrão – Primeiramente agradeço a honra de poder ceder essa entrevista para você e para o site. Tentarei resumir o máximo possível. O Hocnis nasceu de uma brincadeira mesmo; éramos três moleques fazendo um barulho, porque no início ninguém sabia tocar direito, era mais como brincadeira. Tocávamos uma espécie de Grind/Metal, ou algo próximo a isso, e depois que fizemos duas apresentações, por volta de 2003, resolvemos firmar um nome como banda mesmo, sendo escolhido Hocnis. A princípio Hocnis é uma palavra derivada do latim, com um significado incerto: HOC NIS = “ao final deste” (podemos destacar aí o fim de era, do mundo em que vivemos hoje e que será causado por nós mesmos, fato citado em algumas letras da banda) e podemos ter como significado também: “criaturas que habitam as sombras”. Em 2004, depois de várias trocas de membros, já tocávamos um Thrash/Death Metal, inclusive tocando as músicas que estarão no CD que iremos lançar. Fizemos alguns shows sem baixista, e com um amigo tocando a outra guitarra para cobrir os covers do Death que a gente tocava. Em 2005 a banda acabou e em 2006 a remontei. O Canabrava (baixo) voltou pra banda, o Luiz Toledo (bateria) entrou, e o Victor (ex-vocalista) também, e começamos a pensar mais além, em algo sério e profissional. Entramos em estúdio e gravamos o CD. Após o CD gravado tivemos uma baixa com a saída do Victor, devido a uns problemas pessoais dele, sendo recrutado para a banda Carlos Moonchild e daí veio à decisão de regravamos os vocais. Em razão disso se explica a demora para lançamento do CD. Hoje estamos com foco total na banda; o CD saindo... Já estamos com música nova, que não estará no CD. Um material novo com a cara do Hocnis de hoje, que consideramos muito mais técnico e impactante, pois queremos cada dia mais crescer e espalhar pro mundo o nosso som, retratando sempre o protesto político e social, relatando mesmo sobre o mal que paira no mundo hoje: a busca pelo poder a qualquer preço. E também falando sobre morte, cotidiano, tentando fazer com que quem leia sinta a mensagem, levante da cadeira e faça algo, não pelo mundo, mas pra melhorar a própria vida, assim, de alguma forma, estará ajudando na melhora do mundo.
Recife Metal Law – Vocês estão focando os trabalhos nesse álbum, mas houve uma Demo em CD-R que vocês lançaram no meio do percurso. Qual o nome dessa Demo? Quantas faixas o material teve e como foi recebida pelos bangers?
Igor – Na verdade foi um single, contendo três músicas, que estarão no CD. O título é “Demo (niac)” e foi lançado em setembro de 2010. Lançamos justamente para poder suprir a ausência de material, já que o CD estava demorando pra sair. A ideia inicial seria apenas para venda em show e também contávamos com alguns parceiros de distribuição (Avenger Records e Music Reunion Distro, entre outras) em outros Estados. Porém este ano resolvemos, junto com a Metal Media, nossa assessoria, colocar o single para download gratuito em nosso Myspace, devido aos muitos pedidos de pessoas de fora do nosso Estado e de fora do país, o que foi uma surpresa (muito boa) pra gente, já que nunca havíamos colocado nada em circulação. O resultado nos surpreendeu, pois em dois meses tivemos cerca de 7200 downloads; recebemos recados e e-mails de pessoas agradecendo por colocar o material para download, inclusive pessoas de outros países. Foi e está sendo muito gratificante, e não há preço que pague e retribua isso! Carlos Moonchild – Primeiro agradecer aqui o espaço cedido por vocês! Bom, foi uma experiência fantástica pra banda e também de minha parte regravar os vocais. Foi muito legal gravar o CD! Familiarizei-me com o som desde o inicio, até porque eu já conhecia o Hocnis de longa data. Tive total autonomia para expor minhas ideias. Fiquei muito contente de ver que os rapazes da banda e o Marcelo Roffer (produtor) gostaram dos resultados e acharam muito massa as influências que eu já tinha. O som do Hocnis, desde antes de eu entrar para a banda, já era algo que eu gostava muito. Aos poucos, na medida em que as oportunidades estão aparecendo, minha satisfação aumenta ainda mais, pois ao lado da banda consigo ver esta crescente satisfação nos shows. É algo que começou dentro da banda e agora estamos compartilhando com mais e mais pessoas a todo tempo e no mundo todo. Muito gratificante para todos nós.
