Mathagal: lançado o assustador EP “Contos de Meia-Noite”
A Mathagal, pesadíssimo e original novo projeto que mistura o rico folclore brasileiro, lendas urbanas e contos de horror, lançou seu EP de estreia intitulado “Contos de Meia-Noite” em todas as plataformas de streaming no dia 31 de outubro de 2022, dia das bruxas.
Com uma sonoridade agressiva e moderna, traz um novo e original conceito em português de histórias de figuras folclóricas brasileiras, mitos urbanos, personagens conhecidos e desconstruídos, e outros criados exclusivamente para esse lançamento, tudo de uma forma contos de horror tempestuosos e assustadores.
“Contos de Meia-Noite” é apenas o primeiro lançamento desse projeto que tem tudo para se tornar uma unanimidade em nosso país, e quem sabe caminhar lado a lado de clássicos, como, por exemplo, “Roots” (Sepultura) e “Holy Land” (Angra)?
Personagens já conhecidos, como por exemplo Emilia, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de uma forma que você nunca imaginou, o Chupa-Cabras, ou até mesmo o Aphastatupi, o famoso ‘bicho-papão’ que tanto amedrontava as crianças, só que como uma aberração sanguinária que é o reflexo da crueldade humana, fazem parte de “Contos de Meia-Noite”.
Juvi Cristofolini comenta sobre “Aphastatupi” que: “Criamos essa aberração, transformamos em uma música brutal e agora temos até medo dela (risos)”.
Sobre “Chupa-Cabras”, Raphael Jorge diz que: “Escrevê-la foi algo que sempre quis fazer, pois quando era pequeno fiquei bastante assustado com as histórias que eram contadas. Ninguém sabia se era real ou não! Quando demos início ao projeto, esse assunto veio instantaneamente à minha mente e foi a primeira música que começamos a escrever. Tem bastante influência da música brasileira, principalmente nordestina, com influência de New Metal e até Djent. Sonho realizado”.
Para ir de encontro a proposta do projeto, “Contos de Meia-Noite” conta também com um cover pesadíssimo de “Roots Bloody Roots”, homenageando uma das grandes influências e referências neste trabalho, o Sepultura.
Guilherme “Guigo” Adriano comenta que: “Fazer um tributo a um clássico já é intimidador, mas quando é um hino mundial do metal foi mais aterrorizante ainda! O Juvi acertou na mosca nos vocais, prestando o respeito necessário e adicionando o gutural característico dele. Simplesmente sensacional”.
“Nossas letras são basicamente coisas que ouvíamos quando éramos crianças e que nos amedrontava demais, tudo elevado a quinta potência em termos de horror”, brinca Raphael Jorge.
Outro fator importante para a Mathagal é sua identidade visual com artes de horror extremamente imersivas à cargo da equipe austríaca de design AI Fantasy Art, explorando o lado mais obscuro e maléfico dos personagens abordados.
Nas palavras de Juvi Cristofolini, ele diz que: “O resultado em ‘Contos de Meia-Noite’ ficou extremamente brutal e podem ter certeza de que temos muito mais vindo de dentro de nossas mentes perturbadas” (risos).