Morning Storm: Stoner Metal sem limites em novo EP
O ‘power trio’ catarinense de Stoner Metal Morning Storm, que faz um som autoral incorporando o peso do Thrash Metal e Hardcore, com a energia do Punk Rock e até a sujeira do Grunge, lançou no final de janeiro (2023) seu segundo EP da carreira, intitulado “Failed Attempt To Do Something Good” em todas as plataformas digitais.
Formada em 2015, na cidade de Blumenau/SC, por Rian Rau (vocal/guitarra), Guilherme Pino (baixo) e Danilo Fagundes (bateria), a banda consegue unir primorosamente a intensidade de riffs pesados, sujos e densos de guitarra, com altas doses de groove, psicodelia e adrenalina por conta de suas influências e referências de bandas como, por exemplo, Pantera, Anthrax, Suicidal Tendencies, Down, Sepultura, Corrosion Of Conformity, Ratos de Porão, NOFX, Face To Face, dentre outras.
A visceralidade do Morning Storm não se baseia somente na harmonia de sua sonoridade, pois, além disso, abordam também em suas letras assuntos que passeiam sobre situações cotidianas, críticas sociais, política e relatos de experiências pessoais de seus integrantes, como, por exemplo, o lado obscuro do ser humano, vulnerabilidades e revoltas.
“Failed Attempt To Do Something Good”, que contém as faixas “The Witch Has Saw”, “Bizarre Love Story” e “Anymore” numa espécie de história de protesto, foi gravado, mixado e masterizado no Digi Studio, em Blumenau/SC, e produzido pela própria banda junto ao produtor Victor Nunes.
O primeiro single extraído desse lançamento foi “The Witch Has Saw”, lançado em outubro de 2022 como videoclipe animado a cargo de Gustavo Felipe, de apenas 12 anos de idade, expert em animações e fã da banda, no canal oficial da Morning Storm no Youtube.
Assista “The Witch Has Saw” clicando aqui.
Edição e Animação por Gustavo Felipe (Canal Detetive Batata).
“Esse novo EP, em termos de sonoridade, é um pouco diferente de como fizemos no primeiro, pois entramos em estúdio mais focados em compor e gravar três faixas para um lançamento completo, e não espaçadas para serem lançadas como singles independentes. Inclusive participamos mais ativamente na produção junto ao Victor Nunes, onde estudamos juntos todos os tipos de som que cada um de nós queríamos para nossos instrumentos”, comentou Guilherme Pino.
“Após encontrarmos nossos timbres, fizemos poucos experimentos, pois queríamos manter nossa sonoridade mais voltada ao Stoner e sem perder o punch em relação ao nosso primeiro EP., tudo isso expondo ainda mais nossas influências como músicos. A ajuda fabulosa de nosso produtor Victor foi de extrema importância, pois ele conseguiu jogar todas nossas ideias de sonoridade para a parte técnica, o que jamais conseguiríamos fazer sozinhos. Estamos bem contentes com o resultado, nossos timbres, a sujeira que conseguimos colocar nas músicas sem soar parecido com nenhuma outra banda do estilo, tudo realmente conspirou para que esse trabalho soasse honesto e para mim como fã, gostasse muito”, finalizou Rian Rau.