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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

REVENGE



Existem muitas bandas com o nome Revenge ao redor do mundo e fazendo os mais diversos subestilos dentro do Heavy Metal. A Revenge aqui em questão é advinda da Colômbia, surgida em 2002 e o estilo adotado é o Speed Heavy Metal. Sua carreira de dez anos conta com diversos lançamentos, entre Demo, singles, EPs e cinco álbuns, incluindo o mais recente, “Vendetta”, lançado este ano, após a realização dessa entrevista. A formação atual da banda conta com Jorge Rojas (baixo), Juan Pablo Arroyave (guitarra), Esteban Mejía (vocal/guitarra) e Daniel “Hell Avenger” Hernandes (bateria). Esteban foi o responsável pelas respostas da entrevista, e fala um pouco da história da banda, inclusive de seus lançamentos, um deles lançado no Brasil, via Kill Again Records, dos problemas que teve com o exército colombiano, entre outras curiosidades.

Recife Metal Law – O Revenge, apesar de ter surgido em 2002, faz uma sonoridade calcada no Speed/Thrash Metal ‘old school’. A banda já surgiu com esse intuito – de fazer uma sonoridade ‘old school’ – ou isso apenas foi definido quando a formação foi estabilizada?
Esteban Mejía –
Em primeiro lugar, vos saúdo, maníacos do Brasil! E antecipo que não sou muito bom no português, mas vou tentar. Desde o início a banda sempre quis tocar esse estilo. Eu comecei a tocar com uma banda chamada Dirges, mas sempre tive a ideia de ter uma banda no estilo Speed Metal.
 
Recife Metal Law – A discografia da banda é bem extensa, contendo Demos, singles, participação em coletâneas, full lenghts, DVD, Split... Como vocês conseguiram fazer tantos lançamentos em tão pouco tempo de existência?
Esteban –
Nós trabalhamos muito duro para ter fazer todos esses lançamentos e compor. A nossa meta de produção é algo louco, e olha que isso á algo muito difícil, uma vez que todos na banda trabalham e somos muito profissionais no que fazemos.
 
Recife Metal Law – O álbum “Metal is Addiction and Obsession” é o mais recente lançamento do Revenge e foi lançado em 2011, nos formatos K-7, vinil e CD. O intuito da banda é sempre fazer os seus lançamentos em formatos, digamos, mais ‘cult’, como K-7 e vinil?
Esteban –
Nós sempre lançamos nossos álbuns em formato CD, na Colômbia, mas recebemos muitas propostas de selos de outras partes do mundo, onde a cena está se movendo muito no Underground. Assim recebemos convites para fazer os lançamentos em outros formatos, como K-7, vinil e até mesmo em vinil de sete polegadas e splits, com outras duas ou mais bandas.
 
Recife Metal Law – De que forma a banda trabalhou na criação das músicas para esse novo álbum?
Esteban –
A banda sempre foi constante composição de melodias e letras. Esse novo álbum teve mais participação de todos os membros. Esse material contém temas mais específicos. Foram as melhores composições feitas pela banda e nós estamos muito felizes com o resultado. O próximo álbum do Revenge, “Vendetta”, é o nosso álbum de 10 anos e estará pronto, na Colômbia, em menos de um mês. No Brasil também estará disponível pelo selo Kill Again.
 
Recife Metal Law – E como surgiu a ideia da capa, que mostra um Headbanger preso a uma cama e uma espécie de enfermeira adicionando Speed Metal no seu sangue?
Esteban –
Nós trabalhamos com um artista que desenha as capas, capas estas que queremos que sejam baseadas em uma ideia que nós damos. Esta edição que queríamos para lidar com o conceito de demência e dependência no Metal, juntamente com a obsessão e outras questões e sugeriu uma ideia que se materializou com a arte do nosso designer oficial.
 
Recife Metal Law – Com relação à parte lírica, como ela foi trabalhada para esse álbum e como foram definidos os temas a serem abordados para fazer parte desse material?
Esteban –
Dado o título, os temas e as letras têm como conceitos básicos sobre a música e o amor que temos pelo Metal, combinado com demência, problemas e dificuldades psicológicas e psiquiátricas. Eu sou psicólogo e essa minha profissão influencia muito nas letras. Também (as letras) tem a ver com obsessão e vício... É o que queremos transmitir aos outros com a nossa música favorita.

