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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

PRIMORDIUM



Pode-se dizer que a Primordium é uma banda veterana no cenário Underground, mesmo tendo lançado o seu álbum de estreia após 15 anos de formada. A banda surgiu em 1999 e sempre teve como meta falar em sua temática lírica sobre o antigo Egito. E não é só nas letras que essa influência pode ser ouvida, já que o álbum de estreia, “Todtenbuch”, traz, em algumas passagens instrumentais, algo de “Antigo Egito”. Mesmo tendo demorado a lançar um full lenght, a banda sempre se manteve ativa, inclusive tendo lançado duas Demos e um EP, mesmo que com grandes lapsos de tempo. Hoje formada por Gerson Lima (vocal), João Felipe Santiago (baixo), Lux Tenebrae  e Alex Duarte (guitarras) e Augustus Caesar (bateria), a Primordium vem trabalhando de forma intensa na divulgação de seu álbum de estreia e na entrevista a seguir o vocalista Gerson Lima nos fala um pouco mais sobre esse ‘debut’ e da história da banda.

Recife Metal Law – O Primordium surgiu em 1999 e de lá pra cá teve diversas formações. Ainda existe algum integrante da primeira formação da banda?
Gerson Lima –
Sim! Nestes 15 anos de banda o único membro original sou eu, Gerson Lima (vocal). Lux Tenebrae já tem 10 anos de banda. Os outros membros entraram de 2011 para cá. Completam a formação: Augustus Caesar, João Felipe Santiago e Alex Duarte.

Recife Metal Law – Antes do lançamento do álbum de estreia, a banda lançou duas Demos e um EP. Quais foram as principais características que foram mantidas, do início para a atual fase da banda?
Gerson –
Além da sonoridade Death Metal, mantemos a temática egípcia. O resultado foi que conseguimos expressar o tema através do som das nossas músicas.

Recife Metal Law – Desde o seu início, o Primordium aborda uma temática baseada no Antigo Egito. O que influenciou a banda a enveredar por tal temática?
Gerson –
Do nome Primordium podemos inferir uma ideia de princípio. Escolhemos este tema por ter relação com essa ideia e pela riqueza cultural de uma das mais antigas civilizações.

Recife Metal Law – “Todtenbuch” é o álbum de estreia, e vem para coroar todos os anos de luta do Primordium no meio Underground. Soa Death Metal, mas não se prende aos clichês do estilo, até porque a temática abordada requer algo mais trabalhado e com certo misticismo. Esse álbum era o que vocês queriam alcançar com a música do Primordium?
Gerson –
Sim, pretendíamos resgatar o som ‘old school’ sem abrir mão do experimentalismo. Mantemos nosso estilo, Death Metal, porém conseguimos introduzir certa ambientação em nosso som, o que nos permite fugir dos dogmas do estilo.

Recife Metal Law – A temática lírica, como já mencionada, aborda temas do Antigo Egito, e notei que no álbum de estreia a banda falou muito em técnicas de embalsamento, rituais, deuses e lendas. Como foi o estudo para criar a temática desse álbum?
Gerson –
O álbum é baseado no Livro dos Mortos (“Todtenbuch”). São escritos que descrevem rituais, desde a preparação do corpo (mumificação), bem como guiam os mortos na sua jornada até o momento do julgamento do deus Osiris.

Recife Metal Law – A banda optou por usar diversos instrumentos, para enriquecer sua musicalidade, tais como teclados, guitarras acústicas, didgeridoo, violino... Como foi encaixar cada instrumento nas músicas, os deixando soar como devem, mas sem perder a agressividade típica do Death Metal?
Gerson –
Foi um desafio para nós, porque sabíamos da necessidade de inovar e procurávamos dar para as nossas músicas uma ambiência que levasse o ouvinte aos desertos obscuros do Antigo Egito.

Recife Metal Law – A produção sonora, feita no DoSol Studio e Thoth Studio, ficou, a meu ver, ótima, afinal deixou todo o instrumental bem definido. Alguns músicos da banda ficaram à frente de tal produção. Isso foi essencial para que o álbum saísse com tamanha qualidade sonora?
Gerson –
Não sei exatamente se foi essencial para a qualidade sonora, mas foi essencial para usufruirmos de certa liberdade e experimentalismo, já que optamos por uma produção “caseira” e independente.

Recife Metal Law – Existem diversas participações especiais no álbum. Eram elas necessárias ou vocês queriam fazer uma espécie de união com músicos potiguares nesse tão importante passo do Primordium?
Gerson –
A ideia foi envolver alguns membros de bandas do Underground local. Sempre é bom ter participações especiais numa produção independente, principalmente no primeiro álbum. Escolhemos músicos locais para exaltar a cena potiguar.

Recife Metal Law – A arte gráfica é de muito bom gosto, mas, como é em CD, a arte ficou reduzida. Porém vocês arrumaram uma solução, já que o encarte, quando desdobrado, traz uma ilustração muito bonita. Tal ilustração também foi disponibilizada como pôster. De quem foi à ideia para a concepção da arte da capa e do pôster? E qual o real intuito do pôster vim acompanhando o CD?
Gerson –
O responsável pela criação de toda arte gráfica do “Todtenbuch” foi o artista potiguar Sandro Freitas. A banda teve várias conversas sobre a temática do álbum com ele, que teve total liberdade para toda a concepção da arte. Nós achamos que o resultado final ficou magnífico. Optamos pelo pôster porque, assim como nós, membros, o público também teria acesso à arte impressa em alta qualidade sem perder o encarte.

Recife Metal Law – Quais músicas estão tendo maior respaldo perante aqueles que adquiriram o álbum ou os que puderam ver a banda ao vivo? Adianto que “Gates of Restaú: Conjuration of Apopi”, e “Transcending” são duas de minhas preferidas (se bem que o álbum é muito bom por completo).
Gerson –
Nós disponibilizamos “Transcending” como single antes do lançamento e agora estamos divulgando “Legion”. Até por isso sentimos que essas são as mais conhecidas. Porém muitos amigos já falaram que preferem “Curse of Imhotep”, “Osiris”, entre outras.

Recife Metal Law – O álbum foi lançado via Rising Records, selo conterrâneo da banda. Além da divulgação do selo, de que forma vem sendo trabalhada a parte de merchandising do Primordium?
Gerson –
A Rising Records vem trabalhando bastante firme e nos dando um suporte muito significativo. Lançaremos dois novos modelos de camisas no formato de policromia com a arte do álbum. Acreditamos que o investimento no merchandising eleva muito o trabalho da banda por profissionalizar e expandir a marca criada. Adotamos dentro do Primordium o conceito de empresa, uma vez que temos contas (ensaios) a pagar para manter a banda ativa e investimentos na área de marketing (fotos, clipe e outras ações que envolvem o nome da banda).

Recife Metal Law –Tendo em vista a boa receptividade ao álbum de estreia, como o Primordium irá trabalhar suas músicas para um vindouro segundo álbum?
Gerson –
Para o segundo álbum ainda não temos nada concreto. Temos uma música que gravamos, mas decidimos não colocar no “Todtenbuch”, e outras músicas que ainda não gravamos. Nossa única certeza é manter a agressividade e experimentalismo. Agradecemos o espaço aberto para falarmos do álbum “Todtenbuch”, além da história do Primordium. Muito obrigado pela oportunidade!

Site: www.reverbnation.com/primordiumbr
E-mail: [email protected]

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação, Luana Tayze, Geni Lais e Karen Pedregal

 
 
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