Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Publicidade RML

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
   
Capa
Entrevistas
Equipe
Mural
News
Contato
Reviews
CD's
DVD's
Demos
Magazines
Shows
Multimídia
Fotos
Links
Bandas
Zines
Gravadoras
Rádios
Diversos

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
Untitled Document
 
 

Versão para impressão .

Enviar por e-mail .

Receber newsletter .

Versão PDF  .

Relatar Erro [erro]

 

Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

WOSLOM



Para quem já teve a oportunidade de ouvir o Woslom, já sabe que a música da banda é de elevada qualidade, além de conter um alto teor explosivo. É Thrash Metal que traz resquícios da ‘bay area’, mas com a banda, aqui ou ali, aproveitando para incrementar algo do velho Thrash Metal feito em terras brasileiras, ou seja, com um pouco mais de ‘sangue nos olho’. O Woslom vem em franca ascensão, inclusive já tendo tocado por duas vezes na Europa. E por falar em Europa, a banda teve seu segundo álbum de estúdio, “Evolustruction”, lançado naquele continente. A atual formação, Francisco Stanich Jr. (baixo), Fernando Oster (bateria), Rafael Iak (guitarra) e Silvano Aguilera (vocal/guitarra), está junta desde 2009, e já se concentra em novos trabalhos. Enquanto isso não acontece, confiram a entrevista!

Recife Metal Law – O Woslom surgiu em 1997, lançou diversas Demos e teve diversas mudanças em sua formação. Como isso tudo moldou o som da banda?
Fernando Oster –
Nós sempre curtimos o Thrash Metal, desde o início. Todos os integrantes que passaram pela banda eram e ainda são fãs do Thrash. Então foi natural seguirmos esse caminho para a nossa sonoridade também.

Recife Metal Law – Sobre mudanças, os únicos postos que não tiveram alteração foram bateria e baixo. Como Francisco Stanich Jr. (baixo/backing vocals) e Fernando Oster (bateria) se sentem em estar à frente do Woslom até hoje?
Fernando –
Sim, a banda começou com nós dois e ainda estamos aí. Muita coisa mudou desde aquela época e eu acho que isso seguirá até o final das nossas vidas. Mas hoje a banda é de nós quatro; não temos essa distinção de quem está há mais tempo ou não. Cada um tem a sua função e importância dentro da banda. Ela só funciona com nós quatro e tem que ser assim.

Recife Metal Law – A banda começou a ter uma forte aceitação no meio Underground a partir do lançamento do seu primeiro álbum, “Time to Rise” (2010). O primeiro álbum demorou muito a ser lançado, mas a sua receptividade foi muito boa. Como vocês analisam a divulgação do ‘debut’ e sua receptividade?
Fernando –
Bem, o primeiro álbum saiu como tinha que sair, a partir do momento em que resolvemos levar a sério a coisa, elas andaram. Nós sabíamos que tínhamos um bom material, mas não imaginávamos que a receptividade seria tão boa. Nós fazemos música para nós mesmos, não compomos algo que o público possa gostar ou não, quem deve gostar somos nós, primeiramente. (risos)

Recife Metal Law – O ‘debut’ álbum é um disco tipicamente Thrash Metal, apresentando músicas agressivas e influenciadas pela “Bay Area”. Quando vocês o estavam compondo, era isso mesmo que vocês queriam para o Woslom: soar Thrash Metal “Bay Area”?
Fernando –
Sim, exatamente. Nós somos muito fãs dessa fase dos anos 80 e de todo o surgimento do Thrash Metal nos Estados Unidos. São a nossa maior influência com toda a certeza.

