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ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

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Behemoth: já disponível, para venda, novo álbum


 
Nos anais da cena Metal não há outra banda que seja sinônimo de compromisso inabalável em desafiar expectativas do que o Behemoth.
 
Ao longo dos seus 31 anos de carreira, os infernais poloneses, liderados por Adam Darski, também conhecido como Nergal, são muito mais do que apenas os arquitetos da lendária cena de metal extremo de seu país. Ao longo de três décadas e 11 álbuns anteriores, a visão singular de Nergal transformou o Behemoth em algo muito mais do que uma mera banda de Black Metal. Além de nunca ficarem presos aos gêneros musicais, eles cresceram para se tornar uma verdadeira personificação de rebelião, individualidade e uma autoexpressão inabalável alimentada por uma visão de mundo letrada e mundana que resultou em uma queda-de-braço com todos, desde a grande imprensa até a igreja católica polonesa, ficando mais notória durante o julgamento de Nergal por blasfêmia em 2010, que só serviu para expor as profundas hipocrisias que sua música mostra e procura sempre desafiar.
 
Agora já com renome mundial, porém, ainda exuberantemente Underground em suas convicções, o Behemoth é talvez a mais improvável entre as histórias de sucesso, mas a sua ascensão estratosférica e a conquista comercial podem ser atribuídas a muitas coisas e uma delas é a enorme vontade de se comprometer. “Opvs Contra Natvram”, seu novo e 12º álbum de estúdio, mostra que a longevidade da banda se deve a um compromisso resoluto de encontrar novas maneiras de encantar e inspirar sua legião cada vez maior de hereges dos últimos dias, uma determinação que não mostra sinais de desgaste. São tempos de mudanças e novas batalhas, mas o Nergal tem essa capacidade única de fazer que o Behemoth soe sempre novo, apesar de estar há muitos anos dentro da cena. É aí que reside a inspiração para o título do álbum e a impressionante arte da capa.
 
“O título do álbum significa ir contra a corrente. É o lado negativo dos valores, da moral e da ética que eu sou contra. Eu venho lutado seriamente contra as tendências destrutivas na cultura pop, como a cultura de cancelamento, as mídias sociais e as ferramentas que eu sinto que são armas muito perigosas nas mãos de pessoas que não são competentes para julgar os outros. Isso é algo que eu acho muito destrutivo e perturbador e extremamente limitante vindo da perspectiva dos artistas. Este é o meu dedo do meio para isso. Há uma música no disco chamada ‘Neo-Spartacvs’. Spartacus foi um dos rebeldes mais emblemáticos da história que foi contra o império mais poderoso de todos os tempos. No final, sou eu gritando: ‘I am Spartacus, and so are you!’ [Em português: ‘Eu sou Spartacus, e você também!’]. Eu quero ser a faísca que acenda a chama da rebelião. Se algo parece estar errado, então levante-se contra isso!”.
 
Nunca estar totalmente satisfeito e nunca se sentir confortável é também a base dos sons ferozes encontrados em “Opvs Contra Natvram”, e como Nergal bem explica, nosso armageddon viral deu a ele a oportunidade perfeita de se deleitar com a única coisa que o crescente império do Behemoth nunca lhe proporcionou: tempo.
 
“Esta é a coisa mais meticulosa, mais bem pensada e mais madura que fizemos. É essencialmente Behemoth”, diz ele. Reconhecido por sua atenção extremamente meticulosa aos detalhes e controle criativo absoluto do mundo chamado Behemoth, o ambiente despressurizado proporcionado pela pandemia fez com que, pela primeira vez desde o início da banda, não houvesse prazo a ser cumprido, permitindo um nível quase sem precedentes de total atenção ao processo de composição e gravação.
 
“Foi um ano embaçado para mim, mas fazíamos essas sessões, quatro/cinco dias apenas uma parte de guitarra, regravávamos o material, voltávamos... Isso foi incrível. Como todos no planeta, me encontrei em uma situação completamente sem precedentes, essa paralisia. Não passou tanto tempo desde que fui internado por câncer”, ele diz referindo-se à sua luta contra a leucemia em 2010. Sobre o tempo que antecedeu a criação do “Opvs Contra Natvram”, comentou: “Acabava de terminar essa enorme turnê com o Slipknot, que foi muito bem sucedido, mas eu estava tão exausto que estava pedindo para o universo por um remédio. Era algo que eu realmente precisava, fazer uma pausa, apenas respirar e sobreviver. Estava me sentindo bem. Não fazia isso já há um bom tempo. Quando você é um músico profissional, está apenas vivendo por ciclos de turnê. Parecia ser algo como, ‘esta é uma boa palavra, deixe-me tentar outras 50’. Estar totalmente absorvido nesse processo. Eu precisava disso”.
 
Os 10 furiosos capítulos que compõem “Opvs Contra Natvram” foram escritos e gravados ao longo de um ano muito estranho para o mundo, uma situação que só fez aumentar o nível de composição desses 43 minutos e 15 segundos de abrasadora ira. Assim como aconteceu nos álbuns anteriores, “Opvs Contra Natvram” foi produzido pelo próprio Behemoth sendo o engenheiro de som nada mais nem nada menos que o aclamado produtor Daniel Bergstrand, que já trabalhou com lendas como Meshuggah, Dimmu Borgir e In Flames. A mixagem, no entanto, envolveu uma nova peça no tabuleiro de xadrez: o famoso produtor Joe Barresi, uma lenda do estúdio com uma lista de créditos de tirar o fôlego que inclui Queens of the Stone Age, Nine Inch Nails, Alice em Chains e Tool, apenas para citar alguns. Ele foi escolhido por sua célebre capacidade de preservar simultaneamente a sensação e identidade de uma gravação orgânica, sendo que a inspiração vem de lugares que você menos espera.
 
“Tanta coisa soa sem graça”, diz Nergal. “Não se trata de quão profissional você soa, porque tudo parece profissional e superproduzido hoje em dia, mas você não precisa fazer tudo de forma perfeita, apenas deixe fluir. Quando você ouve David Bowie, cada música tem sua identidade. Eu me perguntei: ‘a cena musical realmente precisa de outro álbum que soe como todos os outros? Cada álbum que fiz sou eu na frente do maldito Monte Everest. Eu consigo fazer isso? Bom, eu tenho que tentar”.
 
E pelo som que encontramos em “Opvs Contra Natvram” não há qualquer tipo de dúvidas sobre o ápice artístico que Nergal e Behemoth almejam. Desde a energia colossal da faixa que abre o álbum “Post-God Nirvana” à indignação épica e justa de “Ov My Herculean Exile” e a faixa que fecha o álbum, “Versvs Christvs”, uma fascinante faixa com piano e vocais limpos que está destinada a ser a perfeita e definitiva trilha sonora para estes estranhos e conturbados tempos.
 
Mais um trabalho único do Behemoth que merece ser ouvido com toda a atenção!
 
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records em SLIPCASE. Adquira sua cópia clicando aqui.
 
Fonte: Shinigami Records
 
 
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