Por mais de 30 anos, Mike Gaspar foi o responsável pelas baquetas de uma das bandas mais importantes de Portugal: Moonspell. Mas, em 2020, o baterista decidiu tomar novos rumos para celebrar sua paixão pelo Heavy Metal, seu orgulho pela herança cultural, sua paixão pela música selvagem e indomável com raízes que alcançam a estrutura mais profunda de nosso mundo. E esse novo rumo se chama Seventh Storm que apresenta o seu primeiro álbum de estúdio “Maledictus”.
A onipresença da morte no meio da vida florescente e a criatividade é o centro da banda. Aqui vemos crescer um grupo faminto que dá a alma por sua música. “Meu sonho foi, essencialmente, tentar trazer de volta um pouco daquela inocência dos anos 90 e misturar a música tradicional portuguesa com o Metal”, explica Gaspar.
Com influências que incluem Bathory, Samael, Tiamat, Paradise Lost, Fields of the Nephilim, Cradle of Filth e Dead Can Dance e outras mais ‘estranhas’ como Van Halen e Mötley Crüe, o Seventh Storm começa a sua jornada pelas águas selvagens e maravilhosas da história do heavy metal. E mesmo não sendo um álbum conceitual, “Maledictus” (que apresenta uma evocativa pintura de Victor Costa) está conectado por um forte sentimento de dor e raiva, combinado com uma chama de esperança e perdão para as nossa vidas.
Gravado nos Dynamix Studios em Lisboa entre os meses de maio e outubro de 2021 e mixado por Tue Madsen, o Seventh Storm finalizou seu álbum de estreia um ano após a saída de Gaspar do Moonspell, o que mostra sua grande força de vontade. Ele relembra: “No dia 25 de abril de 2021 eu anunciei a minha nova banda, o dia em que a ditadura portuguesa acabou em 1974. Achamos que seria uma mensagem bem forte anunciar a banda nessa data”. Para ele e sua banda de piratas, “Maledictus” é um recomeço. “É nosso grande marco zero”, diz o músico. “Isto somos nós mostrando que nem tudo está perdido. Que nosso passado não foi em vão. Viemos aqui para ficar!”.
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Atomic Fire Records. Adquira sua cópia aqui.
![[erro]](images/error.png){kind=small}
inocência dos anos 90 e misturar a música tradicional portuguesa com o Metal”, explica Gaspar.