Recife Metal Law – Vocês citaram a ideia de fazer algo mais profissional. Conte-nos um pouco sobre o álbum que a banda está gravando. Será um lançamento oficial ou Demo? Qual é o título desse trabalho? Quantas músicas conterá?
Igor – Queremos fazer sempre mais, mas sempre bem feito. Queremos que quem escute o CD, ouça os instrumentos, entenda a letra e a ideia que queremos passar; queremos fazer sempre apresentações melhores, tanto no sentido de tocar, quanto na presença de palco, saber passar o que estamos sentindo para o público. Não basta tocar, um show é um ritual, todos têm que sentir. As pessoas pagam pra ver uma coisa boa e curtir, então queremos dar o nosso melhor para elas, surpreender e fazer valer o preço do ingresso ou do CD, estando sempre à frente das expectativas. O lançamento será mesmo oficial, um ‘debut’ com nove músicas, contando com dois instrumentais. O material se chamará “Against All”. Inclusive já disponibilizamos no Myspace da banda a faixa titulo para audição. O material é forte e como fãs de Metal que somos, acreditamos que o público gostará muito.
Recife Metal Law – Ainda falando do disco, me diga, quais são as temáticas abordadas nas letras do Hocnis para esse álbum?
Igor – Colocamos no disco todas as músicas que tocamos em shows, as mais antigas, e o assunto não foge do que sempre curtimos em retratar: protesto, morte e coisas do cotidiano de qualquer ser humano. Os integrantes têm vários pontos particulares, quando se fala de gosto musical. Eu e Luiz Toledo (baterista) curtimos muito jazz e blues e procuramos mesclar isso em nosso estilo, o que tem entrado nas novas composições discretamente; o Canabrava (baixista) já tem uma paixão com Metal mais ‘breakdown’; o Carlos (vocalista) tem um lado mais Black Metal Sinfônico e assim vamos lapidando o som. Mas a temática, por incrível que pareça, é quase o mesmo gosto de todos: protesto político e social, porque é algo que saímos na rua e vemos a toda hora. Um mendigo pedindo grana para sustentar a si, enquanto no mesmo quarteirão passa um cara com uma Ferrari. Fora coisas como corrupção na política, na polícia, na votação do festival da bandinha do seu bairro... Tem corrupção em tudo! Logo é algo que estamos sempre revoltados e sempre tem assunto pra tratar. Acaba que sai de forma natural o assunto, quando começamos a escrever. Carlos – Todo músico acaba tendo em seu trabalho um pouco da obrigação cultural de mostrar a realidade do lugar aonde vive. Estamos na era do maior colapso social, com guerras, mortes por doenças, fome, injustiças e Brasília (politicagem). Em minha opinião, se pudéssemos, faríamos uma bomba atômica musical para agredir de verdade isso tudo, mas não é assim que funciona, então fazemos nossa parte, usando nossa música para falar disso tudo.
Recife Metal Law – Vocês estão em Minas Gerais, Estado considerado por muitos o berço do Metal extremo brasileiro. Como a banda tem suas bases no Underground, aproveitem o espaço e contem-nos qual a postura ideológica do grupo e quanto isso está associado com suas composições?