Recife Metal Law – O novo álbum foi lançado no Brasil pela Kill Again Records. Como se deu o contato com o selo?
Esteban –
A Kill Again Records, dirigida por Antonio Rolldão, entrou em contato conosco para ter algumas cópias e distribuir no Brasil. Depois de algumas conversas o selo se interessou na banda e assim surgiu a ideia de reeditar nossos álbuns para o Brasil, o que tem sido ótimo para o Revenge.
 
Recife Metal Law – Vocês cogitaram em colocar algum bônus nesse lançamento brasileiro, seja uma música ao vivo ou uma versão Demo de alguma música?
Esteban –
A versão desse álbum é simples, seja na edição brasileira ou na versão colombiana. Não tem faixas bônus ou qualquer coisa. Mas isso é algo que poderemos fazer em próximos lançamentos.
 
Recife Metal Law – Eu tenho o álbum “Death Sentence”, porém na versão vinil, já que adoro esse formato. Mas, convenhamos, e bem difícil de conseguir materiais nesse formato, uma vez que suas cópias são limitadas. O intuito é exatamente esse: restringir o material nesse formato apenas uma pequena parcela de Headbangers?
Esteban –
Bem, este álbum foi um álbum ‘best-seller’. Tanto sua edição em CD como em LP estão esgotados em todo o mundo. Acho que isso é em razão dos custos de edição. Como o custo do vinil é cerca de duas vezes mais que o CD, por isso que são feitas cópias limitadas. Algo para os mais maníacos e fãs das bandas. Mas tem uma boa notícia para todos os nossos amigos no Brasil: a Kill Again relançará o “Death Sentence” ainda este ano!
 
Recife Metal Law – Falando sobre a cena Underground colombiana, como é para uma banda como o Revenge fazer parte dessa cena? Existe apoio dos Headbangers em seu país?
Esteban –
Na Colômbia temos uma grande fonte de apoio para a cena Metal. As pessoas estão sempre frequentando os nossos eventos e comprando algum material da banda. Mas devo dizer que a cena na Colômbia tem enfraquecido ligeiramente.
 
Recife Metal Law – Com relação aos shows, o Revenge costuma se apresentar com frequência?
Esteban –
Estamos realmente tocando em uma cidade diferente da Colômbia a cada dois ou três meses, e em nossa cidade natal, quase que a cada seis meses. Depende fortemente de eventos que fazem nas cidades.
 
Recife Metal Law – Saindo um pouco das perguntas sobre a banda, e indo para o lado mais pessoal, você, Esteban, recentemente esteve envolvido numa polêmica, uma vez que chegou a ser detido pelo exército colombiano. O motivo: estava usando um cinto de balas! Como foi que tudo se resolveu e como você analisa esse triste episódio?
Esteban –
Bem, quando eu voltava de um show do Revenge em outra cidade, o exército da Colômbia nos parou para verificar o ônibus e encontrou um cinturão de balas que eu uso nos shows. Por este fato e arbitrariamente me prenderam e me enviaram para a prisão por três dias! (risos) Experiência muito, muito horrível. Ao sair da prisão eu ainda tive que ir para o tribunal, onde o juiz me concedeu liberdade, mas o caso não foi resolvido ainda. Até hoje eu gastei cerca de cinco mil dólares em advogados para sair deste problema.

Recife Metal Law – Quais os próximos planos da banda para 212? Tem ideia de fazer uma tour aqui no Brasil para divulgar a versão Brasileira do “Metal is Addiction and Obsession”?
Esteban –
Os próximos planos que temos são vários. Relançar alguns dos primeiros registros do Revenge, que estarão disponíveis em países como Brasil, Alemanha, Sérvia, Itália, Turquia e Nova Zelândia, entre 2012 e 2013. Lançar um novo DVD no final deste ano e espero ter um novo álbum em menos de um ano. Ainda estamos com planos para uma turnê de quatro ou cinco shows no Brasil no final deste ano ou no início de 2013. Ainda estamos esperando mais apoio da cena no Brasil. Nossa banda é mais conhecida por aí em razão da Kill Again e o nosso representante no Brasil, o Senhor Antonio Rolldão.

E-mail: [email protected]

Entrevista por Valterlir Mendes e Chakal
Fotos: Divulgação

 
 
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