Em 2015 houve um grande revival de bandas tradicionais de Heavy Metal e, por esse motivo, muitos fãs passaram a pedir para que o baixista e vocalista Tony “Demolition Man” Dolan trouxesse de volta a formação do Venom que gravou o clássico “Prime Evil”. E foi assim que Venom Inc. nasceu... e o nome da banda mostra que esta banda é bem real e carrega o verdadeiro espírito que começou em 1979 e que se perdeu em algum lugar ao passar dos anos.
Em 2022, estes pioneiros do Metal Extremo orgulhosamente apresentam o seu mais novo álbum de estúdio, “There’s Only Black”, que continua com a parceria entre o guitarrista Jeff “Mantas” Dunn e Demolition Man (ambos foram membros do revitalizado Venom entre os anos 1989 e 1992). E para completar a formação, o sucessor do perfeito álbum de estreia “Avé” de 2017 traz o baterista Jeramie “Warmachine” Kling, também atual baterista da banda canadense de Death Metal Sinfônico EX DEO.
Tony “Demolition Man” Dolan comentou sobre o processo de composição do novo álbum: “Após o Wacken de 2019, nossa temporada de shows havia terminado, me dando tempo para que pudesse fazer uma cirurgia de quadril. E a banda usou este tempo livre para trabalhar em um álbum novo... Poucos sabiam que seríamos atingidos por uma pandemia que colocaria todo o mundo em pausa. Começamos nosso trabalho criativo sem nenhum prazo, já que estávamos em ‘lockdown’ e sem perspectiva de shows. Tivemos a rara oportunidade de criar o álbum com mais calma, sem a pressão de estarmos sempre a caminho de um país para um show. Começamos a gravar nossas músicas e, após produzir elas duas vezes mais que o necessário, as editamos e demos os toques finais. Apenas demos o trabalho como concluído quando NÓS achamos que aquilo era o álbum que queríamos. Finalmente podemos apresentar o resultado para vocês: uma furiosa bola de poder que nos deixa orgulhosos e empolgados ao mesmo tempo [...] Enquanto o mundo passa por uma evolução de cores, lembre-se: quando o sol se apagar... SÓ HAVERÁ ESCURIDÃO!!! AVÉ!!!”.
“There’s Only Black” é um álbum tão infernal que não mostra qualquer tipo de sinal de desaceleração por parte da banda. Algo que devemos agradecer e muito.
Com certeza, um forte candidato a um dos melhores álbuns do ano.
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