Igor – Legal a pergunta. Aqui teve muita historia boa, muitos músicos que admiramos e estão na ativa até hoje. E, para nós, conviver e trocar experiências com essas pessoas é muito gratificante! Eu tenho uma produtora, a Domination Produções; o Luiz Toledo tem um blog, que tem rolado muita matéria boa, e através desses meios estamos sempre tentando ajudar bandas daqui e região; tem muita gente boa e nova, assim como tem muita gente que só quer atrapalhar. Então é focar em quem é sério, quer a cena e correr atrás. Juntamente com o Hocnis, sempre organizamos festivais por aqui; tenho pessoas do movimento antigo aqui que sempre nos apoiou e deu força pra isso, como Vander (Andrômeda Records), e Tchesco (Pathologic Noise), produtores do Brutal Devastation, grande festival aqui em Belo Horizonte, que são dois caras que sempre fizeram algo pela cidade. Nisso realizei bons eventos e sempre buscando algo pra fortalecer o Underground por aqui. Hoje está bem mais difícil, pois falta lugar para realização de eventos, falta apoio de lojas, falta apoio, às vezes, do público, e tem sempre pessoas que não dão valor ao seu trabalho, querem sempre estar por cima e atrapalhar, mesmo não fazendo nada. Então, às vezes, fica inviável de arriscar fazer algo. Sempre tivemos influência da cena e das bandas daqui, principalmente o Sepultura, Overdose, The Mist e Sarcófago, e isso sempre foi um estímulo. Queremos crescer sempre, e mesmo um dia tocando no mundo todo e vendendo muito disco, seremos sempre uma banda Underground. A letra de “Against All!” mesmo cita o refrão: “Metal contra todos”, todos esses que querem acabar com o que gostamos e vivemos, que é o Metal, a música, o Underground. Carlos – Das minhas bandas prediletas posso citar Sepultura e Sarcófago, e meus álbuns prediletos são “Arise” e o “The Laws of Scourge”. Em especial nesses discos as bandas em questão estão mais “Thrash”, falando de problemas sociais e um mundo distorcido pelo horror do homem, porém de pontos de vista diferentes. Carrego muito desse sentimento de ódio comigo, no meu dia a dia, e por consequência trago isso nas participações com as novas letras, já que o “Against All” já estava escrito na mesma linhagem do assunto, o que nos deixa sempre em sintonia, sendo cada vez mais o Hocnis de sempre.
Recife Metal Law – Li que um membro da lendária banda Holocausto, que inclusive já foi entrevistada aqui no Recife Metal Law, também participou das gravações desse álbum? Como rolou essa parceria e em qual música foi?
Igor – No nosso CD consta a participação do vocalista do Holocausto, Anderson Guerrilheiro, que além de um grande camarada foi muito generoso com o Hocnis. O Holocausto tocou em 2007 em um evento que eu organizei e ficamos mais próximos, então tivemos a ideia de chamar o Valério pra canta na música, que se chama “Pigs of Hell”, a qual tem uma letra em português mesclada com o inglês, e a ideia e o jeito do vocal soava muito com a cara do Holocausto. Perto das gravações não deu para o Valério cantar e o Anderson me ligou e falou que podia fazê-lo, o que veio a calhar, porque se encaixou como uma luva na parte vocal da música, palavras até do próprio Valério. Essa música foi feita muito tempo atrás, numa época em que eu ouvia muito o “Bestial Devastation” do Sepultura. A ideia era ter alguém da época, do estilo, cantando com a gente, sendo assim uma honra para todos nós termos essa participação especial em nosso CD. O Holocausto faz parte da história do Metal em Minas, e da nossa também, uma vez que antes de amigos, somos fãs.
Recife Metal Law – Interessante a postura de protesto da banda. Muitas bandas que misturam Thrash/Death costumam trabalhar diferente no foco de suas composições. Por falar em outras bandas, na opinião de vocês, como está o cenário Underground de Minas Gerais atualmente? Muitas bandas surgindo? União entre bangers?
