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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

HATE EMBRACE



A banda pernambucana Hate Embrace surgiu em 2008, inicialmente com o nome de Hatembrace. Com este nome lançou, no mesmo ano, a Demo “The Dawn of a New Age”, a qual já mostrava todo o potencial da banda. Porém, mesmo lançado um material tão bom, as mudanças de formação foram inevitáveis. Inevitáveis, mas foi algo que fez muito bem ao Hate Embrace, que este ano lançou seu álbum de “Domination.Occult.Art”. Mesmo com as diversas mudanças na formação, a banda conseguiu lançar um álbum de alto nível, e mesmo sem ter apoio no lançamento, vem conseguindo uma boa divulgação de seu ‘debut’. Na entrevista a seguir, o baterista Ricardo Necrogod trata sobre diversos assuntos, desde a formação da banda até o lançamento de seu ‘debut’ álbum.

Recife Metal Law – Inicialmente a banda surgiu com o nome de Hatembrace e posteriormente mudou para Hate Embrace. Qual a razão para a mudança na grafia no nome da banda?
Ricardo Necrogod –
Primeiramente, a Hate Embrace agradece o espaço concedido pelo Recife Metal Law. Quando começamos a banda, Dimitrius e eu tínhamos acabado de sair do Malkuth e não queríamos parar o trabalho que estávamos fazendo, pois ainda tínhamos muitas ideias para pôr em prática. Assim, eu criei a Hatembrace e fizemos um logotipo inicial, que acabou ficando até o lançamento da Demo. Quando conseguimos o contato do Christopher Spazjadel, pedimos que melhorasse nosso logotipo, pois a ideia era continuar com o mesmo nome (Hatembrace). No entanto, ele acabou fazendo o logo com o nome Hate Embrace. Como gostamos da forma que ficou, decidimos abandonar o nome antigo e passarmos a usar o nome Hate Embrace.

Recife Metal Law – A banda surgiu em 2008, lançou a Demo “The Dawn of a New Age” no mesmo ano, e após isso houve algumas mudanças na formação. De que forma essas mudanças ajudaram a moldar o som do Hate Embrace?
Necrogod –
Várias. Da primeira formação (da Demo) só permaneceu eu e Freddy (vocal). Sobre a ajuda que essas mudanças deram à banda, posso garantir que antes não tínhamos uma visão tão madura como hoje. Queremos realmente nos profissionalizar e temos certeza que estamos no caminho certo. A entrada de Thiago, João, Alexandre e Tamyris, deixou o som da banda mais profissional, nossa cara atualmente.
 
Recife Metal Law – Desde a sua formação, a banda tinha por objetivo fazer um Death Metal diferenciado, com boas melodias e adição de elementos de música oriental, porém nunca soou forçado. Os músicos do Hate Embrace têm aulas ou fazem algum tipo de estudo prévio para compor as músicas?
Necrogod –
Na verdade o material da Demo eu acabei fazendo quase todas as músicas e letras (com exceção da instrumental “Gods Ari Kat Gods”, criada por Dimitrius, ex-integrante da banda), pois as ideias das bases e letras criei em momento onde não estava em banda e queria muito acreditar que poderia criar algo interessante. Como fizemos uma Demo com sete faixas e eu ainda tinha muito mais bases e letras, muitas músicas não entraram na Demo e acabaram entrando no trabalho oficial, como é o caso de “Infinity Sahu” e “ArchaiCreation”. No novo trabalho também são criações minhas, na parte instrumental e na maioria das letras. Tirando alguns trechos de “Infinity Sahu”, que possuem partes que foram retiradas de orações do Livro dos Mortos do Egito; da “The Father Sun”, que é uma poesia criada pelo Faraó Akhenathun; e “Twilight”, que foi feita por Tamy Daksha. Com relação às aulas, procuro sempre escutar todo tipo de música, principalmente aquela que tenha uma relação com a letra em questão. Tanto a Demo, quanto o ‘debut’ tiveram bastantes letras com temas egípcios, pois procurei focar em criar bases e arranjos que mostrassem esse lado. É bom que entendam que não sou um guitarrista base e também não muito bom (risos), justamente por isso que passei as bases para os guitarristas da banda e eles melhoram a música em 100%. Os solos no CD foram criados pelo João Paulo. Os solos de “ArchaiCreation” e “IntrOtherSide” ficaram a cargo do João Paulo, e o solo em “Warrior by Nature” ficou a cargo de Antonio Araújo, do Korzus. Outros arranjos ficaram por conta de nossa talentosa Tamyris, que criou a intro em “The Father Sun” e as linhas de teclados do CD inteiro.

