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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

FORKILL



A banda de Thrash Metal Forkill está na estrada há seis anos e nesse período lançou um único trabalho, o ‘debut’ álbum “Breathing Hate”. Pronto! Isso foi o suficiente para mostrar todo o poderio do quarteto Gus “Guzzy” NS (baixo), Ronnie Giehl (guitarra), Joe Neto (vocal/guitarra) e Alex Fersan (bateria), esse último substituindo Mark Kozta, que foi o baterista no álbum de estreia. A banda vem numa boa sequência de shows e para não perder o ritmo de lançamentos, já trabalha no novo álbum, inclusive já divulgando músicas que farão parte do mesmo. Na elucidativa entrevista a seguir saberemos um pouco mais sobre a banda, planos futuros, entre outros tópicos.

Recife Metal Law – O Forkill surgiu em 2010 e em 2013 lançou seu trabalho de estreia. Os músicos já tinham experiência em estúdio, tendo em vista que partiram logo para o lançamento de um full lenght?
Ronnie Giehl – Primeiramente um grande prazer poder estar falando para vocês e agradecemos muito ao Recife Metal Law pela oportunidade e pelo espaço! Quanto à pergunta, logo que começamos a compor o álbum e, aí sim, com uma formação estabelecida, tínhamos em mente, registrar as músicas o mais rápido possível.
Joe Neto – Todos já tínhamos uma boa experiência em estúdio em outros projetos, então estabelecemos uma meta para gravar e assim foi.

Recife Metal Law – Mesmo sendo uma banda relativamente nova, o Forkill já passou por diversas mudanças em sua formação. A que se deve isso?
Ronnie –
Manter uma banda com som autoral é uma tarefa muito difícil, tocando Thrash Metal então é complicado demais. São inúmeros fatores que fazem a batalha ser árdua, mas a paixão é enorme e gostamos muito do que fazemos. Os músicos, no caso da Forkill, têm que ter comprometimento, empenho, dedicação, tempo e, principalmente, amar o que faz. Sem esses elementos se torna impossível de trabalhar sério e quando se perde o foco ou o músico quer tentar outro direcionamento, acaba sendo inevitável a troca.
Gus “Guzzy” NS – Admiro bandas que estão na batalha do Underground há 20, 25 anos, enfrentando dificuldades, mas seguem em frente, apenas por amor ao Heavy Metal. Esses são os verdadeiros heróis do Metal e devem ser valorizados.

Recife Metal Law – O álbum conta com uma produção gráfica irrepreensível, apresentado em digipack e com encarte sobressalente, com todas as informações possíveis, fotos e que, ao se desdobrar, se torna um pequeno pôster com a capa do disco. Lançar um material nesses moldes é uma pedida do mercado fonográfico atual?
Ronnie –
De certa forma sim. Eu sempre fui colecionador de CDs e vinil. Adoro aquele momento de rolar as músicas, abrir o encarte do álbum que acabou de comprar e acompanhar as letras, ver agradecimentos, etc. Então pensamos muito nisso. Fazer a apresentação do CD (capa e encarte) de modo que o cara que adquirir o CD tenha em mãos um material bem caprichado, que faça valer o investimento total do produto, não só a música em si. De qualquer maneira acho que funcionou bem. Tivemos uma boa aceitação e muitos elogios a respeito, o que ajudou a chamar a atenção de colecionadores. Iremos repetir no próximo e com mais surpresas!

Recife Metal Law – Vale lembrar que o disco foi lançado de forma independente e lançar o material com uma parte gráfica de alta qualidade deve ter encarecido bastante o produto final. Estou certo?
Ronnie –
Lançar de forma independente nos deu total liberdade de distribuir o material e isso foi primordial para a divulgação do álbum. Claro que tivemos que bancar todo o projeto e trabalhamos duro para tudo dar certo. Levamos o funcionamento interno da banda como uma pequena empresa, onde investimos para crescer. Hoje vejo que nossa aposta foi recompensada e valeu muito à pena todo o investimento aplicado. O retorno tem sido fantástico, abriu muitas portas e aprender como funciona com essa primeira investida, nos deu uma boa experiência para os próximos álbuns e futuros projetos.

