No alvorecer do novo milênio, a revista americana Rolling Stone profetizou: “O Soulfly parece ter vindo para ficar”. E depois de mais de duas décadas, inúmeras turnês mundiais e uma dúzia de álbuns, essa profecia se concretizou. Ícone do Underground, pioneiro do Metal Extremo, guerreiro do terceiro mundo e líder de uma tribo diversificada e dedicada, Max Cavalera não apenas sobrevive, mas prospera, explodindo com riffs matadores até agora. Com a mesma voz, corpo e espírito que lançou o Soulfly em 1997, o músico atira dez novos, pesados e monstruosos tijolos com o 12º álbum da banda intitulado “Totem”.
Max, que se encontra entre os músicos mais prolíficos da história do gênero, levou o Sepultura do seu país natal, o Brasil, até o mundo, conquistando ao longo do caminho fãs de bandas/músicos como Ozzy Osbourne, Deftones e Dave Grohl. Ele co-fundou o Nailbomb, Cavalera Conspiracy, Go Ahead And Die e Killer Be Killed, lançando álbum após álbum, todos aclamados pelos críticos especializados e fãs. Mas a banda com a qual Max se sente mais identificado é o Soulfly, cujo álbum de estreia autointitulado chegou com uma determinação e espírito incomparáveis.
“Totem” foi produzido pelo próprio Max ao lado de Arthur Rizk (Code Orange, Ghostemane, Outer Heaven) e conta com as participações especiais de John Powers (Eternal Champion), Chris Ulsh (Power Trip) e John Tardy (Obituary). O álbum transborda com o Blackened Thrash/Death encontrado nos já clássicos álbuns “Ritual” (2018) e “Archangel” (2015) misturado ao groove pesado e impiedoso apresentado nos álbuns “Primitive” (2000), “Prophecy” (2004) e “Dark Ages” (2005).
“Totem” traz aqueles selvagens e agressivos hinos que levam a música extrema aos seus limites enquanto a injeta com momentos brilhantes de nuance e dissonância porque como todos os heróis musicais inovadores, Max é mestre em fazer hinos para o povo.
O Soulfly é uma celebração à família e ao seu legado. O que quer que Max Cavalera martele nas pontes de suas guitarras, sempre libertará as almas.
“Totem” está disponível no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira sua cópia aqui.
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com as participações especiais de John Powers (Eternal Champion), Chris Ulsh (Power Trip) e John Tardy (Obituary). O álbum transborda com o Blackened Thrash/Death encontrado nos já clássicos álbuns “Ritual” (2018) e “Archangel” (2015) misturado ao groove pesado e impiedoso apresentado nos álbuns “Primitive” (2000), “Prophecy” (2004) e “Dark Ages” (2005).
