A banda mineira KroW será uma das atrações do festival Abril Pro Rock deste ano. Aproveitando que a banda está vindo para Pernambuco pela primeira vez e, ainda, o lançamento de um EP, intitulado “Relentless Disease”, conversei com o vocalista/guitarrista Guilherme Miranda, o qual falou sobre a expectativa de tocar em um dos maiores festivais do Brasil e do citado EP. Sem maiores delongas, fiquem com a entrevista. Recife Metal Law – O KroW, mesmo com o iminente lançamento de um EP, continua divulgando o álbum “Traces of the Trade”. E já se vão dois anos desde o seu lançamento! Como vocês analisam a recepção desse álbum? Os objetivos com ele foram alcançados?
Guilherme Miranda – Sim, a gente continua divulgando o “Traces of the Trade”, afinal são somente duas músicas para este EP, que funcionará mais como uma transição para o próximo trabalho da banda. A recepção do “Traces of the Trade” foi excelente! Creio que, inclusive, ultrapassamos alguns objetivos, alcançamos o que a banda almejava antes do lançamento do álbum. Então, missão cumprida.
Recife Metal Law – Eu já ouvi as duas músicas do EP, e elas mantêm a forma do KroW fazer a sua música: Death Metal com influência do Thrash Metal, de forma que a música soe peculiar. Bom exemplo disso é a agressiva “Relentless”. A mistura entre o Death e o Thrash Metal facilita na hora de compor as músicas do KroW?
Guilherme – Não, não creio que isso seja um facilitador. Pelo contrário, seria mais fácil compor de maneira mais tradicional. No caso de “Relentless”, ela saiu de uma forma tão natural, nada muito racionalizado. O Lucas tinha aquele riff da introdução, que eu acho maravilhoso... A gente estava tocando guitarra na sala de casa e fizemos a música tomando umas cervejas, numa boa. A parte Thrash Metal é o que a atmosfera desse som pediu. Em se falando de maneira mais tradicional, “Whoreborn” é uma música que segue o Death Metal tradicional... Ela tem uns elementos mais pesados e alguns detalhes novos que deram um gás diferente ao nosso som. É o KroW ali, mas não soa como os outros discos.
Recife Metal Law – As músicas estão com uma gravação de alto nível. Além dessas duas, vocês chegaram a gravar mais alguma música?
Guilherme – Não, foram somente essas duas. A gente gravou isso sem a menor pretensão durante a tour, mas gostamos tanto do resultado que resolvemos lançar.
Recife Metal Law – O KroW será uma das atrações do Abril Pro Rock deste ano, mas no ano passado a banda chegou a anunciar uma passagem por Pernambuco. Por qual razão isso não aconteceu?
Guilherme – Não sei. Quem marcou a turnê foi o nosso booker aqui do Brasil e eu não tenho ideia do motivo pelo qual o show não rolou.
Recife Metal Law – Falando no Abril Pro Rock, esse é um dos festivais mais tradicionais do país. Quais são as expectativas da banda, em se falando de sua participação nesse festival?
Guilherme – São as melhores possíveis! O Abril Pro Rock tem a tradição de revelar/consolidar bandas, e fazer parte disso, nesse momento em que o KroW se encontra, é excelente.
Recife Metal Law – Essa edição do festival vem sendo considerada umas de melhores. Vocês acham que a banda tem maior responsabilidade por tocar num evento que vai reunir lendas como Obituary e Chakal?
Guilherme – A responsabilidade é sempre a mesma; a banda é focada em fazer o melhor a cada show. Já tocamos com muitas bandas renomadas, fizemos turnês com veteranos, então, pra gente, isso é uma realidade que vivemos com o KroW. E é óbvio que dividir o palco com nomes desse calibre é do cacete!
Recife Metal Law – Voltando a falar sobre o EP, ele será lançado de forma virtual e, posteriormente, no formato físico. Qual será a diferença entre os lançamentos? Haverá algum bônus no formato físico?
Guilherme – Não, não haverá diferença. O formato é que ainda será definido pelo selo que fará o lançamento. Nesse ponto não saberia lhe dar mais detalhes, pois não cabe à banda definir isso, de acordo com a forma como fechamos tudo.
Recife Metal Law – Como assim? A banda não tem controle sobre o lançamento?
Guilherme – Sim, tem. Mas, com relação ao lançamento físico, o selo que está definindo umas questões técnicas relacionadas a quantidade, formato, encarte, etc.
Recife Metal Law – Mas o público que vai comparecer no Abril Pro Rock, poderá ter acesso ao EP e demais merchandising do KroW?
Guilherme – O acesso virtual e camisetas com certeza, já o EP físico, pelo que posso adiantar, sairá somente em julho.
Recife Metal Law – E quem quiser trocar umas ideias com a banda, no Abril Pro Rock, como deve fazer?
Guilherme – Chegar na banda, de preferência com umas cervejas pra gente e tá tudo certo! (risos) Falando sério agora, adoramos estar com o público; se quiser trocar uma ideia é só chegar que daremos toda a atenção necessária.
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músicas para este EP, que funcionará mais como uma transição para o próximo trabalho da banda. A recepção do “Traces of the Trade” foi excelente! Creio que, inclusive, ultrapassamos alguns objetivos, alcançamos o que a banda almejava antes do lançamento do álbum. Então, missão cumprida.
a gravar mais alguma música?
Recife Metal Law – Essa edição do festival vem sendo considerada umas de melhores. Vocês acham que a banda tem maior responsabilidade por tocar num evento que vai reunir lendas como Obituary e Chakal?
técnicas relacionadas a quantidade, formato, encarte, etc.