Recife Metal Law – A produção sonora do primeiro disco foi totalmente feita no RR Studio, tendo a frente o lendário Robertinho de Recife. O que vocês acharam do resultado final do disco? Agradou em cheio a banda ou, depois de ouvirem o disco, vocês mudariam algo?
Joe –
Acredito que sempre se pode melhorar um pouco mais. Queríamos lançar com uma sonoridade como se fosse ao vivo, com as guitarras ‘na cara’ e pegada de show. Então para o primeiro disco deixamos com esse clima e curtimos. Robertinho participa também na introdução de “Brainwashed”, com um lindo tema de violão flamenco o que nos deixou muito honrados.
Ronnie – Temos muito orgulho de ter tido essa oportunidade e, afinal, não é todo mundo que pode dizer para os amigos: “cara que demais o Robertinho de Recife tocou no meu disco!” (risos). Tudo foi um grande aprendizado. Acredito que não só para a Forkill, mas também para o Robertinho, que estava querendo voltar ao Metal e nunca tinha trabalhado com uma banda de Thrash Metal. Nosso antigo batera trabalhava com ele e assim acabou mostrando uns vídeos de ensaio da Forkill. Robertinho curtiu o som e rapidamente fechamos uma parceria. Tudo acabou sendo muito por acaso.
Gus – Ao longo das gravações Robertinho se tornou um amigo querido e que nos ensinou muito. Sentimos um grande entusiasmo dele em estar com a gente no projeto do álbum e nos deixou super a vontade, mostrando ser um cara muito legal.

Recife Metal Law – Aliás, Robertinho de Recife também aparece no disco, só que com a banda fazendo um cover para “Metal Mania”, que contou com a participação de outra lenda do Heavy Metal brasileiro, Stress. Mas parece que o cover foi feito mais num clima de descontração...
Ronnie –
Começamos brincando com a ideia no estúdio e acabamos registrando uma parte dela sem pretensão alguma de participações. Mas quando escutamos gravada, ideias iam surgindo e assim resolvemos homenagear aquela geração pioneira, momento inesquecível.
Gus – Convidamos o “Bala” (NDE.: Roosevelt “Bala”, baixista/vocalista do Stress), que estava no Rio de Janeiro, e o André Chamon. Eles curtiram a ideia e acabou rolando.  Foi realmente incrível reunir essa galera e poder contar com eles no disco. Um momento único que tivemos.

Recife Metal Law – O disco traz três faixas – “Frequency of Fear”, “Call to the War” e “Radio” – que são “intros”. Uma faixa é um cover, sobrando seis músicas. Isso foi necessário para que o primeiro lançamento fosse um full lenght e não um simples EP?
Ronnie –
Ótima pergunta! Curto muito o vinil e considero um EP um álbum com quatro, cinco músicas, no máximo, e que não ultrapasse 25 minutos. Nesse primeiro lançamento resolvemos focar em um álbum mais direto, muitos riffs, partes para bater cabeça, músicas de fácil assimilação. Mesmo assim temos duas faixas relativamente longas no disco. Então devido aos fatos considero, sim, um full lenght legítimo.
Gus – Muitas pessoas comentaram que escutando o disco direto, acabam escutando tudo novamente em seguida, pois fica um gosto de quero mais. Consideramos, sim, “Breathing Hate” nosso primeiro álbum oficial. Inclusive ele tem o tempo de duração maior que o “Raining Blood”... (risos)
Joe – Incluímos as ‘intros’ com o propósito de fazer um suspense, preparar o clima para receber as letras e ilustrar o álbum em sua temática. De certa maneira, um álbum curto e direto. A assimilação das músicas é mais fácil e uma coisa que aprendemos com Robertinho é que às vezes menos é mais!

