Psicosferas: lançado novo single e ‘lyric video’, “Dionisíaca”
Após soltar o álbum de estreia no ano passado, o Psicosferas, projeto encabeçado pelo o vocalista, guitarrista e compositor Fabricio Oliveira e que conta com os experientes Andria Busic (baixo) e Ivan Busic (bateria), do Dr. Sin, lança o novo single, “Dionisíaca”.
“O Psicosferas é um projeto de Rock nacional que coloco dentro da categoria do neoconcretismo, uma corrente de pensamento que influenciou as artes e a literatura por volta da década de 60. Com uma pegada mais Hard/Prog setentista, a música ‘Dionisíaca’, dentro desse contexto, entra no ambiente simbólico da manifestação da subjetividade de Yung para poder explicar as tendências comportamentais humanas – o introvertido e o extrovertido; o apolíneo e o dionisíaco”, explica Fabricio Oliveira. “Ela tem uma referência direta com Dionísio, o deus grego do vinho, das festas, do prazer, da alegria, do teatro, das artes... Entretanto, esses seres Perpétuos parece que muitas vezes ficam entediados e brincam com a existência humana para satisfazer os próprios propósitos de entretenimento. Então, além de geométrica, ela lembra muito, pelo começo, meio e o fim, aquele mito de Ouroboros, em que a serpente devora a própria cauda”, acrescenta.
Confira o ‘lyric video’ de “Dionisíaca” clicando aqui.
“Dionisíaca” ainda traz a presença do guitarrista Thiago Melo, o que garante o atual Dr. Sin inteiro em uma música do Psicosferas. “Primeiro tenho a ideia da harmonia e a levo para o Andria, que faz a produção musical e o baixo, e o Ivan grava a bateria. Depois da música instrumental pronta, sinto o que aquilo está querendo dizer e faço uma construção linguística de forma que a sílaba se encaixe nas batidas do Ivan. As métricas silábicas são absolutamente enquadradas e interligadas com os compassos de bateria. E nessa música ainda temos a presença do Thiago Melo, que fez as ornamentações finais com a guitarra”, detalha Fabricio Oliveira.
O próximo single será da faixa “Apolínea”, que fará o contraponto de “Dionisíaca”. “Ela é uma obra conceitual e tem uma complexidade, pois é como se fossem sistemas psicossociais. Gosto de dizer que o projeto agrada pessoas que curtem Rush, O Som Nosso de Cada Dia, Raul Seixas e Frank Zappa. Juntou a mente do Fabrício com a mente de produtor do Andria para fazermos uma obra riquíssima musicalmente, com nuances, muita dinâmica e brincar com aquela coisa de compassos compostos. A liberdade musical e artística vem de encontro com a proposta original do Psicosferas. É aquela loucura necessária e genial que sai de dentro da mente do Fabrício”, conclui o baterista Ivan Busic.