Assim como podemos sentir no ar uma tempestade se aproximando, também podemos sentir quando se aproxima um novo tremor cataclísmico do Immolation, este chamado “Acts of God”. Este 11º álbum de estúdio é o novo capítulo do épico Death Metal único da banda e mostra vigorosamente a capacidade do Immolation de criar consistentemente sons fascinantes, enquanto ainda mantém seus pés firmemente enraizados na velha escolha, no bom e velho Death Metal de Nova York que ajudaram a criar e pelo qual são reconhecidos.
Com uma nova e assustadora obra-prima do artista Eliran Kantor, “Acts of God” mostra uma trinca de seres angelicais tentando desesperadamente evitar que a carne de cada um derreta pela luz enegrecida vinda de cima. As cores suaves e as imagens etéreas serão bem familiares para os fãs das capas dos anteriores trabalhos do Immolation. “Queríamos que esta capa parecesse muito mais escura, mais melancólica e mais desesperada. A música sempre foi muita sombria e o trabalho de Kantor era a melhor escolha, o semi surreal colidindo com o clássico, quase renascentista”, explica o fundador, vocalista e baixista Ross Dolan. “É inquietante. Realmente reflete a música perfeitamente”, concorda o guitarrista e também fundador Robert Vigna.
A jornada criativa de “Acts of God” começou com anos de anotações e muita inspiração. Com Vigna no comando da composição estrutural como de costume, mais composições e conceitos foram jogados lá e aqui por todos os quatro membros da banda. Eventualmente, eles começaram a montar o esqueleto do que se tornaria um álbum de estúdio completo. E embora o processo de gravação possa ser uma experiência muito cansativa para alguns músicos, a ferocidade das demos combinada com a experiência do parceiro de longa data Paul Orofino dos Millbrook Studios (onde já gravaram nomes como Blue Öyster Cult, Bad Co. e Golden Earring), garantiu que isso não fosse um problema para o Immolation. “Ter esse nível de conforto é fundamental”, comenta Dolan. Os toques finais na mixagem e masterização foram feitos por Zack Ohren de Castle Ultimate Studios.
O som muitas vezes cobiçado do Immolation ressurgiu das profundezas de um mundo amaldiçoado e cruel para iluminar nossas mentes e ouvidos com uma destruição sonora devidamente técnica, bem produzida e com muita violência. Ou seja, tudo o que um fã dos caras procura.