Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Publicidade RML

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
   
Capa
Entrevistas
Equipe
Mural
News
Contato
Reviews
CD's
DVD's
Demos
Magazines
Shows
Multimídia
Fotos
Links
Bandas
Zines
Gravadoras
Rádios
Diversos

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
Untitled Document
 
 

Versão para impressão .

Enviar por e-mail .

Receber newsletter .

Versão PDF  .

Relatar Erro [erro]

 

Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

VÁLVERA



Apesar de ter sido formada em 2010, a Válvera só veio a lançar o seu primeiro registro dem 2015, o bem recebido “Cidade em Caos”, disco totalmente cantado em português e que viaja em estilos como Heavy, Thrash Metal e até mesmo Rock n’ Roll. Mesmo assim, com um bom disco em mãos, a banda não tem “moleza”, e rala muito, como qualquer banda Underground, para firmar seu nome e seguir em frente com sua música. Formada por Jesiel Lagoin (baixo), Vini Rossignolo (bateria), além de Rodrigo Torres (guitarra) e Glauber Barreto (vocal e guitarra), esses dois últimos responsáveis pelas respostas dessa entrevista, a Válvera continua trabalhando duro, inclusive na produção final de seu novo disco, o qual em breve será lançado. Enquanto isso não ocorre, conheça um pouco mais sobre a banda...


Recife Metal Law – O Válvera surgiu em 2010, mas não lançou nenhum material fonográfico até o seu disco de estreia, em 2015. O que a banda fez nesse período de cinco anos?
Nos primeiros cinco anos estávamos em fase de criação e formação da banda. Começamos direto com sons autorais e levamos certo tempo para encontrarmos nosso som. Ficamos no primeiro ano apenas com as duas guitarras compondo e tivemos diversos bateristas nos outros quatro anos que atrasaram o processo todo. Gravamos diversas Demos, mas com a qualidade muito baixa e por morarmos no interior de São Paulo, a 500 quilômetros da capital, de 2010 a 2013 (que foi a mudança da banda para São Paulo), dificultava demais as gravações.

Recife Metal Law – Inicialmente a banda foi formada por Glauber Barreto (vocal/guitarra) e Rodrigo Torres (guitarra/backing vocals). Ainda em Votuporanga, no interior de São Paulo, se juntou ao grupo, Jesiel Lagoin (baixo). Só quando os três migraram para a capital foi adicionado à formação o baterista Vini Rossignolo, isso em 2014. Quando a formação foi fechada, a Válvera já tinha músicas compostas?
Sim, já tínhamos o álbum “Cidade em Caos” composto desde 2013, com todas as letras e melodias terminadas e pronto para ser gravado. Nesse tempo entra o Vini, um grande baterista, experiente em gravações de estúdio que acrescentou muito nas músicas e que de forma muito tranquila gravou o material em dois dias, coisa que nenhum dos bateristas anteriores tinha conseguido.
 
Recife Metal Law – Como o próprio nome da banda entrega, a sua sonoridade segue uma linha mais despojada, transitando entre o Heavy, Thrash e Rock N’Roll. Com o som da banda vocês sempre quiseram seguir essa linha bem simples, de ligar o amplificador valvulado, tacar uns riffs distorcidos e fazer música para curtir e beber?

Para nós isso sempre foi a música: sentar, fazer um som, beber e se divertir. Não nos importamos com rótulo e coisas desse tipo. Em primeiro lugar sempre estará a música.

Recife Metal Law – Mesmo com essa ideia, as letras falam do cotidiano e de assuntos mais sérios. Não é meio paradoxal formar uma banda por diversão e, em suas letras, transitar por temas mais sérios e polêmicos?
Não é porque não nos importamos com rótulos que não buscamos um trabalho sério. A gente fala o que quer falar. Existe uma profundidade relacionada a certas músicas. Por exemplo, “Redenção”, que fala de depressão e problemas pessoais que nosso vocalista enfrentou na família dele e coisas que infelizmente afetam nossas vidas. Cada música tem uma história.