Recife Metal Law – O novo lançamento, “Evolustruction”, ainda carrega esses traços, porém soa mais técnico. Como foi para o Woslom compor um álbum que mantivesse a banda em evidência, mas sem soar igual ao que fizera antes?
Fernando –
Essa era a nossa ideia. As composições do “Time to Rise” são muito antigas; são músicas que viemos criando ao longo do tempo e soam como tem que soar. Já no “Evolustruction”, as composições são de 2012/2013, ou seja, ele representa o que a banda é hoje. Nós temos uma mente bem aberta quanto à musicalidade, nenhum álbum será igual ao outro, sempre tentaremos mudar e buscar a nossa essência, o nosso som, aquilo que alguém vai ouvir e dizer ‘isso é Woslom’. Esse é o maior desafio!

Recife Metal Law – Achei bem interessante a mescla entre melodias mais apuradas, com riffs velozes e solos inspirados, além de muita agressividade durante o álbum. Eu, particularmente, gosto de músicas mais violentas, sendo assim, nesse novo CD, as minhas preferidas são: “Haunted by the Past”, “River of Souls” e “No Last Chance”, além da maravilhosa “Breathless (Justice’s Fall)”. Quais músicas desse álbum vocês acham que melhor definem a sonoridade do Woslom?
Fernando –
É difícil dizer, acho que todas elas. Eu costumo dizer que “Purgatory” é bem completa dentro do que nós nos propomos a fazer. Ela tem dedilhado de violão, tem uma parte cadenciada, dobras mais rápidas, duetos de guitarra, harmonia e uma letra muito foda. Isso não quer dizer que vamos seguir esta fórmula, mas digamos que ali conseguimos colocar todo o nosso melhor.

Recife Metal Law – Os vocais de Silvano Aguilera sofrem grande influência de Dave Mustaine. Eu cheguei a comentar na resenha do novo CD que o Woslom é o que o Megadeth deveria soar atualmente. Além de melodias, a banda carrega muito feeling e punch, algo extremamente necessário para o Thrash Metal.
Fernando –
Exatamente, como fãs de Megadeth e Testament, por exemplo, nós buscamos um Thrash mais melodioso e não necessariamente veloz. Esse meio termo entre melodia e velocidade é aonde queremos estar e é aonde nos sentimos bem confortáveis em compor.

Recife Metal Law – Do álbum anterior foram retiradas duas músicas para se fazer clipes. E para o novo álbum, até o momento, a faixa-título foi à escolhida. Existe planos para fazer mais algum clipe para esse novo álbum?
Fernando –
Sim, temos um projeto para esse ano que logo será revelado na mídia especializada. Hoje em dia não é só a música que vale, mas o visual também é bem importante para qualquer banda. A era da informatização trouxe essa facilidade, o que nós temos que fazer é tirar o melhor proveito disso tudo.

Recife Metal Law – Por qual razão vocês decidiram fazer um cover para “Breakdown”, do extinto Mad Dragzter? Vocês acham que a sonoridade das bandas é parecida e isso ajudou na hora de escolher uma música do Mad Dragzter para fazer um cover?
Fernando –
Na verdade essa ideia do cover é algo que já fizemos no passado tocando Ancesttral e Red Front (confiram no youtube). E não fazemos um cover, mas uma versão nossa da música, com a nossa cara. A ideia principal disso é fugir do clichê de fazer um cover de bandas consagradas e, sim, fazer de bandas que estão aqui do nosso lado, que dividem o palco conosco e que possuem trabalhos extremamente bem feitos. Já bastam as bandas cover que temos por aqui! (risos)

Recife Metal Law – O CD que tenho em mãos só tem essa música como bônus. Já a versão ‘on line’ tem a música “Evolustruction” numa versão estendida. Eu curto ter o material das bandas fisicamente, então disponibilizar essa música apenas para versão ‘on line’ não seria um incentivo para que as pessoas apenas procurassem “pegar” as músicas nesse famigerado formato?
Fernando –
A ideia foi diversificar neste caso. Hoje a maioria das pessoas ouve música no computador ou dispositivos como players, smartphones, enfim... Quem tem o material físico é porque curte ler o encarte, ter as letras, acompanhar todos os detalhes. Infelizmente isso está ocorrendo cada vez menos, o que é uma pena. Mas no caso dessa versão adicional, ela está sendo lançada junto ao material físico no CD Europeu e Russo pela Punishment 18 Records e Crypt Recordz.