Recife Metal Law – O Hate Embrace sempre foi um sexteto e isso, no Underground, não é algo fácil de lidar, tanto internamente, já que são seis pessoas com pensamentos diferentes, quanto externamente, pois em algumas ocasiões os palcos de shows não oferecem uma grande estrutura e espaço. Como vocês lidam com tudo isso?
Necrogod –
Verdade. Bem, internamente vejo que hoje temos uma coisa bem mais prazerosa e familiar, verdadeiros irmãos. Já externamente, quando procurávamos tocar, não nos importávamos com as condições do local, palco ou som, simplesmente chegávamos e tocávamos, sendo assim, fazíamos sempre um show de regular a ruim, principalmente para nós. Depois do lançamento do CD, estamos tendo uma preocupação maior justamente por respeito à banda e ao público. Queremos mostrar o real potencial da banda e com certeza todos puderam ver e ouvir no “Visions of the Rock Festival” (Caruaru) que a banda necessita de um equipamento que tenha melhor suporte para passar de forma tranquila tudo aquilo que foi feito no CD! Respeito total à banda e ao público.

Recife Metal Law – Ricardo, você já tocou em bandas como Malkuth, Messiah Fell, True Violence... Os demais músicos já tocaram em alguma outra banda?
Necrogod –
O Freddy já foi vocal do Infested Blood (Brutal Death Metal) antes de lançarem a Demo deles. João Paulo e Alexandre já tocaram na Neros Benedictos (Pagan Black Metal), mas hoje, juntamente com Thiago, tocam comigo também na Rotting Christ Cover. Thiago também tocou na Banda Echoriat (PE) e gravou vocal da banda Cavajoth (MG).

Recife Metal Law – As gravações do primeiro álbum teve início em setembro do ano passado. Como foram os trabalhos em estúdio? As músicas que fazem parte do ‘debut’ álbum já foram prontas para o estúdio?
Necrogod –
No estúdio toda a parte de mixagem e edição ficou a cargo de Joel Lima J.A Studio (Camaragibe). Na realidade, o que fez demorar mais o término das gravações foram as saídas dos integrantes (guitarristas e baixista). Quando entraram novos músicos (guitarra, baixo e teclados) eles colocaram muitas ideias no CD, mas a gravação das guitarras base em sete músicas ficaram a cargo de Jr. Barreto (True Violence), e outras três ficaram a cargo de minha pessoa. Gravei também o baixo de todas as músicas (fica o agradecimento ao Nefando por ter cedido o baixo para gravação).

Recife Metal Law – Antes do lançamento do álbum, vocês colocaram na Internet uma versão para o Hino de Pernambuco, inclusive vocês tocam essa versão nos shows do Hate Embrace. Como surgiu essa ideia? Vocês não temem que a banda seja acusada de bairrismo?
Necrogod –
O Hino é um coringa que vamos usar em alguns shows, mas não em todos. Esta ideia partiu de mim mesmo. Sempre gostei da letra do nosso hino, pois reflete bem a vida de um povo que batalha todos os dias pela sobrevivência neste mundo em que vivemos. Criei as bases e fiz o encaixe da letra do hino nela! Cara, nem acreditei em como ficou legal. Colocamos no Youtube justamente para mostrar que temos orgulho de sermos nordestinos, de sermos pernambucanos. Com relação à questão de bairrismo, sinceramente, não acho que as pessoas pensem desta forma, até porque já deixamos bem claro a todos o porquê dessa versão do hino. Amamos nosso Estado, amamos o Nordeste e amamos o Brasil. Temos selos de todo Brasil mostrando a união que existe neste CD.

Recife Metal Law – O primeiro álbum, “Domination.Occult.Art”, foi lançado recentemente. Mesmo esse trabalho sendo lançado de forma independente, a banda vem tendo o apoio de alguns selos na distribuição. Quais são esses selos?
Necrogod –
Guillotine Records (PI), Porão do Rock (CE), Cianeto Discos (RS), Underground Brasil Distro (AM), Ocidelaf e Krypta Loja Virtual (BA), Gravura Art Studio (PE), MVCS Prod Distro (CE), Visions of the Rock (PE), Turbulation Prod (MG), Ghotta Sonora (SP), Resistência Metal (SP), Viceral Vomit (Costa Rica), Cronos Records (PE), Estranho Discos (PE), Bregan D’Aerthe Productions (PE), Armorial Discos (PE), Dio Recrods (RN) e Grupo A4 (PE). Este último na verdade não é um selo musical ou Distro e, sim, o selo dos trabalhos gráficos que realizo com minha noiva (Tamyris Daksha).

Recife Metal Law – O álbum contém onze músicas e a única que parece ter advindo da Demo é “ArchaiCreation”, que anteriormente tinha o título de “Archaic Surgery”. Como foi todo o processo criativo para esse álbum de estreia?
Necrogod –
Não Valterlir! São músicas completamente diferentes, tanto no instrumental, quanto na parte temática. A única coisa que as deixam parecidas é o fato de começarem com o mesmo nome, por isso talvez tenham soado parecidas. Enquanto “Archaic Surgery” (cirurgia arcaica) fala sobre o processo de mumificação, desde a retirada de órgãos, aplicação de bálsamo no corpo, e o uso de canopos para colocar os órgãos dos faraós, “ArchaiCreation” (arcaica criação) fala de uma pessoa que jamais será dominada por nenhuma ideia religiosa, que acredita que sua alma, sua fé e sua força são verdadeiras a ponto de quebrar as correntes do medo e apenas aquilo que acha certo e justo seguir. E com relação à criação do álbum, foi algo que fiz com bastante calma, juntando muitas bases e letras que tenho guardadas e gravadas durante anos. Mesmo sozinho, não paro de criar, pois acredito no valor de um trabalho e que ele nunca será em vão.

