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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

RECTAL COLLAPSE



A temática lírica do Rectal Collapse enveredam pelo lado Splatter, como o próprio nome da banda – e o seu logotipo – sugere, mas a sua musicalidade vai mais além do que isso. Fazendo um Death Metal altamente técnico, unindo peso e velocidade na medida certa. Mesmo com todos os anos de atividades, até hoje a banda lançou apenas dois materiais, sendo o primeiro a Demo “Bodily Harm” (2002) e o mais recente, o álbum “Penetrating in Your Abdominal Cavity” (2012). O álbum tem quase dois anos de lançado, mas continua sendo divulgado. Vamos saber um pouco mais sobre a história da banda e sobre os seus lançamentos na entrevista a seguir, respondida pelo baterista Leonardo Mancilha.

Recife Metal Law – O primeiro lançamento do Rectal Collapse foi a Demo “Bodily Harm”, lançada em 2002. Após isso a banda passou bastante tempo sem lançar nada no meio Underground e ainda teve algumas mudanças em sua formação. Afora isso, o que mais ocorreu com a banda entre o lançamento da Demo e do primeiro álbum?
Leonardo Mancilha –
Olá a todos os leitores! Obrigado Valterlir e ao site Recife Metal Law pelo espaço. Bom, desde o lançamento da Demo, em 2002, nem mesmo a formação mudou. Somos o mesmo quarteto desde o início da banda. A banda também não encerrou as atividades nesse período, como muitas pessoas pensaram. Sempre continuamos, seja compondo, ensaiando ou tocando ao vivo. A única diferença é que o Alexandre, que antes era somente vocalista, agora divide as guitarras com o Anderson e o Luiz, que era apenas baixista, divide o vocal com o Alexandre atualmente. De 2002 até 2004 divulgamos bastante a Demo, o que possibilitou que a banda ficasse bem conhecida no meio Underground. Depois disso continuamos com nossos ensaios, composições e com os poucos shows que fazíamos. De 2004 até o final de 2011, quando começamos a gravar o CD, tivemos pouca atividade, realmente. Nesse período começamos a montar nosso próprio estúdio para ensaios e gravações, além de termos tido alguns contratempos, o que fez com que nosso primeiro álbum demorasse tanto pra sair.

Recife Metal Law – O álbum de estreia só surgiu dez anos após o lançamento da Demo, e nele constam duas músicas retiradas de “Bodily Harm”. Qual a razão para se colocar “Macabre Autopsy” e “Abscess in Intestinal Tissues” no ‘debut’, “Penetrating in Your Abdominal Cavity”, e deixar as outras duas músicas da Demo de fora?
Leonardo –
Nossa intenção é gravar as outras duas músicas da Demo no próximo álbum. Não incluímos todas porque já tínhamos músicas suficientes para o “Penetrating in Your Abdominal Cavity”, então preferimos gravar duas neste álbum e as outras duas no próximo.

Recife Metal Law – Sinceramente, esse álbum é impressionante! Uma verdadeira aula de Death Metal, com músicas que mesclam doses cavalares de peso e técnica, com algumas passagens mais velozes. Como foi todo o processo criativo para que se chegasse ao resultado final alcançado no ‘debut’?
Leonardo –
Opa, que bom que gostou! Gostamos dessa mescla do peso e técnica, incluindo toques mais extremos na velocidade. Preferimos a linha de Death Metal dos anos 90, então isso se reflete em nossas músicas. O processo de composição foi tranquilo, até porque ficamos bastante tempo sem gravar nada desde 2002. Nesse tempo, também melhoramos bastante na parte técnica dos instrumentos. As músicas foram saindo aos poucos, sem pressa. Mas poderia ter sido mais rápido.

Recife Metal Law – Todos os músicos mostram uma grande técnica, mas acompanhada de muito ‘feeling’, em cada tema apresentado. Porém é notório que o baixo e a bateria têm grande destaque nesse álbum, e a gravação ajudou bastante nesse ponto. Isso foi algo premeditado?
Leonardo –
Sim, “feeling” (ou “sentimento”, como gosto de dizer) sempre foi o que buscamos. Gosto de tocar bem meu instrumento e por isso estudo quase todos os dias, mas nada supera o sentimento que se consegue passar com as músicas. Acho importante estudar e ter uma boa técnica, para executar as músicas com perfeição, mas o “feeling” não virá com técnicas e estudos do instrumento. Isso vem do prazer que se tem por estar fazendo o que se gosta, de cada ensaio descontraído com os companheiros de banda e de saber aproveitar tudo isso, para que se consiga passar todo esse sentimento para a música e fazer com que as pessoas sintam isso. Estudar é muito importante, mas se você estudar apenas para decorar as inúmeras técnicas que existem com o intuito de “aparecer” e não fizer com prazer, a música se tornará mecânica e não passará nenhuma emoção ao se ouvir. Pelo menos é isso que eu sinto em muitas bandas hoje em dia, pois está tudo muito mecânico e superproduzido. A respeito de o baixo ter um maior destaque do que ouvimos normalmente, é porque sempre achei que, na maioria das bandas de death metal, o som do instrumento não aparece muito e quisemos dar um destaque maior. Quanto à bateria, eu mixei a maior parte das músicas, então...