Recife Metal Law – A faixa-título é bem interessante, pois, nos riffs iniciais chega a lembrar o Iron Maiden e o seu desenrolar, ainda se falando nos riffs, remete o ouvinte ao Slayer. Ter essa música como abertura – após a “intro” – era o que a banda queria para causar o impacto necessário ao ouvinte?
Ronnie –
Na verdade a música “Breathing Hate” foi à última a ser composta para o álbum e ao vivo ela funciona muito bem. Devido a isso colocamos o título do CD, primeiro single de divulgação e, logo em seguida, virou também videoclipe oficial.
Gus – Colocamos logo na abertura por sua pegada Thrash e sua letra insana. Era a música de abertura dos shows até pouco tempo atrás e um soco na cara do conformismo!
Joe – A letra nos remete a todos os problemas em que o país tem passado, o descaso com a população em geral e esse é o nosso modo de demonstrar total descontentamento com a situação presente.

Recife Metal Law – Uma das músicas que mais me chamou a atenção foi “War Dance”, tendo em vista o seu ‘groove’. “The Joker” também é uma música impactante, pois é aquele típico som Thrash Metal, com bases velozes e backing vocals que deixam sua sonoridade ainda com cara ‘old school’. Por fim, “Brainwashed” é aquele som que arrepia, com andamento compassado inicialmente, para se bater cabeça mesmo, e que depois descamba para a porrada! Quais músicas mais agradam a banda e quais são as que mais chamam a atenção do público?
Ronnie –
Obrigado pelas palavras! No palco é onde a Forkill gosta de estar e durante os shows sentimos uma troca de energia enorme dos Headbanger com a banda e em momentos como “Vendetta”, “The Joker”, o mosh tem sido matador.
Joe – “Breathing Hate” tem uma energia incrível nos shows. Temos stage dives insanos, rodas brutais, durante a execução. Letras sobre ódio e suas diversas formas de se expressar é o que contamos e cantamos. (risos) E isso mexe com os ânimos do pessoal e não tem como ser diferente, tocamos Thrash Metal! (risos)

Recife Metal Law – A faixa-título foi usada para ser o primeiro videoclipe e traz cenas da banda em estúdio e dos conflitos urbanos acontecidos no Rio de Janeiro. Essa música foi escolhida justamente por ter sua letra coincidindo com tais conflitos?
Joe –
Sim, com certeza! Ela expressa bem nossa posição sobre o assunto e ao mesmo tempo nos faz refletir um pouco de como o povo unido é forte, mas ainda não sabe usar essa força em seu propósito.

Recife Metal Law – O Forkill já está em processo de gravação de seu novo disco, “Old Skulls”. Já existe previsão de lançamento do novo álbum? Ele será lançado, novamente, de forma independente?
Ronnie –
No momento estamos na pré-produção de nosso novo álbum e vamos começar a gravação muito em breve. Dessa vez temos nove músicas e vai soar pesado, com uma ‘pegada’ violenta, músicas rápidas, agressivas e com riffs para bater cabeça!
Joe – Para a música “Let There be Thrash” estamos trabalhando em um clipe, que será lançado nesse primeiro semestre de 2016. Lançamos e temos divulgado também o single virtual da música “Let There be Thrash”, e serve como um aperitivo de como vai soar o novo disco. Prepare o seu pescoço!
Gus – Temos previsão de lançar entre maio e julho agora e, a princípio, será independente novamente. Fiquem ligados em nossa rede social que em breve iremos atualizar as novidades sobre o videoclipe, a gravação e lançamento.
Joe – Temos muito trabalho ao longo do ano e esperamos ver muitos de vocês em algum show. Obrigado pelo espaço Recife Metal Law, e muito obrigado a todos que apoiam e dão força ao Metal nacional! ...See you in the Pit!

E-mail: [email protected]
Site: www.facebook.com/forkill.thrash

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação e Bernard Lima

 
 
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