Recife Metal Law – As músicas são carregadas de um incrível feeling, e o Death Metal da banda sai do lugar comum, mas em nenhum momento soando forçado. Como é criar uma música que não aceita muitas mudanças e não ficar no lugar comum, ainda assim soando atrativo?
Necrogod –
Dedicação é a palavra chave. O principal é fazer uma música que primeiro te agrade.

Recife Metal Law – A temática lírica aborda o Antigo Egito, algo daquela cultura, assim como repúdio ao cristianismo e religiões em geral. Vocês acham que a música do Hate Embrace, com suas peculiaridades, apenas aceita esse tipo de temática?
Necrogod –
De forma alguma. Como colocamos em nosso release oficial: “abordamos temas históricos e lendas do folclore mundial”. Sendo assim, não fixamos em um só ponto temático. Algumas letras estavam guardadas há um bom tempo e não queria apenas deixá-las engavetadas. Com relação às letras de cunho religioso, tentamos ao máximo deixar o ouvinte livre para ter suas escolhas baseadas no que esta ouvindo e sentindo nas músicas.

Recife Metal Law – Uma de minhas músicas preferidas nesse álbum é “Warrior by Nature”, a qual, inclusive, teve participação de Antonio Araújo (Korzus, ex-ChaoSphere) nos vocais e solo de guitarra. Essa música é a quinta no ‘track list’ regular do álbum, mas também foi repetida no final do CD. Qual a razão para se repetir essa música?
Necrogod –
Na quinta música, o Antônio Araújo ficou nos vocais melódicos, refrãos e solo. Já na última faixa, que é justamente a repetição da “Warrior by Nature”, ele canta, além das partes que já tinha feito, mais uma estrofe! Gostava muito do vocal dele no ChaoSphere e senti que podia deixá-lo livre para cantar e solar, pois o Antônio é um músico excepcional.

Recife Metal Law – Falei sobre a participação de Antonio Araújo, mas não só ele participou do álbum. Em “Domination.Occult.Art” aparecem diversas participações. Qual foi o intuito da banda em colocar tantas participações no seu primeiro álbum?
Necrogod –
União. Queríamos mostrar que esta palavra tem um significado grande para a banda. Ter essas participações no álbum, com pessoas que também estão correndo por seus trabalhos musicais e movimentando de uma forma direta ou indireta o cenário Metal de nossa região, teve um significado único no CD.

Recife Metal Law – A capa foi criada por Ricardo Necrogod e Tamyris Daksha, e faz lembrar uma invasão alienígena a uma pirâmide egípcia. Qual foi a real ideia para a concepção dessa arte?
Necrogod –
Bem, a ideia da capa é simplesmente passar o renascimento de todas as dinastias egípcias enterradas naquele solo sagrado. Mais uma vez se erguendo para dominar seu território, trazendo seu ocultismo e suas belas artes. Os personagens que emergem são justamente os mortos unificados em um só ser (o que mostra união).

Recife Metal Law – A gravação do álbum foi feita no J.A Studio, em Camaragibe, mas notei uma pequena oscilação sonora. Até a música “Abyss ov Apopi” soa diferentemente das outras. Vocês notaram essa oscilação?
Necrogod –
Notamos sim. Foi algo proposital. Se você perceber, ela é a música que puxa mais para um lado Black Metal (Rotting Christ), justamente por isso queríamos deixá-la diferente das outras. E acreditamos que conseguimos. As guitarras são bem mais cortantes e os arranjos são bem mais numa linha Black Metal. Até a participação dela escolhemos a dedo, o lendário Blackthorn, da banda As the Shadows Fall. E a música, diga-se de passagem, ficou muito boa com o vocal dele.

Recife Metal Law – Com relação aos shows, existe a possibilidade de o Hate Embrace fazer uma espécie de turnê para divulgar o álbum em outras regiões?
Necrogod –
É o que mais queremos, Valterlir. Mas temos que ter certa cautela com relação a tours prolongadas, pois temos nossos trabalhos e acaba dificultando um pouco para que isso aconteça. O que podemos fazer é estudar uma forma para que uma tour aconteça de forma que não prejudique ninguém e que possamos divulgar nosso trabalho sem maiores problemas. Queríamos agradecer o espaço concedido pelo Recife Metal Law à Hate Embrace.

Contatos: A/C Ricardo Necrogod. Avenida dos Girassois, 240 – Bairro Novo. Camaragibe/PE. CEP: 54.759-050.
Site: www.myspace.com/bandahatembrace
E-mail: [email protected]

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação

 
 
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