Recife Metal Law – Tudo que envolve este álbum, exceto a arte da capa, foi feito pela própria banda, inclusive a produção sonora. Trabalhar dessa forma foi o que fez o álbum ficar tão forte?
Leonardo –
Acredito que sim, pois fizemos tudo em nosso tempo, sem pressões. Foi todo um processo de aprendizado para nós. Foi bastante divertido e prazeroso aprender as artes da gravação, mixagem e masterização.

Recife Metal Law – Já que falei da capa, ela foi idealizada por Rafael Tavares. Vocês chegaram a acompanhar o processo criativo do artista ou a arte foi entregue e acatada pela banda?
Leonardo –
Conhecemos o trabalho do Rafael Tavares pelas capas das bandas Ophiolatry e Chaos Synopsis e gostamos do trabalho. Entrei em contato com ele, enviei uma letra de nossa música e o deixei livre para fazer a arte. Ele nos passou um primeiro esboço, o qual aprovamos e o resultado final nos agradou muito. Na minha opinião, é melhor deixar o artista trabalhar livremente, assim acredito que a criatividade dele não será afetada.

Recife Metal Law – A temática lírica segue uma linha Gore/Splatter, porém as letras não são apresentadas de forma simples e curtas, pelo contrário, são letras bem complexas e longas. Vocês acham que para fazer letras abordando tais temas tem que se ter um estudo prévio?
Leonardo –
Tá aí um ponto interessante... Realmente, nossas letras não são apresentadas de forma simples. Gostamos de ler sobre esses assuntos e acho que isso até fez com que ficassem desse modo, com termos não muito comuns. Algumas letras são compridas, por isso exigem um pouco mais de fôlego do Alexandre e do Luiz, principalmente a primeira música do álbum, “Dissection, Necropsy and Infections”. Nós nunca decidimos escrever letras difíceis e compridas intencionalmente, elas acabaram saindo assim durante o processo de composição. Pode ser que, no próximo álbum, as letras fiquem mais curtas (dependendo das músicas), porém a temática sempre será essa. Também não queremos passar mensagem nenhuma com letras... São apenas ideias de histórias ou assuntos que surgem em nossas cabeças não muito normais!

Recife Metal Law – O ‘debut’ foi lançado em 2012 e, tempos depois, a própria banda o disponibilizou para download gratuito. Qual a razão para isso?
Leonardo –
Bom, a primeira é que os CDs acabaram. Temos apenas algumas cópias para levar nos shows que fizermos. A segunda é porque 90% dos CDs foram doados e não queremos gastar mais dinheiro com prensagem, por isso preferimos colocar tudo na internet. Assim, ninguém terá como usar a desculpa de que não tem R$. 10,00 para comprar, nem ficar pedindo CD de graça.

Recife Metal Law – Entre a primeira (e única) Demo e o ‘debut’ álbum foram 10 anos de espera. Um próximo trabalho a ser lançado pela banda vai novamente demorar tanto tempo ou vocês já estão trabalhando em novas músicas?
Leonardo –
Dessa vez será mais rápido. Agora nosso estúdio já está pronto e estamos mais habituados com os equipamentos de áudio. Já estamos compondo novas músicas, sim, temos umas dez músicas e estamos trabalhando nelas. Vamos ver se, até o começo do ano que vem, soltamos um novo álbum.

Recife Metal Law – Com um álbum tão bom em mãos, existe a possibilidade de o Rectal Collapse sair em turnê, aqui, no Brasil, ou até mesmo fora do país?
Leonardo –
Agradeço mais uma vez o espaço. Claro que sim! É o que mais queríamos, se fosse possível. Por nossa conta e risco fica meio difícil, mas se alguém se interessar em levar o Rectal Collapse para seu bairro, cidade, Estado ou país, é só entrar em contato, pois tocamos em qualquer lugar.

Contatos:
www.rectalcollapse.bandcamp.com
www.facebook.com/rectalcollapse

[email protected]


Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação

 
 
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