Igor – Tentamos sempre fazer algo diferente, por mínimo que seja. Queremos ser nós mesmos sempre. A decorrência de soarmos mais Death Metal é simplesmente natural, porque se você estudar as músicas vai notar riffs e pegadas de Thrash Metal tradicional, Heavy e Black Metal. Não precisamos de rodeios, estamos aqui para responder, então vamos falar: o cenário hoje em Belo Horizonte é muito dividido, está cada dia mais “panelinha”. Não tem muitos lugares para se fazer evento, não tem produtores dispostos mais, não tem apoio de lojas e nem mesmo de público. Eu me deparei uma vez com um protesto na comunidade do Holocausto, de um pessoal querendo boicotar um evento que o Krisiun participaria, alegando que os membros da banda eram posers por tocarem em lugares grandes, com bandas diversas e não serem mais Underground, e começaram até mesmo a falar do Sepultura, entre outras bandas. Como um pessoal que se julga “oitentista”, que querem reviver a época de ouro em Belo Horizonte faz coisas assim? Estão fortalecendo em algo? E ainda falam mal e apontam para quem não ajudar no boicote. Acho ridículo, pois são pessoas que não tiram um centavo do bolso pra fazer um evento, não ajudam em divulgações, não sabem tocar um instrumento, não estudam uma língua, só apontam e falam mal e se julgam os reais da cena. São pessoas que estão na cena há dois, três anos e acham que são moderadores dela. Isso é muito sério, porque cada dia mais vejo pessoas desistirem de fazer eventos, de apoiar eventos, de ir a shows, e até mesmo de ter banda, devido a isso. Então respondendo, existe união sim, mas de uma maioria antiga, que já está cansando. Mas existem pessoas que querem acabar com isso, alegando querer união. Eu vejo isso e me lembro de Hitler, e eu odeio essas pessoas como odeio Hitler. Mas tenho esperança de melhoras para a minha cidade, porque vivo aqui e gosto daqui. Tem pessoas que admiramos muito, que nos apóia de verdade, e a maioria é pessoal antigo, que sabe realmente o significado de correria séria, assim apoiamos muitos camaradas e bandas por aqui, e juntos vamos longe.
Recife Metal Law – Você citou Sepultura, Overdose, The Mist e Sarcófago, grandes bandas que conseguiram destaque em uma época que as coisas eram bem mais difíceis, visto que não havia especialização para gravar Heavy Metal, as mídias eram analógicas (vinil ou tape) e também não havia muitas gravadoras como na virada do anos 90/2000. Em Minas Gerais, por exemplo, eu acredito que na década de 80 você era lançado pela Cogumelo ou lançava uma Demo-Tape gravada no ensaio por conta própria. Estou certo? Mas hoje em dia é possível gravar um disco de qualidade, até no próprio quarto, e lançar na internet, obtendo visitas e certa visibilidade em pouco tempo. Com toda essa tecnologia que facilitou a produção musical, vocês acreditam que o grande número de bandas que vem surgindo constantemente no cenário Metálico brasileiro, seja em Minas Gerais ou em outros cantos do Brasil, são honestas em suas propostas ou não?
Igor – Verdade! Era uma época difícil para se gravar e para lançar também, até porque Metal não era tão divulgado, principalmente em 1984, quando a maioria das bandas surgia. A correria realmente era outra, e acho que é por isso que admiramos muito as bandas da época, devido ao nível que conseguiram chegar com tão pouco nas mãos. Sobre as gravações da época, você está certo sim. Conversando com nosso camarada, André Marcio (“Zé Baleia”), baterista do Overdose e hoje em dia no Eminence, ele citou mesmo que era bem difícil. Tinha a Cogumelo, que vinga até hoje, e tinha também a Miragem, que era uma loja localizada no mesmo prédio da Cogumelo, hoje em dia, mas ela não chegou a vingar. Tirando as duas, não tinha mais alternativas. Estúdios eram caros e um Demo-Tape era geralmente precária, gravações ruins devido à falta de aparelhagem, já que importação era uma coisa inviável na época. Começou a melhorar mesmo no começo dos anos 90. Hoje a coisa é outra, tudo é fácil e cômodo. Para quem tem grana melhor ainda, e hoje você coloca sua música para rolar por aí. Mesmo um cara que não curte Metal vai escutar. Antes não era assim, as pessoas eram mais fechadas e não queriam mesmo que pessoas fora do Metal escutassem sua música. Hoje esse fácil acesso é bom, mas é ruim também. É difícil você vender CDs, porque é muito conveniente para o ouvinte somente ouvir e pronto, até porque a maioria do público hoje é banda também e, querendo ou não, cria muita rixa, já que tem sempre pessoas e bandas que se destacam e, por isso, se a banda tem uma aparelhagem ali a mais, são playboys; se não andam com certo visual são tachados também, e por aí vai. Preferem criar “tretas” ao invés de se unirem. Então penso que são honestos aqueles que lutam, sem pedir nada em troca, sem precisar divulgar que luta, pois hoje é muito fácil falar, mas fazer é mais complicado, mesmo com tanta coisa ao nosso alcance, e tem muita banda onde seus integrantes que não estudam um instrumento, não se aprimoram em nada, ficam só enchendo a cara por aí e justifica sua falta de habilidade musical, sua gravação ruim, suas musicas mal feitas com demagogias, tentando subir em cima de outras pessoas que podem merecer muito mais respeito. Você tem que ser honesto com você mesmo, fazer porque gosta, porque se você usar máscara um dia ela vai cair.