Recife Metal Law – Mas não só de crítica é feita a parte lírica da banda, já que “Hora do Show” (mesmo com a cutucada em outros estilos de música) é uma canção que homenageia o nosso amado Rock N’Roll. Havia a necessidade de inserir uma música nesses moldes no álbum?
Sim, queríamos explorar as vertentes que curtíamos. “Cidade em Caos” é nosso primeiro filho e experimento. Principalmente por ser em português buscamos fazer uma sátira, por isso a entrada de “Hora do Show” no álbum.

Recife Metal Law – A faixa-título ganhou um videoclipe. A escolha dessa música para clipe foi justamente por seu título e o conteúdo lírico dela?
“Cidade em Caos” é uma música muito forte, principalmente ao vivo, com letra agressiva, riffs pegados. Foi a primeira música ‘pesada’ que criamos, a quarta que compusemos. Acabou sendo a escolha natural para o videoclipe e, de certa forma, uma música que representa a sonoridade do que é o Válvera. 

Recife Metal Law – “Cidade em Caos” é o primeiro álbum da banda, e veio envolto em muitos cuidados, começando pela produção sonora, feita no Mr. Som, tendo a frente Marcello Pompeu e Heros Trench. A sonoridade do Válvera pedia a gravação num estúdio como o Mr. Som ou houve outro fator para a escolha do estúdio?
Entre gravações de EP e Demos, no Mr. Som Studio foi a quinta vez que gravamos o álbum. Em nenhum lugar tínhamos conseguido tirar a sonoridade que a gente sabia que podia tirar e foi por isso que não lançamos nenhum material anteriormente. Hoje se mostra a decisão correta, apesar da demora para lançar, porque aprendemos muita coisa nesse meio tempo, principalmente o que não fazer e foi por causa dessas decisões que hoje vivemos de música.

Recife Metal Law – A arte da capa é bem simples, porém do jeito que o Heavy Metal e o Rock N’Roll pede. Quem foi o idealizador da arte da capa e parte gráfica do álbum?
A capa e toda arte do álbum foi feita pelo nosso vocalista/guitarrista Glauber Barreto, que buscou uma arte sombria e tradicional do Heavy Metal. Não queríamos nada moderno que não tivesse a ver com o som.

Recife Metal Law – O álbum de estreia foi lançado pela Muqueta Records e tem distribuição da Voice Music. Para uma banda que lançou seu álbum de estreia ter dois selos ajudando na divulgação não é nada mal. O trabalho de divulgação atingiu a meta do Válvera?
Nossas metas sempre são muito altas; nós sempre buscamos mais. Para quem estava chegando em São Paulo, não sabia nada e não conhecia nada da cena, nós metemos a cara e conseguimos muito e agora queremos mais. (risos)

Recife Metal Law – Sabemos que a vendagem de discos vem diminuindo cada vez mais e quando se fala numa banda novata e advinda do Underground ter grandes vendagens não é nada fácil. Como vocês avaliam a atual situação do mercado e quais outros itens da banda foram disponibilizados para venda?
Realmente a venda de discos diminuiu drasticamente, mas já sabemos que não podemos contar com isso. A tendência é a venda digital e estamos entrando forte nesse mercado, porque reclamar não vai fazer as coisas melhorarem. Temos que evoluir conforme o mercado pede; temos lucrado bastante com nosso merchan: venda de camisetas, que já fizemos três modelos, venda de patches, munhequeira e adesivos, que esgotaram logo nas primeiras semanas. Apesar da dificuldade sabemos que o Metal está mais vivo do que nunca no Underground.

Recife Metal Law – Vocês já estão trabalhando num novo disco de inéditas, a ser lançado ainda este ano. Além desse novo álbum vim cantado em inglês, quais outras novidades podemos esperar do Válvera?
O álbum já foi todo gravado e nesse momento estamos prontos pra entrarmos em mixagem. A arte do álbum foi feita pelo grande Marcelo Vasco, ilustrador das capas de bandas como Slayer, Kreator, Machine Head. Com a masterização, que será feita nos EUA, esse álbum vem diferente, pesado, obscuro, rápido e maldoso como o Heavy Metal tem que ser. Muito em breve devemos lançar um videoclipe com nosso primeiro single e outras surpresas ainda estão por vir. Podem esperar e acompanhar nossas ‘pages’, porque “Back to Hell” está do caralho!

Site: www.valvera.com.br

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação, Edu Lawless e Caike Scheffer

 
 
Busca no site
 
Veja tamb�m