Joey Vera: em ‘live’ relembra trajetória e fala sobre a turnê com o Mercyful Fate
O canal do YouTube Heavy Culture conversou com Joey Vera, baixista das bandas Armored Saint e Fates Warning. Com um currículo musical que abrange ainda diversas participações especiais em quase 40 anos de história, o músico também teve uma marcante passagem pelo Anthrax, assumindo os graves da banda durante períodos entre 2004 e 2012. Membro original do Armored Saint, debutou com o clássico em “March of the Saint” (1984), e em 1997 passou a fazer parte do Fates Warning¸ onde estreou com “A Pleasant Shade of Gray”. E para falar sobre essa trajetória, o músico bateu um papo com o staff do canal, abordando os principais fatos e novidades de sua carreira, como a vindoura turnê com o Mercyful Fate que terá início em junho.
Sobre o giro com o Mercyful Fate, o baixista comentou como se deu sua entrada na banda: “estou super honrado, obviamente, e muito, muito animado por fazer isso, eu não toquei com eles ainda, isso deveria ter acontecido há dois anos, em 2020, eles tinham uma turnê de verão inteira marcada na Europa, um monte de festivais e outras coisas e eles me abordaram originalmente em 2019, e na época, Timi Hansen estava passando por quimioterapia para o câncer e eles estavam com medo de que ele não estivesse saudável o suficiente para fazer a turnê, então eles me perguntaram se caso ele não pudesse fazê-lo, eu entraria e cuidaria disso para eles e eu disse que sim”. Timi Hansen faleceu em novembro de 2019 e a turnê de 2020 foi inicialmente remarcada para 2021 antes de serem adiadas para 2022.
Joey Vera ainda relembrou o início da década de 1980, quando conheceu a banda de King Diamond, contando que quando estavam formando o Armored Saint, em 1982, trocavam fitas K7 por correspondência com amigos europeus, e dentre as primeiras fitas que recebeu, estava o primeiro EP, autointitulado, do Mercyful Fate. Sobre as lembranças que tem do show com o Armored Saint no Brasil, Joey comentou: “há um certo tipo de paixão que só acontece em certas partes do mundo e certamente no Brasil é que os fãs são loucos e não vemos isso em nenhum outro lugar”.
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