Recife Metal Law – Além do álbum completo, “Against All”, lançado de forma oficial, quais os outros planos da banda para 2011?
Igor – Temos muitos planos. A gente pensa mais em 2012; temos alguns shows para fazer esse ano ainda, mas estamos mesmo focados no lançamento do CD. Show para o ano que vem, promoção de parcerias, uma possível turnê, projetos paralelos dos integrantes, além do que já estamos compondo músicas novas para um próximo álbum, mais técnico, mais “podreira”, e estamos muito entusiasmados com essa volta de compor, além de covers novos para variar em shows, de acordo com o que o público pede. Nunca estivemos mais afiados e mais a fim de melhorar. Segundo o Luiz Toledo fala, é muito bom voltar a discutir em ensaio sobre o que fazer com o próximo riff. (risos)
Recife Metal Law – foi uma imensa honra trocar essa ideia com vocês. Sinceramente estava a fim de conversar sobre o Hocnis há tempos. Desejo sorte na estrada e muito sucesso a vocês, que desde que conheci se mostram envolvidos de forma honesta com o “Metal das Minas”. O espaço é seu para as considerações finais meu amigo e espero encontrar contigo em breve. Força!
Igor – Meu caro, eu e o Hocnis que agradecemos profundamente o seu apoio de sempre! É uma honra e um prazer imenso ter você como aliado, tanto comigo na Domination Produções, quanto no Hocnis. Agradecer também aos demais editores do Recife Metal Law! Uma honra poder ceder essa entrevista pra vocês e desejo o mesmo a vocês. Acho muito digno seu trabalho, sempre em prol da cena nacional! Quero agradecer o apoio de todas as pessoas que escrevem, das que não escrevem, mas estão sempre acompanhando o Hocnis, e estaremos sempre aqui pra qualquer coisa, sempre! Também as rádios pelo Brasil e mundo a fora que tiram seu tempo para rolar nossas músicas, aos blogs espalhados por aí, e em especial a uma minoria que tenta desestimular a gente e a outras bandas sérias. Isso nos dar cada dia mais vontade de calar a boca desse povo, mas fazendo e tocando. Para esses eu mando um recado: Estude, se aprimore, seja “o cara” e aí sim, se sintam alguém. Grande abraço a todos! Canabrava – Muito obrigado por tudo, Chakal, e obrigado a todos pelo apoio de sempre! Hocnis na cabeça! Luiz Toledo –Agradeço a todos do Recife Metal Law pela força e atenção que sempre tiveram com o Hocnis. E para aqueles que só prejudicam a cena em Minas Gerais e no Brasil: cresçam e se tornem dignos de suas atitudes! Abraço a todos! Carlos – Agradecer a força de todos para comigo e para com o Hocnis. Trabalhando sério e com vontade vamos longe! Muito obrigado! Hail!