Recife Metal Law – A música “Evolustruction”, como já mencionado, tem duas versões, inclusive com letras diferentes. A letra ‘boazinha’ está contida no CD, enquanto que a versão ‘má’ está como bônus. Por que a ‘boazinha’ foi para o CD?
Fernando –
Isso foi motivo de muita discussão entre nós. (risos) Mas a versão ‘boazinha’, além de ter uma melodia de rimas e letras que casaram melhor com a música. Ela foi escolhida por ser positiva em sua essência. E a outra versão nem é tão ‘má’ assim. (risos)

Recife Metal Law – Sobre a capa, a sua arte ilustra bem o título. Vocês acham que evolução e destruição andam de “mãos dadas”, e que mesmo estando em lados opostos tendem a se encontrar, como a capa ilustra?
Fernando –
Exatamente! É essa a ideia. Esse é o conceito e daí que surgiu o “Evolustruction”. As duas coisas andam juntas, acaba sendo quase que uma regra para que uma coisa aconteça dependendo da outra. Ou seja, não há evolução sem destruição e destruindo se evolui.

Recife Metal Law – Ambos os álbuns do Woslom foram lançados de forma independente, porém a banda conta com a ajuda de alguns selos, no Brasil, para divulgar seus lançamentos. Já na Europa a banda assinou um contrato com a Punishment 18 Records para lançar seus discos. Como surgiu essa oportunidade?
Fernando –
Bem, vale ressaltar que aqui no Brasil não há uma indústria da música pesada. Então, após conversas com alguns selos e distribuidores, decidimos por lançar por nós mesmos, independente, já que o retorno financeiro, nesse caso, é melhor para a banda. O nosso trabalho chegou à Europa através, é claro, da internet. O pessoal da Punishment 18 já vinha acompanhando todo o nosso trabalho e decidiu apostar lançando os dois CDs lá, agora em 2014. Vamos ver no que dá!

Recife Metal Law – Só agora a banda estar tendo a oportunidade de lançar seus discos na Europa, mas antes disso já havia feito duas turnês no Velho Mundo. Como isso aconteceu?
Fernando –
Sim, esse é o sonho de 10 entre 10 bandas, e conosco não seria diferente. Acompanhamos algumas bandas que fizeram tours na Europa e buscamos a parceria com as empresas de Booking para nos ajudar nessa tarefa. Já éramos amigos de longa data do Xandão (ex- Andralls), então foi unir forças para realizar esse projeto. Ali na tour você vive intensamente a banda durante 24 horas, por 30 e poucos dias, e faz mais de 20 shows nesse período. É ali que você vai entender como uma banda realmente funciona e vai descobrir se você nasceu para isso ou não. Muitas bandas terminam ou brigam durante ou após a tour. Muita gente descobre ali que prefere tomar toddynho e dormir em cama quente. Existe muita coisa boa e muita frustração ao mesmo tempo. Cabe cada um saber que caminho seguir. Nós optamos por ter banda, tocar Metal e estar no Underground e é isso que queremos fazer.

Recife Metal Law – No fim do ano passado a banda fez uma pequena tour pelo Nordeste. O que vocês acharam dos três shows feitos pelo Nordeste e qual foi à impressão que o público deixou?
Fernando –
Foi sensacional! Conseguimos, enfim, realizar outro grande sonho, que foi tocar no Nordeste. O público é animal! Em todos os locais os bangers gritando nosso nome, isso não tem preço. Nós somos uma banda de estrada, queremos estar por aí, viajando e tocando em tudo quanto é canto. Esperamos muito em breve estar por aí novamente!

Site: www.woslom.net

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Edu Lawless, Kapten Rödskägg

 
 
Busca no site
 
Veja tamb�m